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''Foi realmente Ratzinger quem escreveu esse artigo? Havia necessidade disso?'' A opinião de Gian Franco Svidercoschi, decano dos vaticanistas italianos

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12 Abril 2019

Surge uma primeira pergunta, obrigatória, depois de ler as 18 páginas e meia que o papa emérito escreveu para uma publicação mensal alemã sobre "A Igreja e o escândalo dos abusos sexuais". E a pergunta está ligada obviamente às precárias condições de saúde, não só física, de Joseph Ratzinger: foi realmente Bento XVI o autor material do longuíssimo texto?

O comentário é do vaticanista italiano Gian Franco Svidercoschi, ex-vice-diretor do L’Osservatore Romano, publicado por Il Sismografo, 12-04-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

E, se alguém puder responder credivelmente que sim, então será preciso fazer uma segunda pergunta: mas por que ele fez isso? Por que não se limitou a transmitir esses “apontamentos” para o Papa Francisco? O fato de terem sido informados – assim foi dito – tanto o secretário de Estado, Parolin, quanto o próprio Francisco não atenua em nada a gravidade de um gesto que, vindo depois da cúpula sobre a pedofilia, será inevitavelmente interpretado como uma crítica às conclusões do encontro vaticano, senão até como um ataque a Francisco.

Além disso, percorrendo o escrito ratzingeriano, não há dentro dele uma única ideia nova, nem uma única proposta, sobre a tragédia que está abalando a comunidade católica.

A análise, por exemplo. As origens da pedofilia na Igreja são buscadas na revolução de 1968, na “cultura da transgressão”, assim como no “colapso da teologia moral católica”. E nenhuma palavra, pelo contrário, sobre a existência secular dessa chaga no corpo eclesial. Nem uma única palavra sobre aquele clericalismo que, como degeneração de uma autoridade, de um poder, foi e ainda é a causa primária do nascimento de padres pedófilos.

Elogia-se João Paulo II, em particular a sua encíclica sobre os temas morais, Veritatis splendor (com cuja redação, veja só!, o cardeal Ratzinger havia colaborado); mas depois se critica duramente o “garantismo” (entendido como garantia apenas dos direitos dos acusados) que, de acordo com o autor do texto, dominava nos anos 1980 (isto é, no tempo do papa polonês). Há um agradecimento final a Francisco, “por tudo que ele faz”; mas, depois, todo o texto parece querer rever as “cascas” da recente cúpula convocada pelo Papa Francisco.

Então, aqui e ali, alguns respingos polêmicos, alguns detalhes até os limites da decência. Os “clubes homossexuais” que se formaram em muitos seminários. A história de uma menina coroinha, que o vigário paroquial violava, dizendo-lhe: “Este é o meu corpo que é dado por vós”. Ou a afirmação sobre como, “não muito tempo atrás”, a pedofilia era “teorizada como totalmente justa”. Mas quando? Por quem?

E, por fim, os habituais lamentos ratzingerianos, temperados com um forte pessimismo: o fracasso da sociedade ocidental; as missas reduzidas a “gestos cerimoniais”; a Igreja percebida como “aparato político”; a perda progressiva da identidade católica...

Mas – e voltamos à interrogação inicial – será que foi justamente ele, Joseph Ratzinger, quem pensou e escreveu integralmente esse texto? Já não há confusão suficiente na Igreja de hoje, para criar mais desconcerto, outros motivos de desorientação?

* * *

Svidercoschi também é autor do livreto “Chiesa, liberati dal male. Lo scandalo di un credente di fronte alla pedofilia” [Igreja, liberta-te do mal. O escândalo de um crente diante da pedofilia] (Ed. Rubbettino).

O livro

Os padres pedófilos puderam contar com o silêncio, com a cumplicidade solidária e conivente de muitos coirmãos; ou, pior, de bispos que se limitaram a soluções cômodas. Mas, quando chegou à tona, entre os anos 1970 e 1980, a trágica história explodiu como um barril de pólvora. E, desde então, as explosões continuam, cada vez mais fortes, juntamente com a publicação de novas investigações, de novas denúncias.

Mas agora chega! Um crente, através deste pequeno livro, quer dar voz aos sentimentos – sofrimento, dor, mas também descontentamento, até raiva, sim, raiva – que sente a grande maioria do povo de Deus: os leigos, justamente.

“Foi – escreve o autor – um gravíssimo pecado coletivo da ‘classe’ clerical.” Com diferentes graus de responsabilidade, obviamente, mas um verdadeiro pecado, precisamente no sentido do vocábulo religioso: por todas as violências cometidas, pelos silêncios demais sobre essas violências, pela extensão horripilante da duração dessas violências e, sobretudo, pelo fato de que as primeiras e únicas vítimas verdadeiras dessas violências, as crianças, sempre vieram – muito pouco evangelicamente – em segundo lugar.

Os últimos papas mostraram coragem, tomaram decisões, começando pela “tolerância zero” e pela Comissão vaticana para os menores. No entanto, deve-se dizer muito honestamente, houve até agora palavras demais e, em vez disso, poucos fatos. E agora, portanto, os fatos são necessários. Reformando toda a estrutura dos seminários, a preparação dos candidatos ao sacerdócio, em todos os níveis, em todos os campos, incluindo o da sexualidade.

É por isso que será preciso moldar um novo modelo de sacerdote, desvinculando-o daquela sacralização do poder que traz sobre si e o torna (ou o faz sentir) onipotente (com as consequências infames que conhecemos). Só assim será possível extirpar nas raízes a má planta do clericalismo, do novo clericalismo, e iniciar corajosamente uma grande obra: uma refundação evangélica da Igreja Católica.

Gian Franco Svidercoschi, jornalista e escritor, relatou os grandes eventos da Igreja Católica, do Concílio Vaticano II até a alternância de sete pontífices. Foi vice-diretor do L’Osservatore Romano e colaborou com João Paulo II na elaboração de “Dom e Mistério”. Escreveu cerca de 20 livros, incluindo “Carta a um amigo judeu”, traduzido para vinte línguas e, com o cardeal Stanislaw Dziwisz, “Una vita con Karol” [Uma vida com Karol] e “Ho vissuto con un santo” [Vivi com um santo]. Também foi roteirista de dois filmes sobre o Papa Wojtyla. Pela editora Rubbettino, publicou “Un papa che divide?” [Um papa que divide?] (2018).

Leia mais

  • Carta de Bento XVI sobre a crise dos abusos sexuais é um texto lamentável
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