Desigualdades deixam o Brasil mais vulnerável a epidemias como a do coronavírus

Mais Lidos

  • Milhares de pessoas foram resgatadas de trabalho escravo contemporâneo em 2023 no Brasil. Entrevista com Frei Xavier Plassat

    LER MAIS
  • Um histórico encontro de oração entre protestantes, ortodoxos e católicos na Roma papal

    LER MAIS
  • Polícias do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco cometeram 331 chacinas em sete anos

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

21 Março 2020

Crise global de saúde e suas consequências econômicas no mundo e no Brasil colocam em risco a imensa maioria da população brasileira. Por isso, para a Oxfam Brasil, momento pede fortalecimento do SUS e revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos).

A reportagem é de Regina Terraz, publicada por EcoDebate, 20-03-2020.

Em meio à crise global causada pela pandemia do coronavírus (covid-19), as desigualdades brasileiras ficam ainda mais evidentes. E os mais afetados, como sempre, são os mais pobres.

“Os motivos são diversos e complementares. Metade da população brasileira vive com uma renda média de cerca de R$ 400,00, em condições precárias de moradia, muitas delas sem saneamento básico, como esgoto e água tratada. Além disso, temos a informalidade de milhões de pessoas, sem nenhuma garantia trabalhista, e um alto índice de desemprego. Sem falar na baixa qualidade do transporte público nos grandes centros urbanos. Ou seja, temos uma combinação de fatores que, alimentada por um vírus como o covid-19, é como uma bomba relógio para milhões de pessoas”, diz Kátia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.

O SUS, diz Katia, é um dos grandes trunfos do Brasil para esse momento de pandemia, mesmo com os desafios que o sistema apresenta.

“Não podemos continuar tirando dinheiro da saúde. A Emenda Constitucional 95 (chamada de Teto de Gastos) foi aprovada em 2016 e congelou os investimentos públicos em setores como saúde e educação por. Em 2019, por conta da medida, a saúde deixou de receber cerca de R$ 9 bilhões.”

“Hoje, 75% da população depende do SUS. Ele tem enorme importância. Embora tenha problemas, é uma rede bem estruturada, que garante condições mínimas de acesso à saúde para a população de baixa renda. É uma referência mundial. Não há saída para o controle do surto do covid-19 no Brasil fora da saúde pública.”

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Desigualdades deixam o Brasil mais vulnerável a epidemias como a do coronavírus - Instituto Humanitas Unisinos - IHU