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“Leão XIV não se oporá a Trump. Mas sua eleição certifica o declínio do soft power dos EUA”. Entrevista com Yascha Mounk

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16 Mai 2025

Que se chame Francisco ou Leão, o papa é o papa: e puxá-lo pela manga não mudará o destino da política. Muito menos da esquerda. Como estudioso da crise da democracia liberal, Yascha Mounk vê Leão XIV como um experimento, um compromisso entre o norte e o sul do mundo.

Com todo o respeito tanto do trumpismo quanto daqueles que o alistam entre seus inimigos.

A entrevista é de Francesca Paci, publicada por La Stampa, 14-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Que língua o Papa fala na era dos populismos? Bergoglio, com seus 10 milhões de seguidores no Instagram e quase 20 no X, parecia muito à vontade com a nova comunicação de massa. Leão XIV manterá as contas. Você acha que a dimensão pop, hoje, pode ser o impulso extra da religião em comparação com a política?

O que é recompensado nas mídias sociais e no novo ambiente midiático é a autenticidade. É por isso que muitos políticos apesar de tentar falar a língua dos jovens por meio de memes fracassam: soam afetados, fingem estar à vontade, mas, em vez disso, passam a impressão de constrangimento. Bergoglio era Bergoglio, não se preocupava em ser interpretado e funcionava. É a grande chance da Igreja, que, goste-se ou não, continua sendo ela mesma. A questão não é a modernidade, mas a autenticidade: penso na Rainha da Inglaterra e em Bernie Sanders, ambos, como o Papa anterior e, aparentemente, o atual, populares apesar de não serem nativos digitais, por serem autênticos, imutados.

Bergoglio foi o Papa do Sul global, talvez também por isso tenha desagradado a muitos católicos, mas, apesar de ter chamado os médicos que praticam abortos de "sicários", seduziu ateus e laicos. Você acha que o chefe da Igreja de Roma possa liderar o progressismo contra as direitas?

A iniciativa política não é tarefa da Igreja. É claro que, como o catolicismo tem entre seus valores éticos a igualdade entre os homens, enquanto uma parte da direita populista caminha na direção oposta, o Papa expressará sua opinião: Bergoglio repetia que os migrantes devem ser tratados com dignidade e Leão XIV fará o mesmo, assim como já respondeu a J.D. Vance sobre a suposta prevalência do amor familiar segundo Santo Agostinho. Mas isso não significa que a Igreja deva dar o tom em relação à imigração e à gestão de fronteiras; ética é uma coisa, política é outra. O Cardeal Prevost pode ser um meio-termo interessante, um pontífice filho do norte global, mas criado no sul global.

Mais de esquerda, então?

Eu diria que ele é uma figura não definida no plano político. Ratzinger era claramente conservador, Bergoglio era um progressista, Leão parece um meio-termo. Ele poderia se revelar mais tarde ou confirmar que reconcilia duas almas, pois compreende a perspectiva conservadora do catolicismo EUA, mas também a dos pobres do Peru. Por outro lado, a diferença entre norte e sul não coincide necessariamente com aquela entre direita e esquerda. Hoje, a Igreja está crescendo principalmente na África Subsaariana, mas isso não a torna mais progressista, por exemplo, em relação aos homossexuais.

Será que foi o declínio, real ou percebido, do poder estadunidense que abriu as portas para um Papa nascido nos Estados Unidos?

Embora a lógica do Conclave seja desconhecida, trata-se de uma hipótese convincente. Quando os Estados Unidos eram a potência mundial absoluta nos planos econômico e militar, havia uma resistência em entregar-lhes a liderança do catolicismo. Talvez sim, para um Papa estadunidense, era necessário o declínio estadunidense. É claro que é um declínio relativo; nos últimos 25 anos, os Estados Unidos caíram menos que a Europa em termos de PIB e mantêm a supremacia militar. No entanto, especialmente com Trump, perderam a liderança do mundo livre, sua rede de alianças e influências. No plano do soft power, o declínio estadunidense é real.

Poderia Leão XIV representar para Trump o desafio posto ao Kremlin por João Paulo II e depois vencido?

Acredito que não. O comunismo era uma filosofia antirreligiosa e anticatólica que discriminava os crentes a ponto de cimentar a resistência em torno de Wojtyla. Nos Estados Unidos é diferente, os católicos não são discriminados e, aliás, são os mais prováveis eleitores de Trump. Podemos esperar que Leão XIV intervenha na dignidade dos refugiados, mas não acredito que fará oposição ao trumpismo.

Circula um vídeo de 2022 no qual o então Cardeal Prevost define a guerra na Ucrânia como "uma agressão imperialista russa", com tons muito diferentes de Bergoglio, que além disso, mobilizado pela paz, teria sugerido que Kiev hasteasse a bandeira branca. Há dois dias, o telefonema com Zelensky. Putin deveria estar preocupado?

Não, eu diria que os compatriotas de Putin não são muito religiosos e a Igreja em Moscou está completamente alinhada com o Kremlin. O Papa não terá muito impacto sobre a opinião pública russa. Poderia fazê-lo a oeste, nos países tentados pelo compromisso com Putin, que terão que levar em conta suas palavras claras e justas.

Como ele abordará a questão palestina, tão cara a Francisco a ponto de lhe atrair a hostilidade de Israel?

Não sei como ele falará, comparado a Bergoglio. Mas, tendo estudado na universidade nos Estados Unidos, Leão está familiarizado com o judaísmo e domina as dinâmicas inter-religiosas.

Por que os jovens estão retornando à religião no Ocidente?

É muito cedo para dizer se essa tendência se confirmará. Mas o despertar religioso me faz pensar na revolução digital: no início, a internet parecia ser o meio para aproximar pessoas distantes e diferentes, mas na realidade acaba aproximando os semelhantes e favorecer o identitarismo. Além disso, ao prender as pessoas em suas casas com os chats online, os smartphones e as mídias sociais reacenderam a necessidade de comunidade, e a religião, propondo encontros reais como a missa, intercepta esse pedido melhor do que a política.

No ensaio Il Grande Sperimento (Feltrinelli), defende que o desafio existencial da democracia é evoluir para uma forma inclusiva na qual as identidades contam menos. No entanto, a popularidade do Conclave fotografa a necessidade de orientação. Por mais progressista que o Papa possa ser, estamos no ponto de virada do Iluminismo?

Se assim fosse, não dependeria do Papa, pelo contrário: os pontífices parecem-me autoridades religiosas que por vezes baseiam os seus princípios no Iluminismo, que mantêm as luzes acesas...

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