A neve de Lviv

Foto: Simone Infanger | Unsplash

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06 Abril 2022

 

"Que de Jesus Cristo em diante, de São Francisco em diante, de Gandhi em diante, de Martin Luther King em diante, do espírito de Assis em diante, do Papa Francisco em diante, não há outra palavra com a qual se possa escrever uma nova história senão aquela da não-violência. Caso contrário, a paz assinada pelos poderosos será tréguas de cinzas que escondem a dor e a morte".

 

O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 05-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Não se tratava da magia encantada dos flocos de neve, mas quase de um gesto de piedade. Estes dias que nos permitiram ultrapassar a fronteira da normalidade para tocar os dramas da guerra, confirmaram que a vontade, o desejo, o anseio das pessoas é para uma normalidade a ser recuperada sem sirenes que perfuram os ruídos cotidianos, sem corridas em direção aos abrigos, sem o aumento dos batimentos no peito.

 

"Pare a guerra - vamos fazer a paz" é uma ação normal entre irmãos e irmãs: nenhum gesto demonstrativo, nenhum delírio. Simplesmente o desejo de abraços que atravessem fronteiras e de gestos de paz. Um sinal. Mais uma vez um sinal que indica uma direção e que diga que é possível que os povos assumam seu destino desobedecendo a lógica da guerra e que a paz é construída sem armas.

 

Que de Jesus Cristo em diante, de São Francisco em diante, de Gandhi em diante, de Martin Luther King em diante, do espírito de Assis em diante, do Papa Francisco em diante, não há outra palavra com a qual se possa escrever uma nova história senão aquela da não-violência. Caso contrário, a paz assinada pelos poderosos será tréguas de cinzas que escondem a dor e a morte. E fogo. Melhor a neve que deixamos para trás como uma profecia da humanidade que cobre tudo para fazer renascer.

 

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