Nicarágua. Cardeal Brenes denuncia que a Igreja Católica é perseguida por Ortega

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24 Julho 2018

"Creio na Igreja que é santa, católica, apostólica e perseguida, porque vemos no Iraque que está sendo perseguida, na Índia creio que também. É parte da Igreja ter sido sempre perseguida. Nós não estaremos alheios", afirma o cardeal Leopoldo Brenes.

A reportagem foi publicada por Religion Digital, em 23-07-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O cardeal Leopoldo Brenes afirmou no domingo, 22-07, que a Igreja Católica é perseguida pelo regime de Daniel Ortega na Nicarágua, um país afetada por uma crise que deixou entre 277 e 351 mortes, desde o último mês de abril, que se estende, igual aos protestos, pese a violenta repressão.

Brenes reconheceu a perseguição que sofre a Igreja Católica na Nicarágua, onde seus templos serviram de refúgio a manifestantes que escapam dos ataques armados do governo local, enquanto em todas as igrejas da América Latina se orou ontem pela no país.

“Creio na Igreja que é santa, católica, apostólica e perseguida, porque vemos no Iraque, está sendo perseguida, na Índia creio que também. É parte da Igreja, sempre ter sido perseguida. Nós não vamos estar alheios”, respondeu Brenes ao ser consultado por jornalistas.

Mais de 500 celebrações eucarísticas na América Latina e uma quantidade não especificada na Europa foram dedicadas à Nicarágua, para que se supere logo a crise, a petição do Conselho Episcopal Latinoamericano (CELAM), segundo disse o cardeal nicaraguense.

A Igreja Católica, seguida por 58,5% da população nicaraguense, sofreu profanações em ao menos 7 templos desde que, em junho, o Episcopado pediu a Ortega para antecipar as eleições de 2021 para março de 2019, para acabar com a crise.

Posteriormente, um grupo de simpatizantes de Ortega, invadiu um templo e agrediu Brenes e o núncio apostólico, Stanislaw Waldemar Sommertag, e feriu o bispo Silvio Báez, assim como os sacerdotes Miguel Mántica e Edwin Román.

Ontem, pela primeira vez, o clero decidiu excluir a prefeitura de Manágua, no poder do partido governista Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), da maior festa de padroeiros da Nicarágua, em honra a Santo Domingo de Guzmán, que se celebram de 1 a 10 de agosto, e que em média atraem 500 mil pessoas. Brenes também anunciou que na segunda, o episcopado analisaria se continua como mediador do diálogo.

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