Nicarágua. Provincial dos jesuítas renova chamada para solução pacífica da crise

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15 Junho 2018

Em meio à tensão e violência na Nicarágua, o provincial dos jesuítas na América Central publicou nova instrução advogando para uma solução pacífica à crise política e exigindo respeito a todos os nicaraguenses.

A reportagem é publicada por La Croix International, 14-06-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

"Nossas convicções humanas, éticas e cristãs nos exigem a compartilhar, apoiar e defender o meio pacífico para resolver o conflito. Estamos ainda no tempo para tentar e evitar mais radicalismo, mais derramamento de sangue e mais dor", escreveu o padre provincial Rolando Alvarado.

Quem quer paz não faça guerra, aqueles que não querem violência, não agridam, nem abusar ou intimidem, disse ele em uma declaração.

"A Nicarágua está passando por uma crise política grave e crescente. Um efeito secundário desta crise é o desejo unânime o firme compromisso da população, que está reivindicando a democracia, a liberdade e a justiça”, disse ele.

Mais de 100 nicaraguenses já perderam suas vidas no último mês apenas por apoiar uma demanda constitucional e ética, disse.

Ele também afirmou que a integridade física e a vida do padre José Alberto Idiáquez, SJ, reitor da Universidade Centro-Americana da Nicarágua, está em grande perigo.

Padre Idiáquez foi ameaçado devido seu envolvimento na Round Table for the Dialogue (Mesa Redonda para o Diálogo), convocado pela Conferência Episcopal. O padre se posicionou ao lado dos alunos e na defesa os direitos humanos daqueles que estão pacifica e legitimamente reivindicando seus direitos constitucionais, disse ele.

Grupos de direitos humanos disseram que a maioria das vítimas eram estudantes universitários que estavam irritados por uma controversa lei do presidente Daniel Ortega, assinada em abril e depois revogada. Apesar disso, pedidos para sua demissão têm aumentado.

Os jesuítas, presentes no país desde 1916, se juntaram a este clamor público. Anteriormente, os jesuítas da América Central solicitaram um diálogo nacional que "pacificamente conduzirá no sentido do desenvolvimento integral e à justiça social e ambiental."

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