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03 Julho 2018

'O Pavilhão dos Padres', do jornalista Guillaume Zeller, fala sobre o campo de Dachau, onde sacerdotes católicos foram exterminados pelos nazistas.

A reportagem é de José Maria Mayrink, publicada por O Estado de S. Paulo, 01-07-2018.

Primeiro a ser inaugurado e um dos últimos a ser fechado, o campo de concentração de Dachau, a 17 quilômetros a noroeste de Munique, na Baviera, foi um dos mais terríveis laboratórios de tortura e morte do nazismo de Adolf Hitler. Em 12 anos de funcionamento, entre 22 de março de 1933 e 29 de abril de 1945, abrigou milhares de prisioneiros políticos da Alemanha e de países ocupados.

Opositores ao regime, combatentes da resistência, religiosos de vários credos, comunistas, homossexuais, deficientes e judeus superlotaram os 30 pavilhões erguidos em uma antiga fábrica de munição, para se tornarem modelo de outros centros de detenção. Heinrich Himmler fez ali um estágio, antes de se tornar o poderoso e cruel executor da política racial nazista. Também passaram por lá outros líderes do projeto de extermínio, como Adolf Eichmann e Rudolf Hoss.

A partir de 1938, começaram a chegar a Dachau os primeiros sacerdotes católicos. Do total de 2.720 enviados para o campo, 1.034 foram assassinados até 1945, no fim da 2.ª Guerra Mundial. Desembarcaram sucessivamente padres vindos da Áustria, de outras cidades da Alemanha, da antiga Checoslováquia, da França e de outros países, principalmente da Polônia. É a história desses prisioneiros que o jornalista Guillaume Zeller conta no livro O Pavilhão dos Padres, publicado em 2015 em Paris e lançado agora no Brasil pela editora Contexto. Zeller é diretor do Canal+, rede de televisão francesa, e autor do livro Oran, 5 Juillet 1962, sobre a guerra na Argélia.

É um relato preciso, com nomes, datas, depoimentos e descrições dos sofrimentos impostos aos prisioneiros. Dois deles, Pierre Metzger e Gérard Pierré, sobreviventes do pavilhão 26, onde se concentravam os sacerdotes, encabeçam a lista de agradecimentos do autor às pessoas que colaboram para a edição de O Pavilhão dos Padres. Além transcrever depoimentos sobre o horror de Dachau com chocante realismo, Zeller faz uma análise das relações da Igreja Católica com o nazismo, desde antes de Hitler conquistar o controle do partido e da Alemanha, em 5 de março de 1933. Os bispos alemães apoiaram o regime de início, mas mudaram de posição ao avaliar os riscos de sua ideologia.

O Vaticano assinou uma concordata com a Alemanha, quatro meses depois, com a pretensão de evitar um endurecimento do governo nazista. A Igreja recebeu garantias de respeito e liberdade, desde que renunciasse a qualquer atividade política.

O secretário de Estado da Santa Sé era na época o cardeal Eugênio Pacelli, que havia sido núncio apostólico na Baviera e, depois, em Berlim. O futuro papa Pio XII foi muito recriminado por isso e seu processo de beatificação parece estar emperrado no Vaticano por causa de sua posição tachada de germanófila. A seu favor, pesa o fato de ter redigido em 1937 grande parte da encíclica Mit Brennender Sorge (Com profunda preocupação), do papa Pio XI, contra o nazismo.

Sacerdotes foram presos e torturados por terem protegido judeus. Na Noite dos Cristais, quando os nazistas invadiram residências e depredaram lojas de judeus, padre Bernhard Lichtenberg declarou na igreja Santa Edwiges de Berlim: “Lá fora, a sinagoga está ardendo, mas também é uma casa de Deus.” Detido em outubro de 1941, morreu em 5 de novembro de 1943, durante sua transferência para Dachau. Em 1994, foi reconhecido “Justo entre as Nações” pelo memorial de Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém.

Na Itália, invadida pelos alemães em julho de 1943, após a derrota do fascismo de Mussolini, 28 padres foram deportados. O frade dominicano Giuseppe Girotti foi mandado para Dachau, onde morreu, por ter protegido judeus, fornecendo-lhes documentos falsos e esconderijos. Também foi considerado “Justo entre as Nações” em Israel e seu decreto de beatificação foi assinado pelo papa Francisco em março de 2013. A Congregação para as Causas dos Santos estuda vários casos de beatificação e canonização de religiosos do campo de Dachau. Alguns deles poderiam canonizados e juntar-se ao polonês São Maximiliano Kolbe e à alemã Santa Edith Stein, judia convertida, mártires do campo de Aushwitz, na Polônia.

Leia mais

  • Hannah Arendt, Simone Weil e Edith Stein. Três mulheres que marcaram o século XXI. Revista IHU On-Line, N° 168
  • A Empatia em Edith Stein. O artigo é de Renaldo Elesbão de Almeida. cadernos IHU ideias, N° 48
  • "Mais de 2.500 padres e seminaristas católicos foram deportados para Dachau". Entrevista com Guillaume Zeller
  • Um jesuíta em Dachau
  • Beatificação do padre Giuseppe Girotti: morto no campo de concentração de Dachau por ter ajudado os judeus
  • Memória dos mártires do campo de concentração de Dachau
  • Quando os nazistas disseram: "Deus está conosco"
  • Martin Adolf Bormann, o afilhado de Hitler que se tornou sacerdote
  • Jean Kammerer e o pavilhão de sacerdotes no campo de Dachau. Um admirável exemplo de espiritualidade e secularidade
  • 'Comi cascas de batata do lixo e me cobri com cadáveres para não morrer', diz sobrevivente do Holocausto
  • Quando Hitler se apaixonou pelas leis estadunidenses. Artigo de Siegmund Ginzberg
  • Giuseppe Girotti, o Justo que se torna Santo
  • "Reconciliação agora", Meris pede perdão pelo pai militante da resistência que matou o seminarista
  • Em 9 de agosto morria Edith Stein. No final restará apenas o grande amor

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