• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

"Mais de 2.500 padres e seminaristas católicos foram deportados para Dachau". Entrevista com Guillaume Zeller

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Especialistas internacionais e nacionais – Andrea Grillo, Maria Cristina Furtado, Faustino Teixeira, Ivone Gebara e Alzirinha Souza – apresentam suas primeiras impressões após a eleição de Robert Francis Prevost, o primeiro papa estadunidense da Igreja

    Papa Leão XIV. Desafios e expectativas. Algumas análises

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: André | 30 Janeiro 2015

Guillaume Zeller é jornalista e redator-chefe de DirectMatin.fr. Ele também foi responsável de pesquisa no Serviço Histórico do Exército. Seu novo livro La Baraque des prêtres, Dachau, 1938-1945, acaba de ser publicado pela Éditions Tallandier.

 
Fonte: http://bit.ly/1wzjrwn  

A entrevista é de Guillaume Perrault e publicada no jornal francês Le Figaro, 27-01-2015. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Como explicar o número de padres, seminaristas e monges deportados para Dachau?

De 1938 a 1945, 2.579 padres, seminaristas e monges católicos foram deportados pelos nazistas, bem como cerca de 141 pastores protestantes e sacerdotes ortodoxos. Tratando-se de católicos, o Vaticano é impotente para impedir a sua deportação. A Santa Sé consegue apenas que sejam agrupados em Dachau. Esses homens de Igreja vêm de toda a Europa: Alemanha, Áustria, Tchecoslováquia, Polônia, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França ou ainda da Itália.

Eles não estão presos como padres católicos stricto sensu, mas por diferentes razões. Os alemães pagam muitas vezes o preço por sua oposição ao programa de eutanásia hitlerista, o Plano T4. Os padres poloneses são considerados como elites eslavas pelos nazistas e figuram entre os seus alvos, como testemunham os relatórios enviados por Heydrich sobre as prisões efetuadas pelos Einsatzgruppen na Polônia, em 1940. Os padres franceses, por sua vez – eles são 156 em Dachau –, são deportados por causa da sua participação ativa na resistência interna.

Como se organiza a resistência moral e espiritual dos padres e seminaristas deportado para esse campo?

Os religiosos de Dachau conhecem os mesmos sofrimentos que os seus camaradas leigos. Dos 2.720 religiosos, 1.034 – dos quais 868 são poloneses – morrem no campo até a sua libertação. Mas eles conseguem, no seu conjunto, conservar uma surpreendente dignidade, enquanto tudo é feito pela SS, apoiada pelos kapos, para desumanizar e degradar prisioneiros. Primo Levi, ainda ateu, observou em É isto um homem? a notável obrigação intelectual e moral de rabinos deportados para Auschwitz. Se as circunstâncias são diferentes, a situação é comparável com os padres de Dachau. Esses clérigos se esforçam para manter as virtudes da fé, esperança e caridade. A oração, os sacramentos, a ajuda concedida aos doentes e moribundos, a organização de formações teológicas ou pastorais clandestinas e a reconstrução da hierarquia eclesial são uma estrutura que lhes permite manter a sua humanidade. O precedente das perseguições da Igreja nos primeiros séculos do cristianismo também está presente em suas mentes e corações.

Seu livro está cheio de histórias individuais chocantes...

A perversidade da obra concentracionista reside principalmente no fato de que os SS jogavam os prisioneiros uns contra os outros. O pior inimigo do deportado acaba sendo, muitas vezes, o próprio deportado. No entanto, a grande maioria dos padres de Dachau não cede a este mecanismo. Em vez disso, os episódios heróicos são abundantes. Durante o inverno de 1944-1945, os deportados são dizimados por uma epidemia de tifo. Enquanto a SS e os kapos fogem dos pavilhões contaminados, dezenas de padres expõem-se consciente e voluntariamente à doença para cuidar e consolar os moribundos. Alguns acabam morrendo.

Um outro episódio: a ordenação clandestina de um seminarista alemão às portas da morte, Karl Leisner, por um bispo francês, dom Gabriel Piguet, bispo de Clermont-Ferrand, deportado para Dachau por seu apoio ao alojamento de judeus, e que hoje faz parte dos Justos do Yad Vashem. A ordenação clandestina desse jovem seminarista alemão condenado à morte, única na história da Igreja, foi celebrada em uma autêntica capela, alojada em um dos pavilhões reservados aos religiosos. Por decisão de João Paulo II, de Bento XVI e de Francisco, 56 clérigos mortos em Dachau foram beatificados após o processo que confirmou a prática das virtudes naturais e cristãs, de maneira exemplar ou heróica. E o campo de Dachau continua a ser o maior cemitério de padres católicos do mundo.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados