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No Shabat, fiquem meditando. Artigo de Susanna Fresko

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14 Março 2024

"É isso que, até num laboratório como o que será proposto por ocasião do Soul festival de espiritualidade de Milão, “As maravilhas do Shabat”, as pessoas que em outras oportunidades participaram sempre me retornaram. Pessoas estranhas ao Judaísmo, desconhecedoras da tradição, ao experimentar pelo menos um gostinho dessa prática, com espírito laico, souberam captar o sentido profundo, a ponto de interceptar os núcleos fundadores por meio da experiência, antes mesmo de compartilhar com elas seus conteúdos e princípios", escreve Susanna Fresko, filósofa italiana, em artigo publicado por Il Sore 24 Ore, 10-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“O que pode haver de tão luminoso num dia? O que haver de tão precioso a ponto de fascinar os corações? A razão é que o sétimo dia é uma mina na qual se pode encontrar o metal precioso do espírito com o qual construir o palácio no tempo, uma dimensão na qual o humano se sente à vontade com o divino" - A. J. Heschel, O Shabat

Aerejar (os grãos)” é uma das 39 “ações” ou, melhor, melakhot (um termo intraduzível, que significa “trabalho pensado”, não relacionado com o conceito de esforço) das quais é preciso se abster durante o Shabat.

A lista desses melakhot é muito bizarra à primeira vista, quase poderia lembrar a famosa lista extraída da antiga enciclopédia chinesa sobre a qual, com profunda ironia, Borges escreveu, abalando desde as bases as nossas vãs pretensões de compreensão e classificação da realidade.

Observar essa lista de melakhot, abstendo-se de cada um deles, abala os alicerces da nossa vida cotidiana. Mas não por sua estranheza, muito pelo contrário: os abala porque, olhando bem, se entendido de um ponto de vista simbólico, toca profundamente cada gesto nosso, cada um dos nossos hábitos, convidando-nos a uma suspensão dos afazeres cotidiano.

Para se aprofundar no sentido do Shabat na tradição judaica - tarefa difícil, um pouco como pensar descrever em poucas palavras o sentido de respirar para viver: o Shabat é de fato a pedra angular em torno da qual gira a existência de todo judeu praticante - devemos, em primeiro lugar, compreender que não é, como muitas vezes se acredita, “um dia de descanso” no sentido de abster-se do trabalho, mas, como escreve Isidor Grunfeld no seu famoso ensaio O Shabat. Guia para a compreensão e observância do Sábado, “as normas, únicas no seu tipo, da lei do Shabat servem para manter sempre em mente essa consideração muito prática: nos é impedido nesse dia de exercer o nosso característico poder humano de produzir e criar no mundo da matéria”.

Num movimento mimético em relação aos dias da criação – “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera" (Gênesis, 2,2-3) -, o que acontece fundamentalmente no sétimo dia, ou seja, durante o Shabat, é que "se deixa de lado toda obra" para dedicar o tempo - um dia inteiro, do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol (ou melhor: no início da noite com o aparecimento de três estrelas) do sábado – à escuta e à observação do sentido que todo esse trabalhar, toda essa ocupação contínua produz, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.

Sem ter que incomodar a fé em qualquer “Deus”, nem necessariamente ser judeus, acredito que a natureza revolucionária de uma prática milenar desse tipo possa resultar intuitivamente evidente para qualquer pessoa. Poderia ser definida como uma prática meditativa prolongada e constante, que requer - como qualquer prática que possa ser definida como tal – disciplina e rigor. O horizonte que descortina é maravilhoso: a oportunidade de parar e observar, ouvir as próprias trajetórias diárias e apreender novos significados, leva a ajustar a rota se necessário e, ao mesmo tempo, saborear o gosto de uma maior consciência de viver.

É isso que, até num laboratório como o que será proposto por ocasião do Soul festival de espiritualidade de Milão, “As maravilhas do Shabat”, as pessoas que em outras oportunidades participaram sempre me retornaram. Pessoas estranhas ao Judaísmo, desconhecedoras da tradição, ao experimentar pelo menos um gostinho dessa prática, com espírito laico, souberam captar o sentido profundo, a ponto de interceptar os núcleos fundadores por meio da experiência, antes mesmo de compartilhar com elas seus conteúdos e princípios.

Abster-se por um dia de um gesto que, de forma automática e irrefletida, realizamos em certos casos diariamente - por exemplo, "escrever" ou "cozinhar" ou "dar um nó" - torna-se uma oportunidade concreta para perceber o valor que aquele gesto tem para nós e quanto, ao tomá-lo como certo, perdemos completamente o contato e a percepção daquele mesmo valor.

O "metal precioso" a que Heschel se refere no início deste texto poderia entrar em contato, em profundidade, com a percepção do valor da vida em si, ao alcance de todo momento, mesmo no gesto mais simples e cotidiano. Uma oportunidade de verdadeira maravilha, o extraordinário no ordinário. Um valor contido no tempo, e não no espaço, um valor que pertence a todos os seres vivos: inestimável, por ser doado.

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