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Acordo Vaticano-China: bispos serão escolhidos pelos sacerdotes, mas é preciso a aprovação do Partido Comunista e do papa

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25 Setembro 2018

No rescaldo do histórico acordo entre Pequim e Vaticano sobre as nomeações episcopais, não se aplacam as polêmicas sobre a opacidade dos conteúdos, motivo de apreensão para boa parte da comunidade católica.

A reportagem é de Alessandra Colarizi, publicada por Il Fatto Quotidiano, 24-09-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na tarde de sábado, realizou-se em Pequim uma reunião entre Dom Antoine Camilleri, subsecretário para as Relações da Santa Sé com os Estados, e Wang Chao, vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular da China, respectivamente chefes das delegações vaticana e chinesa.

O encontro terminou com um vago entendimento sobre a escolha dos bispos chineses, até hoje o principal ponto de atrito para as relações entre o governo comunista e as autoridades vaticanas, que, desde os anos 1950, exercem o seu controle sobre duas Igrejas distintas, mais ou menos numericamente equivalentes: a “patriótica”, reconhecida por Pequim (com bispos próprios) e a “subterrânea”, próxima do Vaticano e obrigada a atuar na clandestinidade para escapar da repressão do governo, hostil a qualquer forma de partilha do poder.

De acordo com o Vatican Insider, o acordo – do qual não foi publicado o texto – é definido como “provisório”, “porque contempla um tempo de verificação – presumivelmente, pelo menos, de alguns anos – para experimentar in loco o funcionamento e os efeitos, de modo a modificar e a melhorar a sua codificação textual”.

Trata-se de um acordo “não político, mas pastoral”, esclarece a Santa Sé, desmentindo nas entrelinhas uma iminente ruptura das relações diplomáticas com Taiwan (estreitadas em 1951, após as perseguições na China continental comunista), mas sem fornecer os detalhes processuais para a realização das nomeações.

De acordo com rumores que vazaram na imprensa internacional durante as negociações, os bispos serão escolhidos por eleição dos representantes católicos da diocese (os sacerdotes, mais os representantes das irmãs e dos leigos) e aprovados pelas autoridades políticas chinesas, antes de serem submetidos à avaliação da Santa Sé para a aprovação decisiva. Mas parece não haver mais vestígios do poder de veto papal.

Entrevistado pelo New York Times no fim de semana, o arcebispo Claudio Maria Celli, diretamente envolvido nas negociações, limitou-se a assegurar “uma intervenção do Santo Padre” nas nomeações, esquivando-se do pedido de esclarecimento sobre o porte dos poderes nas mãos do chefe da Igreja Católica.

A reação chinesa foi igualmente econômica, sintetizada em um breve comunicado do Ministério das Relações Exteriores, no qual se menciona um “acordo temporário” que visa a facilitar a “melhoria das relações bilaterais”. Nenhum indício a mais na imprensa estatal, muitas vezes impulsionada pelas afirmações incendiárias do Global Times. O jornal paladino da política externa chinesa se limitou a relatar o comentário conciliatório de Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, sobre a marginalidade da oposição alinhada ao lado da comunidade católica, que tem no cardeal Joseph Zen, ex-arcebispo de Hong Kong, o seu porta-voz mais loquaz.

O que preocupa são, acima de tudo, as misteriosas premissas na base da assinatura, que incluem o reconhecimento pela Santa Sé de sete bispos nomeados por Pequim e anteriormente excomungados pela Igreja de Roma. O entendimento também preveria a substituição dos atuais representantes “ilegítimos” da Diocese de Shantou e Mindong por dois bispos escolhidos pelo governo chinês. Tudo isso enquanto permanece incerto o futuro dos 36 bispos ordenados com mandato papal e até hoje desconhecidos pelo governo chinês.

Logo após a assinatura do acordo, a Igreja Católica chinesa oficial – representada pela Associação Patriótica Católica Chinesa (CPCA) e pela Conferência Episcopal da Igreja Católica na China (BCCCC) – reafirmou o seu apoio ao Partido Comunista, prometendo gerir as atividades religiosas “de maneira independente, através de um processo de chinesização que se adapte a uma sociedade socialista”.

Uma mensagem que dificilmente ajudará a dissipar as preocupações desencadeadas pelas repetidas violações da liberdade religiosa sob a administração de Xi Jinping, responsável por uma recente pressão sobre todas as comunidades religiosas presentes do outro lado da Grande Muralha em nome de um processo de indigenização das religiões.

Seria, portanto, o início da total subjugação da Igreja às autoridades comunistas? Não para Francesco Sisci, sinólogo que entrevistou o Papa Francisco para o jornal Asia Times em 2016. De acordo com o que o especialista afirmou à agência SIR, com o acordo, pela primeira vez, “Pequim admitiu o âmbito religioso do papa na China”, uma concessão que, na era imperial, os missionários jesuítas nunca obtiveram.

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