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08 Junho 2021

 

Como demonstra Alternatives Économiques, os custos de fabricação das vacinas da Pfizer e da Moderna são muito mais baixos do que seu preço de venda, embora os laboratórios quase não tenham inovado ou assumido quaisquer riscos comerciais.

A reportagem é de Christian Chavagneux, publicada por Alternatives Économiques, 07-06-2021. A tradução é de André Langer.

Após a publicação de um primeiro artigo em 1º de junho sobre a economia das vacinas Covid-19, foram muitos os que nos questionaram sobre seu custo de produção.

Diante de uma pandemia mundial, dois fabricantes se destacam: a Pfizer-BioNTech e a Moderna, cujos produtos parecem ser os mais eficazes até o momento. Essas duas empresas estão se beneficiando de uma demanda global explosiva e em crescimento: para 2021, a Pfizer espera vendas de 26 bilhões de dólares e a Moderna de 18 bilhões.

Uma sorte inesperada que pode enriquecer essas empresas e seus dirigentes. A Forbes fez, assim, um inventário das 50 pessoas que a Covid transformou em bilionários: no topo da lista está Ugur Sahin, o fundador da BioNTech, com uma fortuna de 4,2 bilhões de dólares, seguido por Stéphane Bancel, o CEO da Moderna, com 4,1 bilhões, no mesmo nível que Yuan Liping, que recebeu uma participação de 24% na fabricante chinesa de vacinas Shenzhen Kangtai Biological Product após seu divórcio do presidente da empresa, Du Weimin, em 2020.

A Oxfam International, por sua vez, mergulhou nos dados corporativos: 5 bilhões de dólares em lucros para a Moderna e 4 bilhões para a Pfizer-BioNTech em 2020. Já tivemos anos mais difíceis! Os acionistas da Moderna terão que esperar um pouco mais para aproveitar, ao passo que os da Pfizer já receberam 8,44 bilhões em dividendos.

 

Anticorpos argumentativos

A questão essencial é, naturalmente, saber até que ponto esses lucros e fortunas são justificados. Três argumentos podem ser esgrimidos para defendê-los, mas dificilmente resistem ao exame.

1º argumento: “Esses lucros são a contrapartida da inovação”. No entanto, como já mostramos, as duas principais inovações que permitiram um desenvolvimento tão rápido de vacinas de RNA mensageiro vêm da pesquisa pública americana, não da pesquisa privada! Antes da pandemia, a Moderna lutava para traduzir sua pesquisa e desenvolvimento em algum produto. A maior parte dos custos da pesquisa básica, que abriu a possibilidade de vacinas estarem disponíveis, tem sido arcada pelo público. Pela patente do RNA mensageiro da Universidade da Pensilvânia, por exemplo, os laboratórios pagaram 75 milhões de dólares. Uma quantia ridícula!

2º argumento: “Esses lucros recompensam o risco”. Também neste caso a argumentação não se sustenta! As duas empresas receberam um enorme fluxo de dinheiro público, seja em ajudas diretas ou por meio de pré-encomendas de doses, o que eliminou o risco. Eram os Estados que, ao financiar os laboratórios, assumiam o risco de gastar dinheiro com quem não encontraria nada (Sanofi) ou vacinas menos eficazes (AstraZeneca, Jansen). O custo significativo de grandes ensaios clínicos foi, novamente, pago com dinheiro público.

3º argumento: “Esta é uma margem normal, mas existem grandes volumes”. Na verdade, quando é preciso vacinar quase 8 bilhões de pessoas, em duas doses, o volume é impressionante! Mas não tanto quanto a extravagante margem que as duas empresas atribuíram a si mesmas, como vemos quando entramos nos detalhes dos custos dessas vacinas.

 

Margens absurdas

Produzir uma vacina significa, em primeiro lugar, produzir a própria substância da vacina e depois disponibilizá-la (frascos, embalagens, controle de qualidade, etc.). O custo geral da vacina é para todas essas operações.

Engenheiros químicos do Imperial College London analisaram de perto o custo da produção da substância. Sem entrar em detalhes científicos, é bem fácil entender que depende da quantidade de RNA mensageiro contido na vacina. Os pesquisadores estimaram o custo de vacinas contendo de 12 a 100 microgramas (um milionésimo de grama) por dose. Resultado: entre 20 centavos e 2 dólares a dose.

Já sabemos que a vacina da Pfizer-BioNTech contém 30 microgramas e a vacina da Moderna, até agora, 100 microgramas. Ou seja, um custo de produção da substância de 61 centavos para a primeira e 2 dólares para a segunda.

Depois de produzida a dose, só falta fazer o controle da qualidade, colocar nos frascos, organizar a embalagem, etc. Sem mencionar o custo da mão de obra. Quanto custa tudo isso? O professor Nilay Shah, que dirige o departamento de engenharia química do Imperial College London, executou seus modelos para Alternatives Économiques: “Podemos estimar que a parte de preenchimento e finalização de uma vacina de RNA mensageiro custa 27 centavos o frasco de 10 doses”.

No final, uma vacina da Pfizer-BioNTech custa 90 centavos e uma vacina da Moderna sai por 2,30 dólares. Lembremos seu preço de venda ao público: entre 15 (Europa) e 20 dólares (Estados Unidos) para a primeira; 15 (Estados Unidos) e 19 dólares (Europa) para a segunda.

Mas por que parar de maneira tão boa? Após uma indiscrição do primeiro-ministro búlgaro Boyko Borissov à Euractiv, ficamos sabendo que, para os pedidos feitos este ano pela União Europeia, a Pfizer-BioNTech aumentou o preço de sua vacina para 24 dólares (19,50 euros). Em que indústria você pode se permitir pagar margens tão altas?

No mês passado, a especialista Gaëlle Krikorian, socióloga e consultora em questões de saúde, nos lembrou o quanto “o setor farmacêutico está, portanto, muito longe do capitalismo industrial. Seu objetivo não é permitir que o maior número possível de pessoas tenha acesso a um produto, mesmo que isso signifique vendê-lo a um preço baixo, mas identificar a parcela da população capaz de pagar um determinado preço por um produto, de forma a extrair as margens de lucro mais altas possível”.

E, obviamente, é ilimitado.

 

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