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China e Santa Sé. Como quebrar a confiança

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16 Fevereiro 2018

Sem dúvida inadvertidamente, o Cardeal Emérito Joseph Zen talvez não tenha sido bem exato no relato da história sobre a origem de uma polêmica recente envolvendo um acordo entre a China e a Santa Sé.

O comentário é de Francesco Sisci e Francesco Strazzari, publicado por La Croix International, 14-02-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A polêmica começou porque a Santa Sé concordou em fazer um ajustamento com dois bispos, reconhecidos pelo papa, e substituí-los por dois bispos nomeados por Pequim. O caso menos polêmico é o de Mindong. Aí, dois bispos foram nomeados pelos dois lados, e agora um (originalmente nomeado por Pequim) é o chefe e o outro (nomeado por Roma) é o auxiliar com direito à sucessão assim que o primeiro se aposentar ou for transferido para outro lugar.

O caso mais amplamente debatido é o de Shantou. Aqui, o cardeal disse que recebera uma carta com queixas do bispo local Dom Peter Zhuang, que estava sendo substituído por outro bispo escolhido por Pequim.

Certamente, Zhuang, de 85 anos, há tempos ultrapassou a idade de se aposentar, e as reportagens que circulam em Hong Kong não mencionam que Zhuang presidiu a Associação Patriótica Jiexi, mantida por Pequim, por décadas o arqui-inimigo de Roma, como escreve Gianni Valente no artigo publicado no sítio Vaticano Insider sob o título “Bishop Zhuang’s true Story: faithful to the Pope and “patriotic”. 

Além disso, a carta de Zhuang, a qual Zen levou ao papa, fora também recebida pelo representante vaticano em Honk Kong e daí mandada a Roma. Não está claro se a carta fora enviada ao representante e, depois, para o cardeal, ou vice-versa, ou ao mesmo tempo. No entanto, o ponto crucial é que, mesmo sem a intervenção do cardeal, a Santa Sé estava bem ciente da situação.

Todas estas discrepâncias certamente originaram-se na boa-fé. O que é motivo para surpresa e, quiçá, choque é que, depois de uma reunião confidencial com o papa no começo de janeiro, o cardeal decidiu passar à imprensa a sua versão das conversas havidas.

Isto não é costumeiro para encontros confidenciais com o papa e menos ainda para uma reunião entre o papa e um cardeal. As vestes vermelhas dos cardeais são simbólicas, porque eles juram proteger o papa mesmo com o seu próprio sangue. Discordâncias não são central aqui, o importante neste caso é que encontros confidenciais entre o papa e cardeais (ou bispos) deveriam manter-se assim: confidenciais.

A decisão de tornar público o conteúdo de uma reunião quebra a confiança entre o papa e um cardeal (ou bispo).

Aparentemente, o cardeal decidiu quebrar esta confiança para, mais adiante, pressionar contra um acordo pendente entre a Santa Sé e a China.

Discordâncias, evidentemente, não são o problema e são salutares até, mas não exatamente se o lado majoritário tenta voltar a maioria contra a sua própria vontade. Esta é a fórmula das ditaduras. Por definição, na Santa Sé majoritária é a posição do papa. Isto pode ser certo ou errado, mas é este o cerne da fé católica, pelo qual os protestantes romperam no século XVI.

É claro que talvez estejamos diante de um acordo excepcionalmente diferente: se o governo de Pequim for “maléfico”, como sustentam alguns em Hong Kong, este acordo será também maléfico.

Tendemos a crer, entretanto, que a Igreja possui uma inclinação a acordos desagradáveis com personagens desagradáveis; tudo começou com Jesus, que permitiu que os romanos o capturassem e o crucificassem, ao invés de liderar uma rebelião contrária, como teria desejado Judas Iscariotes. Por quê? Porque, conforme disse, “o meu reino não é deste mundo”.

Os infiéis podem ou não gostar dessa história; nós podemos achá-la ultrajante e oleaginosa, mas é isto o que constitui a Igreja. As pessoas não gostam? Elas são bem-vindas a criticá-la (como fazem), mas a Igreja fará o que acha melhor.

Os novos bispos nomeados por Pequim não são merecedores, ou possuem namoradas? Todo mundo peca. O papa os perdoou, e agora fica a cargo deles pecar novamente.

Para Pequim, tudo tem a ver com política, será? Sim, felizmente, pois se o governo não quisesse interferir em assuntos religiosos, não haveria acordo algum.

Os motivos do acordo com o Vaticano para a China? Muito simples: a Santa Sé é uma superpotência soft, e a China não pode ser grande sem laços com esta superpotência soft.

Mas então o cerne profundo da questão é o povo católico no país. Basicamente, todas as dioceses são castigadas por disputas entre grupos, e estes não são dois apenas (a igreja oficial x a igreja clandestina). Numa diocese, contamos cinco grupos em conflito (muito além da divisão simplista entre bons e maus).

Os católicos (que creem em perdão, misericórdia e unidade) não são tais se existem estas divisões, e nenhuma conversão pode ocorrer. Uma possível conversão será recrutada para dentro de uma facção. Mas a pessoa vai à igreja para buscar respostas espirituais, não para lutar a favor ou contra um grupo.

Portanto, ocorrem poucas ou nenhuma conversão, e a Igreja pode facilmente morrer, mesmo sem qualquer intervenção do governo chinês (que certamente não facilita as coisas).

A Igreja Católica crê que a questão não é de certo ou errado (esses eram os maquineístas, cristãos inspirados por crenças zoroastrianas). É que quando se debate com alguém, damos um passo atrás (damos a outra face, uns poderão dizer), mesmo se estivermos certos – especialmente se estamos certos –, porque quer-se manter e conservar na memória a unidade com a outra pessoa. Assim os bispos deveriam fazer o mesmo, pelo menos segundo a lógica católica.

Por favor, querido Cardeal, perdoai-nos e orai por nós.

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