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Contra a catástrofe, os deveres da comunidade internacional. Artigo de Luigi Ferrajoli

Idoso em fuga em Kharkiv, na Ucrânia | Foto: Vatican Media

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28 Março 2022

 

"A verdadeira ajuda à população ucraniana, bombardeada e massacrada há um mês, não é o envio de armas, que só tem o efeito de prolongar o conflito e os massacres, mas a participação das grandes potências ocidentais nas negociações, a começar pelos Estados Unidos". 

 

A opinião é do jurista italiano Luigi Ferrajoli, professor da Universidade de Roma Tre e ex-juiz de 1967 a 1975, em artigo publicado por Il Manifesto, 26-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini. 

 

Eis o artigo. 

 

Há uma grande hipocrisia na base das políticas do nosso governo e dos outros governos europeus e do debate público sobre a guerra de agressão da Rússia e sobre a solidariedade com a Ucrânia. Todo mundo sabe, mas todo mundo finge não saber, que por trás dessa guerra, da qual a Ucrânia é apenas uma vítima, o verdadeiro embate é entre a Rússia de Vladimir Putin e os países da OTAN. São, portanto, os Estados Unidos e as potências europeias que deveriam negociar a paz, ou pelo menos estar ao lado da Ucrânia nas negociações, em vez de deixá-la negociar sozinha com seu agressor.

 

Este seria o verdadeiro ato de solidariedade do Ocidente para com o povo ucraniano. A verdadeira ajuda à população ucraniana, bombardeada e massacrada há um mês, não é o envio de armas, que só tem o efeito de prolongar o conflito e os massacres, mas a participação das grandes potências ocidentais nas negociações, a começar pelos Estados Unidos.

 

Este seria o verdadeiro apoio à Ucrânia: a concretização da imediata cessação da agressão e, para tal, uma negociação com a Rússia que veja, ao lado da Ucrânia, os países membros da Aliança Atlântica, dotados de muito mais força e muito maior capacidade de pressão.

 

Insultos a Putin não servem para esses propósitos, que só correm o risco de tornar as negociações ainda mais difíceis, ou pior, tratando-se de um autocrata irresponsável, de provocá-lo e induzi-lo a ampliar o conflito, até fazê-lo precipitar em uma terceira guerra mundial nuclear.

 

Menos ainda serve - aliás, é combustível no fogo - a corrida armamentista dos estados europeus, do rearmamento da Alemanha até o aumento dos gastos militares até 2% do PIB decidido pela Itália e outros estados europeus: "loucos" os chamou o Papa Francisco, declarando-se "envergonhado" por eles. Pelo contrário, serve que as grandes potências - os Estados Unidos e a União Europeia em particular - enfrentem o perigo de um alargamento descontrolado da guerra e assumam a responsabilidade de fazer tudo para restaurar a paz o mais rapidamente possível.

 

Por esta razão, a sede apropriada para a negociação não deveria ser um local desconhecido na Bielorrússia, mas a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança da ONU. Por duas razões. Em primeiro lugar, porque as Nações Unidas são a organização que tem por finalidade institucional, conforme consta no art. 1 de seu estatuto, manter a paz e conseguir por meios pacíficos a solução de controvérsias internacionais. Em segundo lugar, porque no Conselho de Segurança sentam, como membros permanentes, todos os países com armas nucleares, exatamente as potências que têm a força e o poder para negociar a paz: Rússia, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e China.

 

A negociação ocorreria, assim, sob o olhar de toda a humanidade, dentro de uma instituição que tem como razão social a busca da paz e cujos órgãos, para tanto, bem poderiam ser convocados em sessão permanente até que consigam pôr um fim à guerra.

 

Poderia resultar não só o fim da agressão contra a Ucrânia, mas também uma séria reflexão sobre o perigo, nunca tão grave, do holocausto nuclear que paira sobre a humanidade e, portanto, a decisão racional de retomar o desarmamento atômico progressivo do mundo acordado em 1987 por Gorbachev e Reagan e interrompido por Trump em 2019.

 

A alternativa é a escalada da guerra, com o risco crescente de sua explosão em uma guerra nuclear. Mas mesmo além dessa perspectiva aterrorizante, a continuação desta guerra, além de produzir massacres e devastações na pobre Ucrânia, só poderá fazer crescer e estabilizar a lógica bélica do amigo/inimigo.

 

A decisão quase unânime do Parlamento italiano de aumentar quase o dobro as despesas militares, a terrível decisão alemã de financiar o seu rearmamento com 100 bilhões de euros, o projeto extremamente precipitado de criar um exército europeu, a opção do Presidente dos EUA Joe Biden de reforço militar da OTAN no lugar do confronto diplomático, o comprazimento geral pela "compactação" do Ocidente em armas alcançadas nesta lógica de guerra, o crescimento do ódio contra o povo russo e a informação gritada e sectária são todos sinais e passos de uma corrida louca rumo à catástrofe. É o triunfo da demagogia e da irresponsabilidade, cujo custo é pago hoje pelo povo ucraniano e amanhã, se a corrida não parar, por toda a humanidade e em particular pela Europa.

 

É uma ingênua ilusão pacifista ainda esperar por um despertar da razão das potências ocidentais, animado por um verdadeiro desejo de parar, no interesse de todos, a loucura desta guerra?

 

Leia mais

 

  • Pela paz, Nações Unidas devem convocar sessão pública e permanente sobre a Ucrânia. Artigo de Luigi Ferrajoli
  • Pentágono: “Putin está pronto para a ameaça nuclear se a guerra continuar”
  • Os celeiros são esvaziados e os arsenais lotados
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  • “Vocês estão loucos”: manifesto pacifista do Papa Francisco
  • Papa Francisco critica a Itália: “Gastar em armas é uma loucura”
  • Quem insulta os pacifistas se cala sobre o perigo nuclear. Artigo de Tomaso Montanari
  • A ameaça nuclear é mais real do que nunca?
  • Estados Unidos, o único vencedor da guerra? Uma leitura geopolítica. Artigo de Ricardo Petrella
  • As peças ferozes do mosaico. Um mundo de guerras e de silêncio
  • Não à guerra, mas as armas devem ser enviadas. Artigo de Vito Mancuso
  • Em pé, para construir a paz

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