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“Agora somos um País normal. A Igreja não é mais a guia sobre certas questões morais”

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26 Mai 2015

“É maravilhoso hoje sermos irlandeses, estamos orgulhosos”. Fintan O’Toole, escritor, historiador, ensaísta, um dos maiores intelectuais e observadores do País, não poderia estar mais feliz. “Os irlandeses fizeram uma declaração de intenções sobre aquilo que querem ser no mundo: uma sociedade aberta, tolerante, humana”. “Não estou surpreendido pelo resultado”, diz ele. “O que surpreende é a medida da vitória. Um dos aspectos mais significativos é que não houve uma grande divisão social ou geográfica, entre cidades e campo, como costumeiramente acontece nestes casos. Isto faz entender que há uma aceitação do tema que vai bem além da classe urbana médio-alta”. 

A entrevista foi publicada no jornal La Stampa, 24-05-2015. A tradução é de Alessandra Rizzo. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis a entrevista.

Como explica a mudança?

Não se pode ignorar que o declínio da Igreja Católica tenha contribuído muito. Hoje a maioria dos irlandeses não se faz mais conduzir pela Igreja sobre as questões morais. Isto tem muito a ver com o escândalo dos abusos sexuais. 

É por isso que a campanha da Igreja foi menos enfática do que no passado?

É verdade, têm estado atentos. A oposição era clara, mas a linguagem mensurada. De um lado, creio que muitos prelados estejam sinceramente insatisfeitos com o modo como a Igreja tratou os gays nos séculos; de outra, uma linha demasiado dura poderia ser contraproducente. Além disso, nas cúpulas sabiam que teriam perdido, tanto valia fazê-lo com graça. Mas, há também outros fatores que explicam o resultado. 

Por exemplo?

A sociedade irlandesa sempre foi íntima, é pequena, todos se conhecem. Isto tornou a Irlanda um lugar terrível para os gays, que intrometiam na vida uns dos outros, se faziam mexericos, e muitos escondiam a própria sexualidade. Mas hoje vemos o reverso da medalha. Os gays que tiveram confiança com amigos, vizinhos, são vistos como parte da família, do grupo. A intimidade, de força negativa se tornou positiva. 

O próximo passo será o aborto (hoje permitido somente em caso de risco de vida da mãe)?

Indubitavelmente o aborto voltará à agenda nos próximos quatro, cinco anos, provavelmente haverá outro referendum, ele é inevitável porque a situação atual não funciona. Quem quer que esteja no governo, após o voto de sexta-feira, terá consciência que a sociedade mudou. 

Que outros temas sociais há em agenda?

A Igreja controla uns 90% do sistema educativo. Até agora tem podido dizer que refletia o ponto de vista da absoluta maioria, mas hoje está claro que não é mais assim. Então a questão é agora: como conter a tradição religiosa – que deve ser respeitada, pois ninguém quer minar o direito das pessoas à própria religião – no interior de uma sociedade variegada, laica e pluralista?

Que mensagem parte de Dublin ao restante da Europa?

Quem se opõe à mudança sempre disse que aquela conversa do direito dos gays era o tema de uma elite. O referendum mostrou, no entanto, que não é assim. Voltaram a votar pessoas de todas as partes do mundo, se registraram jovens desiludidos da política. Este é um tema que revigora a democracia: não tem a ver somente com a Irlanda, ou com os gays, é o tema da igualdade que apaixona. Redefinimos a normalidade, é esta a mensagem do voto: aquilo que consideramos normal mudou no século vinte e um, e é tempo que os políticos acertem o passo.

Festejarà?

Certamente. Meu filho trabalha na Suíça, ele e sua garota voltaram para votar. Respira-se um sentimento de felicidade, sem amarguras ou triunfalismos. Muitas famílias se reuniram. Que ironia: os conservadores falam de ataque à família, mas para nós é uma grande celebração da família.


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