Jesuítas: "Nenhum de nós jamais sonhou ou desejou um papa jesuíta"

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28 Setembro 2016

"Nós temos um papa jesuíta e sentimos também uma sintonia espiritual e de perspectivas bastante forte naquilo que ele diz e propõe à Igreja. Mas vivemos isso com uma liberdade muito grande." Foi assim que o padre Federico Lombardi respondeu às perguntas dos jornalistas durante a coletiva de imprensa de apresentação da 36ª Congregação Geral, que se reunirá a partir do dia 2 de outubro para eleger o sucessor do padre Adolfo Nicolás, que apresentou a sua renúncia depois de completar 80 anos de idade.

A reportagem é do sítio do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 27-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Nenhum de nós jamais sonhou ou desejou um papa jesuíta", afirmou Lombardi, referindo-se ao quarto voto de fidelidade aos pontífices que caracteriza os seguidores da Companhia de Jesus: "O papa é o vigário de Cristo, e nós lhe pedimos quais são as orientações mais urgentes a serem seguidas".

"Acolhemos com muita alegria a eleição do Papa Francisco, mas sem sobrecarregar demais o fato de que ele é um papa jesuíta. A Companhia de Jesus trabalhou por mais de 400 anos e continuará também depois deste pontificado com o mesmo espírito, com a mesma afeição pelo vigário de Cristo. Em alguns anos, haverá outro: devemos ser capazes de seguir em frente também sem um papa jesuíta."

"Ter um papa jesuíta é significativo, é uma ocasião especial", acrescentou o padre Antonio Moreno, provincial da Província das Filipinas, lembrando que, depois da eleição do novo superior geral, "está sendo programada uma audiência ou um encontro" entre os jesuítas e o Papa Francisco.

Pode-se falar de "efeito Bergoglio" sobre a Companhia de Jesus? "É cedo demais", respondeu o padre Orlando Torres, reitor do Colégio Internacional do Gesù. "É claro – acrescentou –, há um interesse global por Bergoglio, ele está na mídia todos os dias. Em pouco tempo, ele teve uma influência enorme, tornando-se um ponto de referência não só para a Igreja, mas também para a sociedade civil, para pessoas que não se interessam pelas coisas da Igreja, e isso também tem uma influência sobre os jovens."

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