AIE pede urgência e defende a descarbonização da eletricidade

Mais Lidos

  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Advento: novo tempo para escutar novas vozes. Comentário de Adroaldo Paloro

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Dezembro 2014

"Nosso foco aqui é o de fortalecer o aspecto da energia nas negociações de clima", disse ontem Maria Van der Hoeven, diretora executiva da Agência Internacional de Energia (IEA), na conferência do clima das Nações Unidas em Lima, a COP-20. "É nossos interesse ajudar os governos a encontrarem segurança energética e fazer com que se alcancem suas metas de corte de gases-estufa", continuou. "Não há solução climática que não passe pelo debate energético."

A reportagem é de Daniela Chiaretti, publicada pelo jornal Valor, 10-12-2014.

O uso de energia tem sido um vetor crítico do crescimento econômico e da redução da pobreza, lembrou. "Se continuarmos no mesmo caminho que estamos, onde a maior parte da energia vem de combustíveis fósseis, chegaremos aos 4.C", seguiu. Ela disse ainda que o volume de CO2 do fornecimento de energia global não caiu. "Isso é uma mensagem frustrante."

Falando na última COP antes da conferência de Paris, onde o acordo global deve ser firmado para vigorar em 2020, Maria Van der Hoeven, disse que Lima era a ocasião, para o setor energético injetar suas ideias. "Dois terços das emissões de gases-estufa vêm do setor."

Ela divulgou cinco mensagens da IEA para os negociadores. A primeira é o sentido de urgência, de agir hoje. A segunda é focar na descarbonização da eletricidade. "A terceira é repensar os investimentos e acelerar a inovação e as tecnologias de baixo carbono", disse. "Temos que olhar além da mudança climática: melhorar a qualidade do ar e da água também contribuirá para este esforço." Finalmente, citou que o setor energético tem de buscar resiliência em todos os países e prever as mudanças necessárias no longo prazo.