“Nem um centímetro a mais para terras indígenas”, diz Bolsonaro

Mais Lidos

  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein

    LER MAIS
  • Golpe de 1964 completa 60 anos insepulto. Entrevista com Dênis de Moraes

    LER MAIS
  • “Guerra nuclear preventiva” é a doutrina oficial dos Estados Unidos: uma visão histórica de seu belicismo. Artigo de Michel Chossudovsky

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

09 Fevereiro 2018

Em Dourados, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência da República, afirmou em entrevista que se vencer a eleição não demarcará mais nenhuma terra indígena. “Se eu assumir como presidente da República, não haverá um centímetro a mais para demarcação”, disse aos repórteres sul-mato-grossenses ao chegar no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho, em Dourados (MS).

A reportagem é publicada por De Olho nos Ruralistas, 08-02-2018.

Índio é nosso irmão, quer ser reintegrado a sociedade”, raciocinou o deputado. “Índio já tem terra demais, vamos tratá-los como seres humanos, tem índio tenente do Exército, presidente da Bolívia [Evo Morales], não quer viver em um zoológico?”

Para o deputado, ONG’s e o governo estimulam o conflito. A solução para frear essa guerra estaria em armar o povo. “Tenho projeto para armar o cidadão de bem”, calculou Bolsonaro. Segundo ele, os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula e Dilma Rousseff (PT) armaram as pessoas erradas: “O que fizeram os governos desde Fernando Henrique Cardoso foi armar bandidos”.

Após a entrevista Bolsonaro se reuniu com fazendeiros da região.

Em abril de 2017, conforme registrou o De Olho nos Ruralistas, Bolsonaro disse no clube Hebraica, na zona sul do Rio, que acabaria com todas as reservas indígenas e comunidades quilombolas se fosse eleito em 2018. Um mês antes, o deputado sugeriu dar um fuzil para cada fazendeiro utilizar como cartão de visita contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

“Nem um centímetro a mais para terras indígenas”, diz Bolsonaro - Instituto Humanitas Unisinos - IHU