O sucessor de Georg Ratzinger em Regensburg define-o como “impulsivo e fanático”

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21 Julho 2017

Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI e ex-diretor do coro católico alemão de Regensburg, onde mais de 500 meninos sofreram abusos, era um homem “impulsivo e fanático”, “temido” pelos estudantes devido à sua violência, segundo denunciou seu sucessor, Roland Büchner.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 20-07-2017. A tradução é de André Langer.

Em uma entrevista concedida ao semanário Die Zeit, Büchner aponta que Ratzinger “impunha sua concepção de disciplina musical”. O irmão do Papa emérito, por sua vez, disse na quarta-feira que nunca tomou conhecimento da violência ou de abusos sexuais sofridos por seus alunos.

“Durante os ensaios, ele era impiedoso. Depois podia ser o homem mais bonachão do mundo. Alguns alunos o viam como um modelo, outros o temiam como alguém que batia”, disse seu sucessor. “Imperava um sistema de medo” no coro criado em 975, segundo Büchner, que reconheceu que sabia dos abusos e lamenta não ter exigido “de maneira mais firme um esclarecimento completo”.

“Não se tratava ‘somente’ de tapas, mas de verdadeiros maus-tratos. Era uma explosão de violência; havia feridas físicas”, afirma Büchner. Um relatório revelou que pelo menos 547 meninos do famoso coro católico alemão de Regensburg foram vítimas de maus-tratos, incluindo violações, entre os anos de 1945 e 1990.

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