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A voz frágil da democracia. Artigo de Stefano Feltri

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01 Julho 2024

"Biden perdeu um debate que não poderia vencer, porque a única maneira de derrotar Trump em seu terreno é se tornar pior do que ele: mais mentiras, mais violência, mais absurdos", escreve Stefano Feltri, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 28-06-2024.

Eis o artigo.

O primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump, organizado pela CNN na Geórgia, foi decidido nos primeiros minutos. Quando o presidente em exercício começou a falar, todo espectador pôde sentir o peso de seus 81 anos, da vida que lhe foi dada e da carreira de político de profissão que escolheu.

Quem quer que tivesse dúvidas sobre a saúde física de Joe Biden, sua capacidade de suportar mais quatro anos na Casa Branca, viu confirmados os receios sobre sua inadequação. Para mim, porém, aquele falar vacilante e quase aflito me fez pensar não na voz de um velho, mas na frágil voz da democracia e dos direitos em uma era marcada pela violência verbal e física.

Assim como nossas democracias

Joe Biden está velho e cansado, assim como nossas democracias após vinte anos de raiva, para citar o fundamental livro de Carlo Invernizzi Accetti, do qual falaremos em breve. No fundo, não há um candidato melhor para encarnar as ideias e políticas que se opõem a Donald Trump. O debate não foi um confronto entre dois candidatos, mas a representação da verdadeira natureza do conflito: o cerco do tirano ao forte desprotegido da democracia.

Um candidato mais jovem, vital, com a resposta mais rápida teria simplesmente tornado mais difícil perceber qual é o verdadeiro enredo das eleições de 5 de novembro. Não se trata da escolha entre Biden e Trump, mas entre a imperfeita democracia liberal dos direitos, das políticas redistributivas, do internacionalismo e uma loucura predatória, gananciosa e violenta na política interna, e um cinismo masoquista na política externa.

Biden tropeça, não se entende o que diz, sempre confunde – sempre – milhões (millions) com bilhões (billions). Não tem uma resposta pronta quando perguntado sobre sua idade, começa a listar os sucessos da política industrial. Como dizer: vejam o que eu faço, não como eu conto.

É a tentativa, mal sucedida, de lembrar que já em 2019 Biden era considerado idoso, pouco lúcido, inadequado, mas então ele fez mais coisas relevantes em quatro anos do que Barack Obama em oito.

Trump revela apenas sua natureza e suas ambições: é inútil verificar suas declarações, toda a narrativa de Trump é construída sobre uma premissa que ele considera incontestável e óbvia. Ou seja, que os Estados Unidos estavam no auge de seu sucesso – econômico e político – quando ele foi forçado a deixar a Casa Branca em 2021 por uma eleição cuja legitimidade nunca reconheceu. E que com Biden, a América afundou em um abismo econômico, moral, geopolítico.

Nenhum dado – entre os milhares que poderiam ser citados – pode abalar essa convicção trumpiana.

A verdadeira questão

Diante de uma pergunta direta, Trump se recusa a se comprometer a reconhecer o resultado eleitoral de novembro de 2024, seja qual for.

Diz estar pronto apenas para respeitar o resultado de um processo justo e honesto, o que equivale a dizer que não reconhecerá outro resultado além de sua vitória, pois há quatro anos ele repete que as eleições de 2020 foram fraudadas a favor de Biden (nenhum tribunal jamais encontrou um único elemento a favor das teorias trumpistas, lembra o presidente Democrata, além disso, Trump está sendo processado por tentar reverter o resultado na Geórgia).

A crônica do debate seria deprimente, especialmente nos momentos em que dois senhores idosos tentam afirmar sua virilidade restante, reivindicando seus sucessos no golfe ou (no caso de Trump) nos testes de capacidade cognitiva, aos quais Biden se recusa a se submeter.

Não há dúvida de que Biden está cansado, frágil, confuso. Mas sua falta de clareza já me chamava a atenção em 2019. E Biden cometeu gafes e tropeçou mesmo quando era vice-presidente – já idoso naquela época – de Obama de 2008 a 2016. E então ele venceu, superou candidatos mais jovens e contemporâneos como Cory Booker ou Pete Buttigieg, e mostrou-se mais capaz de construir não apenas uma coalizão vitoriosa, mas também uma agenda política eficaz em comparação com os radicais Bernie Sanders ou Elizabeth Warren.

Talvez consciente de sua incipiente senescência, ele escolheu uma vice-presidente como Kamala Harris, inatacável em termos de biografia (filha de imigrantes, mulher, negra, progressista mas dura contra o crime), todavia impalpável politicamente. Até agora, ninguém levou a sério a ideia de uma sucessão, com Kamala desafiando Trump.

Cada vez mais frágil e incerto

Biden perdeu um debate que não poderia vencer, porque a única maneira de derrotar Trump em seu terreno é se tornar pior do que ele: mais mentiras, mais violência, mais absurdos (como denunciar a inflação e anunciar tarifas alfandegárias sobre todos os bens, o que faria os preços de cada produto ou serviço nos Estados Unidos dispararem).

Em 2020, a democracia americana conteve Trump – com dificuldade – através do voto e da repressão à tentativa de golpe de Estado em 06-01-2021. Quatro anos depois, está claro que a democracia se tornou mais frágil e incerta, assim como seu improvável campeão, Joe Biden.

A verdadeira questão levantada pelo debate desta noite não é quem ganhará as eleições, mas em que terreno se desenrola a competição entre democracia e autoritarismo. A de Trump é um ataque ao Estado e suas prerrogativas, que incluem estabelecer as regras para o acesso ao poder e o monopólio do uso legítimo da força.

Por enquanto, Biden escolheu manter a competição no campo do consenso, enquanto o restante do sistema americano tenta conter o ataque de Trump em outras frentes, começando pelo judiciário. Discutir a sua fragilidade, portanto, desvia a atenção do verdadeiro problema, que é a fragilidade da democracia liberal. Não apenas a americana.

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