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O desastre de Biden no debate deixa a democracia em perigo

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29 Junho 2024

O presidente estadunidense Joe Biden perdeu o debate na noite dessa quinta-feira, 29. E perdeu feio. Ele falou a verdade, mas sua voz era rouca. Às vezes, ele foi claro e focado, como quando discutiu questões complicadas como imigração e Israel. Mas, aos 12 minutos de debate, ele perdeu a linha de pensamento e não conseguiu terminar a resposta, mudando da Covid-19 para o Medicare sem explicação.

O comentário é de Michael Sean Winters, publicado pelo National Catholic Reporter, 28-06-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ao longo do debate de 90 minutos, ele às vezes parecia vago. Muito poucas de suas respostas foram nítidas e muitas pareciam ensaiadas demais.

O ex-presidente Donald Trump disse repetidamente coisas que não eram verdade. Muitas vezes ele se desviou das perguntas, incluindo aquelas relativas ao ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Ele ficou voltando a questões como a retirada fracassada do Afeganistão, que são importantes para sua base, mas não para os eleitores indecisos.

Nada disso importava. Ele foi vigoroso. Ele fez e disse. Ele falou sem parar; também, sem uma base factual para suas reivindicações. Mas o que importava é que ele projetava energia e força.

Um meme surgiu nesta eleição: os “odiadores duplos”, pessoas que odeiam ambas as suas escolhas na disputa presidencial. É difícil para nós, da esquerda, compreendermos como é que alguém poderia deixar de perceber que Trump representa um perigo sem precedentes para a democracia. Infelizmente, a discussão das ameaças à democracia só começou aos 39 minutos de debate. Ele não se envolveu em um discurso retórico sobre fraude eleitoral até os últimos minutos do debate.

Os pontos fortes de Biden – sua decência, a sensação de que ele realmente se preocupa com as pessoas comuns – não se traduziram bem no palco do debate. Ele não tinha histórias que transmitissem sua empatia natural. Seus insultos a Trump tiveram o efeito de rebaixá-lo ao nível de Trump. Na verdade, os ataques de Biden roubaram-lhe sua maior força frente a Trump: Trump destrói constantemente os Estados Unidos, e o fez novamente nessa quinta-feira à noite, enquanto Biden ainda acreditava no Sonho Americano. Biden criticou Trump, com razão e veemência, por destruir o país, mas era tarde demais. Além disso, um minuto depois, iniciaram um debate sobre desvantagens no golfe, e Biden mordeu a isca. Eca!

As fraquezas de Trump – seu narcisismo, sua visão distópica, seu desprezo pelo estado de direito –, nenhum desses temas figuraram com destaque no debate, o que é uma das razões pelas quais os apresentadores da CNN deveriam ser criticados. Trump evitou as perguntas para as quais não tinha respostas. Ele se beneficiou de um formato que não envolvia checagem de fatos. Ele não fez nada para tornar-se querido pelos eleitores indecisos. Se Biden não tivesse fracassado, o desempenho de Trump teria sido visto de forma negativa. Mas Biden desmoronou.

Os debates raramente são decisivos; eles tendem a esclarecer percepções que já prevalecem. E as percepções que importam não têm quase nada a ver com questões ou políticas. As pessoas não votam em uma lista de políticas. As plataformas partidárias já foram documentos significativos, mas isso não acontece há décadas. Em vez disso, os debates esclarecem as percepções da pessoa.

Em 1980, Jimmy Carter parecia alguém que estava impressionado com os acontecimentos, e Ronald Reagan parecia alguém que poderia dominá-los, mesmo que tal domínio exigisse simplificações grosseiras de problemas complexos. Em 1976, o infeliz comentário de Gerald Ford sobre a Polônia estar livre do domínio soviético reforçou a imagem dele como um desajeitado, alguém que tropeçava tanto na política como nas escadas.

Em 1992, quando George H.W. Bush olhou para o relógio, a imagem objetivou a ideia de que ele pensava ter nascido para governar, e o árduo trabalho de pedir votos era uma perda do seu precioso tempo.

Em 2012, Mitt Romney não conseguia abalar sua imagem de oligarca tenso.

Há quatro anos, Trump reforçou a percepção de que era um valentão petulante com suas interrupções quase constantes. Quando Biden finalmente se cansou e disse: “Cara, cale a boca”, as pessoas não detectaram desrespeito ao cargo de presidência por parte de Biden. Eles consideraram o comportamento de Trump abaixo da dignidade do cargo. Percepções pré-concebidas foram solidificadas.

Nessa quinta-feira à noite, as preocupações com a idade de Biden não foram apenas reforçadas. Elas foram verificadas. Foi um desastre para o presidente em exercício.

Ao meio-dia de sexta-feira, já sabemos quais vídeos estão se tornando virais. É uma das coisas mais tristes da nossa democracia que as eleições sejam decididas por eleitores com pouca informação, que provavelmente não assistiram a todo o debate da noite passada. Eles ficarão sabendo do debate pelo TikTok. O vídeo com maior probabilidade de se tornar viral foi aquele momento, 12 minutos depois, quando Biden perdeu a linha de pensamento. Foi doloroso assistir, mas será assistido. De novo e de novo.

O ex-presidente Trump deu um passo gigantesco para vencer as eleições de novembro na noite passada. Os textos que recebi durante o debate eram uniformemente caracterizados pelo humor ácido. O problema é que não é engraçado de verdade.

É assustador.

Leia mais

  • A voz frágil da democracia. Artigo de Stefano Feltri
  • “Os Estados Unidos continuam com a ideia de que têm um mandato divino para conquistar e saquear”. Entrevista com Mariano Vázquez
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