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12 Junho 2024

"Olhando para o Parlamento Europeu, a continuidade parece dominar, tudo como antes, ou more of the same, como se fala em inglês. Mas a União Europeia não é governada apenas pelo Parlamento e pela Comissão. Existe também o Conselho, ou seja, a representação dos governos. E aqui as coisas se complicam, devido à queda de Emmanuel Macron na França, ultrapassado pela direita, mas também devido à crise da SPD do chanceler Olaf Scholz na Alemanha", escreve Stefano Feltri, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 10-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Esta estranha eleição europeia pode ser lida de duas formas completamente opostas: muda tudo para não mudar nada; ou, mesmo que não muda nada, tudo muda.

O Parlamento Europeu que emerge da votação de 9 de junho deveria conduzir a uma maioria semelhante à da última legislatura, portanto a um bis de Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão.

Mas as convulsões dentro dos países – da Itália à França – também podem ter fortes impactos em nível europeu, além de interno.

O nível europeu

O avanço da extrema direita e a queda de algumas forças cruciais para a formação dos grupos no Parlamento Europeu não afetam em demasia a composição do hemiciclo. O Partido Popular Europeu (centro-direita) venceu claramente as eleições e isso deveria levar - já na cúpula de chefes de Estado e de governo de 17 e 18 de junho - à indicação da candidata oficial do PPE para um segundo mandato à frente da Comissão: Ursula von der Leyen, que ontem à noite já falava como líder reconfirmada.

Apesar da queda de Emmanuel Macron na França, que levou a uma redução do grupo Renew (liberais), von der Leyen poderia ser confirmada pela mesma maioria que governou a legislatura 2019-2024, ou seja, PPE-S&D (os socialistas e democratas) e Renew: juntas valem 414 cadeiras, muito acima da cota mínima exigida, ou seja, 361.

Neste cenário, para von der Leyen tem o máximo sentido procurar um alargamento táctico ou estrutural com os Verdes (51 cadeiras), mas não há necessidade e não há condições para ter de envolver os Conservadores e reformistas de Giorgia Meloni, a opção de uma maioria deslocada para a direita é muito menos plausível do que se pensava ou temia antes das eleições.

Continuidade ou terremoto?

Olhando para o Parlamento Europeu, a continuidade parece dominar, tudo como antes, ou more of the same, como se fala em inglês. Mas a União Europeia não é governada apenas pelo Parlamento e pela Comissão.

Existe também o Conselho, ou seja, a representação dos governos. E aqui as coisas se complicam, devido à queda de Emmanuel Macron na França, ultrapassado pela direita, mas também devido à crise da SPD do chanceler Olaf Scholz na Alemanha.

De repente, a UE vê-se com o motor franco-alemão desligado: Macron, o líder que tentou dar a linha sobre guerra, defesa e política industrial, é forçado a uma aposta desesperada, ou seja, convocar eleições antecipadas que quase certamente levarão a direita de Marine Le Pen e Jordan Bardella ao governo.

Assim, aposta Macron, perderão consensos em vista das eleições presidenciais de 2027, mas, nesse interim, a coabitação entre um presidente liberal e um governo de direita tornará a França muito menos influente em Bruxelas.

Torna-se, portanto, mais improvável que Macron consiga impor o seu candidato, Mario Draghi, numa das posições de topo da nova UE (von der Leyen permanecerá na Comissão, mas agora o Conselho também se torna difícil).

Olaf Scholz está cada vez mais enredado numa crise sem retorno, e a Alemanha não tem sequer uma sombra da liderança europeia que tinha na época de Angela Merkel.

Chegou a hora de Meloni?

A Itália é sempre mais fraca quando os seus parceiros fortes sofrem. E, além disso, a primeira-ministra não é tão central como esperava: o resultado mais provável é agora que os seus Conservadores e reformistas se vejam votando em Ursula von der Leyen sem, no entanto, entrar na maioria (ou pelo menos para Fratelli d'Italia e Giorgia Meloni, seria bastante suicida se colocar numa oposição frontal e formal).

Nestas condições, é difícil pensar que o Conselho de Chefes de Estado e de Governo consiga dar uma direção clara à UE, especialmente na área crucial do posicionamento geopolítico.

Enquanto isso na Itália

Em nível interno, é fácil identificar vencedores e vencidos. Um claro sucesso para Giorgia Meloni e o seu centro-direita: por um lado, Fratelli d'Italia continua a crescer, quase 29 por cento, por outro lado, confirma-se a notável capacidade dos partidos da área em interceptar os decepcionados dos próprios competidores internos.

A Liga vai mal, com 9,1 por cento, mas a Forza Italia regenera-se numa versão moderada e pró-europeia sob a liderança de Antonio Tajani e atinge 9,7 por cento.

Preveem-se tensões no mundo da Liga Norte, porque a aposta de Matteo Salvini no general Roberto Vannacci não trouxe nova vida e nem impediu a ultrapassagem da Forza Italia.

As maiores novidades estão fora do centro-direita: o ex-terceiro polo confirma o seu suicídio político, o duelo constante entre as duas personalidades de Matteo Renzi e Carlo Calenda leva-os à irrelevância que havíamos previsto aqui no Appunti. Nem sequer um representante eleito, nem sequer um italiano no grupo mais pró-europeu, o dos Liberais, nada de Estados Unidos da Europa. Um desastre que deverá ter alguma consequência.

Elly Schlein com o PD consegue obter um resultado mais do que digno em nível absoluto, com 24 por cento, mas notável do ponto de vista relativo: a secretária não oferece brechas para os inimigos internos a atacarem, pode reivindicar a escolha de abrir o partido a nomes que contestam a sua linha sobre a Ucrânia, como Marco Tarquinio e Cecilia Strada, visto que pelo menos tirou votos do Movimento Cinco Estrelas.

A coligação de centro-esquerda emerge das eleições europeias transformada, se a compararmos com 2022: os centristas da Azione que tanto fizeram penar Enrico Letta nas eleições gerais desaparecem ou quase, o Movimento Cinco Estrelas de Conte é drasticamente reduzido para menos de 10 por cento, se continuarem assim correm o risco de serem ultrapassados pela Aliança Verdes-Esquerda (AVS), um projeto que parecia condenado depois dos acontecimentos de Aboubakar Soumahoro e das várias brigas e controvérsias internas mas que, em vez disso, se revelou capaz de se apresentar como nova força de referência para quem no centro-esquerda não se reconhece no PD.

O novo centro-esquerda é mais desequilibrado para esquerda do que aquele das eleições de 2022, e isso é algo coerente com um contexto onde há um voto proporcional, que recompensa as identidades das forças individuais (a das Cinco Estrelas já desbotou), mas poderia revelar-se penalizante com uma lei eleitoral como a italiana, que se baseia em grande parte em colégios uninominais, onde é necessário obter votos também mais ao centro.

Em suma, Meloni e Schlein são ambas mais fortes, mas é demasiado cedo para dizer que foram criadas as condições para uma alternativa governamental realmente competitiva.

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