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“Em Gaza, civis exaustos e desesperados, o Ocidente precisa fazer mais pela paz”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa

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26 Março 2024

Uma trégua na Terra Santa não é inatingível. Contudo, para parar a guerra em Gaza, onde a população “está exausta e desesperada”, é essencial uma intervenção forte persuasiva “do Ocidente”. Principalmente “dos Estados Unidos: devem pressionar com tenacidade as partes em conflito, para convencê-las a chegar a um acordo para o bem comum”. O Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca de Jerusalém dos Latinos, ponto de referência da diplomacia da Santa Sé no Médio Oriente, em diálogo via Zoom com La Stampa relança o apelo do Papa Francisco para uma negociação. E, olhando para além do conflito em curso, reitera a posição do Pontífice e do Vaticano sobre o futuro de Israel e da Palestina: “Não há alternativa à solução de dois povos em dois Estados”.

A entrevista é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 22-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista. 

Eminência, pode nos atualizar sobre a situação na Terra Santa, em particular em Gaza?

A realidade é extremamente tensa, além de complexa. É urgentemente necessário um cessar-fogo. É preciso parar essas catástrofes diárias. Os dramas estão na ordem do dia, tanto em Gaza como no resto da Terra Santa. Em Gaza as pessoas estão exaustas. Já são quase seis meses de sangue e morte. A Faixa está dilacerada também pela tensão causada pelo conflito e pela luta de viver num contexto provisório. Existe a consciência de ter perdido tudo. E além disso, a falta de medicamentos e de alimentos. Tudo isso causou um grande desgaste. Desespero. O que se soma um fenômeno social particularmente preocupante.

Qual?

Além da guerra, que é gravíssima, percebe-se um mar de ódio, de rancor, de medo, de ressentimento, que não permite construir perspectivas. Na verdade, fecha qualquer vislumbre de melhoria. E tudo isso torna a atmosfera ainda mais pesada. A falta de peregrinos, além disso, é outro elemento relevante nesse clima desolador e trágico.

O senhor vê alguma margem para um cessar-fogo? Cultiva alguma esperança de uma negociação?

As possibilidades existem. Mas ainda vejo uma grande distância entre os dois lados. Por isso, neste momento, parece-me que seria muito difícil, a não ser...

A não ser?

Que a comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, consigam ‘impor’ que se pare com bombas e mísseis. Com uma atitude diferente, mais suave, dos outros países, vejo a trégua distante.

O Ocidente deve implementar uma pressão diplomática incisiva. Essa pressão deve ser sentida, a fim de convencer – mais que obrigar - as partes a chegarem a um acordo e a pensarem no bem comum dos habitantes da Terra Santa, em particular de Gaza. Penso que essa pressão caiba sobretudo aos EUA porque têm o peso geopolítico preponderante: cabe a eles tentar ser mais autoritários do que todos nesse contexto histórico.

O Papa apela à negociação. Irão ouvi-lo mais cedo ou mais tarde?

O Santo Padre apelou e voltou a apelar ao cessar-fogo, ao diálogo, à negociação. De uma forma ou de outra, todos dizem que concordam com ele, mas nunca se consegue encontrar formas concretas de mudar o rumo dos acontecimentos, ou mesmo apenas modificar a linguagem tornando-a menos hostil, menos agressiva.

O Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, condenando firmemente o massacre de 7 de outubro, falou de uma resposta "desproporcional" em relação ao ataque do Hamas, pedindo em alto e bom som para "parar a carnificina": o que o senhor acha?

Compartilho o que disse Sua Eminência, é uma resposta desproporcional. Foi muito contestado, com reações duras e severas: o problema é que aqui cada um quer que todos se engajem numa narrativa contra a outra, uma linha que a Igreja absolutamente não pode seguir. Uma das principais dificuldades que encontramos é precisamente fazer compreender que a Igreja tem a sua própria narrativa, a sua própria forma de se expressar, uma linguagem que visa sempre e apenas a paz.

Mas neste momento, quem entre os dois lados tem a responsabilidade de pôr fim ao conflito? Netanyahu, como parece ser a hipótese de algumas Salas Sagradas?

Ambos os lados têm, mas em níveis diferentes.

Criticar a política de Israel e Netanyahu significa ser antissemita?

Numa Carta datada de 2 de fevereiro, o Papa condenou toda forma de antissemitismo, definindo o antissemitismo como um pecado contra Deus. Ele afirmou isso de maneira inequívoca. Dito isso, resta sempre o direito de criticar uma política em detrimento de outra. A Igreja sempre condenou todas as formas de antissemitismo e continua a fazê-lo, mas reivindica o direito de expressar livremente o seu pensamento.

Os israelenses apoiam Netanyahu?

O povo israelense está unido em relação à guerra, mas está dividido quanto à figura do Primeiro Ministro.

Existe uma “guerra justa”?

O Pontífice foi muito claro sobre isso: as guerras nunca são justas. São sempre uma derrota, porque significa que não há capacidade de identificar uma perspectiva política, soluções políticas.

Uma guerra é sempre um instrumento de curto prazo: o militar tem um propósito específico a conseguir, mas as perspectivas sócio-políticas não podem ser construídas por um militar. Já quando se chega à linguagem violenta significa que as outras formas falharam. É a demonstração de um fracasso. ‘Guerra justa’ é um conceito que não existe. A legítima defesa é necessária, como disse justamente o Santo Padre. Mas as guerras devem sempre ser evitadas, nunca devem substituir as perspectivas políticas.

Na recente entrevista ao La Stampa, o Papa Francisco disse que no Oriente Médio “uma figura crucial" para o Vaticano "é o Cardeal Pizzaballa. É um grande. Ele se movimenta bem". Como sua atividade diplomática está progredindo?

A Igreja não deve entrar na mediação propriamente dita: já há quem a faça, por isso não faz muito sentido criar canais paralelos. A tarefa da Igreja é facilitar esses diálogos. Encontrar maneiras de suavizar as arestas. E criar oportunidades.

O Pontífice e a Santa Sé reiteraram diversas vezes que “não há paz sem os dois Estados”: como essa solução pode ser alcançada?

Embora tenha consciência dos enormes e numerosos obstáculos que existem, não vejo outra opção que não seja a solução dos dois povos em dois Estados. Todos concordamos que é tecnicamente – e psicologicamente - muito difícil aspirar a esse objetivo. E que, de qualquer forma, deverão ser garantidos estabilidade, respeito, reconhecimento mútuo e liberdade a ambos os povos. Mas qual seria a alternativa?

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