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Xeque Munir: “Por que ninguém faz nada para travar o bombardeamento em Gaza?”

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11 Março 2024

O xeque David Munir, imã da Mesquita Central de Lisboa, lembra que um dos apelos do Ramadã é o de “valorizar o que temos e partilhar com os que não têm”. 

A reportagem é de António Marujo, publicada por 7Margens, 07-03-2024.

O Ramadã, que começou dia 10 de março, é um “mês sagrado que cria uma ligação especial do crente com o Criador, que nos faz refletir o que somos e o que temos”, diz o xeque Munir, imã da Mesquita Central de Lisboa (MCL). Mas este ano o Ramadã terá um sabor amargo, tendo em conta o que está acontecendo na Faixa de Gaza, onde predominam os muçulmanos. Apesar de o governo israelense ter anunciado que não aplicará restrições especiais aos árabes israelenses muçulmanos para acederem à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.

“Como é possível os líderes de países muçulmanos não fazerem nada? Como é possível ninguém fazer nada?”, pergunta o xeque Munir, em declarações ao 7MARGENS, referindo-se aos bombardeios de Israel sobre Gaza. “Ninguém deseja mal a ninguém, queremos o bem de todos. Mas há milhares de pessoas sofrendo, sobretudo mulheres e crianças, e sentimo-nos impotentes”, acrescenta. Ainda mais porque um dos apelos do Ramadã é o de “valorizar o que temos e partilhar com os que não têm”. Num tempo em que, em Portugal, ainda temos paz, a sua ausência para os palestinos ainda mais sentida, sugere o imã da MCL.

O mês de Ramadã dura entre 29 e 30 dias, sendo o nono e o mais importante mês do calendário islâmico que, por ser lunar, desloca todos os anos a época em que ele é assinalado – atravessando, em 30 anos, todas as estações do ano. O Ramadã começa com o avistamento da lua nova após o mês de Shaban.

“Tudo indica que a lua nova, que nasce no domingo às 6h, será visível até ao fim do dia”, diz Munir. Se assim acontecer, os muçulmanos farão o seu primeiro jejum durante o dia de segunda-feira, 11; se ela não for avistada, então o jejum começa apenas na terça-feira, 12. Na Mesquita Central, segue-se normalmente o horário saudita: como ali há algumas horas adiantadas, isso permite aos muçulmanos portugueses decidirem o momento exato do início com uma certa antecedência.

O Ramadã foi o mês em que o Alcorão foi revelado a Maomé, diz a tradição islâmica. Durante os seus 29 ou 30 dias de duração, os crentes são desafiados a intensificar a sua vida de oração, de jejum e de partilha.

Um símbolo do conflito

Em Jerusalém, entretanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou na terça, dia 5, que “na primeira semana do Ramadã, os fiéis serão autorizados a entrar no Monte do Templo em número semelhante ao dos anos anteriores”. Depois, todas as semanas se fará “uma avaliação da segurança e as decisões serão tomadas em conformidade”, diz o comunicado, citado pelo Religión Digital.

A Esplanada das Mesquitas pode acolher até 400 mil pessoas, mesmo se diariamente a afluência diária é muito menor. Mas, durante o Ramadã, há centenas de milhares de muçulmanos que se dirigem à mesquita situada naquele que é um dos três lugares mais sagrados do Islã, ao lado de Meca, onde se encontra a Caaba, ou pedra de Abraão, e de Medina, onde está a primeira mesquita construída por Maomé e onde se encontra o seu túmulo.

Já os judeus designam o local como Monte do Templo, pois era ali que se situava o Templo de Salomão – a única parede sobrevivente, o Muro Ocidental, é também um local de oração para muitos judeus.

Também por isso, o lugar é emblemático do conflito que atravessa a região. No próprio governo israelense, a decisão não foi pacífica. Netanyahu assegurara horas antes da decisão que faria todos os possíveis por garantir a liberdade de culto, mas o ministro da Segurança Nacional, o extremista antiárabe Itamar Ben Gvir, criticou o primeiro-ministro, dizendo que a resolução “põe em perigo os cidadãos de Israel” e “mostra que Netanyahu e o gabinete [de guerra] limitado pensam que nada aconteceu a 7 de outubro”. E na rede social X, Gvir escreveu que as “celebrações do Hamas no Monte do Templo” não são a “vitória total” que Israel prometeu na sua guerra contra o grupo.

Ainda segundo o Religión Digital, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, o chefe do Estado-Maior Herzi Halevi e o diretor da agência de segurança Shin Bet, Ronen Bar, defenderam a máxima liberdade de acesso à mesquita para os árabes israelenses de fé muçulmana durante o Ramadã.

O Hamas, que controlava até agora, de fato, a Faixa de Gaza, tinha apelado em janeiro aos palestinos de Jerusalém Oriental ocupada e da Cisjordânia para que se revoltassem contra qualquer “medida criminosa” que proibisse a entrada na mesquita de Al-Aqsa. O ataque terrorista do Hamas em Israel, em 7 de outubro, que provocou mais de mil mortos e 250 pessoas raptadas (das quais mais de 100 ainda se encontram reféns do grupo), desencadeou a imediata ofensiva militar de Israel em Gaza, que provocou até agora pelo menos 30.717 mortos (dos quais 86 na quarta-feira, 6) e 72.156 feridos. Destes números, a maior parte são civis, sobretudo mulheres e crianças.

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