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Em Gaza também trabalhadores de ONGs sem comida e água: “Nós nos alimentamos de ração para pássaros e burros”

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18 Março 2024

A enfermeira Loay Harby é um dos quatro representantes dos Médicos Sem Fronteiras que permanecem na Cidade de Gaza: “Pacientes no hospital até no chão”. A primeira remessa de ajuda da Open Arms e da World Central Kitchen chegou por mar.

A reportagem é de Alessia Candito, publicada por Repubblica, 17-03-2024.

Sem água, sem comida, sem eletricidade, sem conexão e sem possibilidade de comunicação com o restante do mundo. Não há espaço nem para os feridos e doentes, que precisam se contentar com o chão como cama. “A situação aqui é catastrófica”. Loay Harby, enfermeira dos Médicos Sem Fronteiras na clínica que a ONG ainda gere no norte de Gaza, também parece ter ficado sem adjetivos. “Não temos luz nem água, e isso cria uma situação de extrema instabilidade para as pessoas daqui. Não temos farinha e não temos como nos comunicar com o mundo".

Israeli occupation army forces displaced families out of the Al Shifa Medical Complex in Gaza City. pic.twitter.com/dXXEOHTiAn

— Quds News Network (@QudsNen) March 18, 2024

A primeira remessa de ajuda por mar para a cidade faminta

A vida também é complicada para os funcionários. “Cinco vezes mais difícil”, tenta medir Suhail Habib, outro dos outros quatro trabalhadores da MSF que permanecem no Norte. “Não conseguimos encontrar farinha porque o exército israelense bloqueou. Somos forçados a comer alimentos de origem animal para sobreviver. Às vezes comemos ração para pássaros e burros e às vezes a grama que coletamos nas esquinas”. São os únicos alimentos a um preço não inacessível que podem ser adquiridos, mesmo que – explicam do Norte da Faixa – até isso comece a ficar muito caro. Principalmente aquele para cães. É carne ou pelo menos parece.

“Todos os dias – explica Habib – volto para casa de mãos vazias, sem comida, sem farinha, sem pão, sem arroz. Hoje um quilo de arroz custa 33 dólares, por isso não posso alimentar os meus filhos”.

“Aqui” significa a Cidade de Gaza, no norte da Faixa, que está isolada das rotas de ajuda humanitária há meses, enquanto as operações do exército israelense continuam. Ontem, na praia deserta da cidade, os barcos do navio humanitário Open Arms rebocaram uma jangada carregada com 200 toneladas de alimentos e ajudas, montada pela ONG espanhola World Central Kitchen. É a primeira carga a chegar por via marítima, “mas em Larnaca já estamos preparando outro carregamento”, anuncia José Andrés. No cais construído em poucos dias, um pequeno guindaste móvel retirou caixotes e mais caixotes de alimentos da jangada e os colocou em doze caminhões, que os entregarão as equipes da ONG que preparam diariamente as refeições nas cozinhas de campo no norte do país. Mas são gotas no mar.

🔹Intense Israeli bombardment from air, land & sea continue to be reported across #GazaStrip

🔹@UNICEF reports 1 in 3 children in northern #Gaza are now malnourished, compared to 15.6% in January

🔹@UNRWA provided +3 million medical consultations in health centres & shelters

— UNRWA (@UNRWA) March 18, 2024

Pacientes também no chão

“Estamos passando por momentos muito difíceis, devido ao cerco, à pobreza e à fome”, explica a enfermeira de MSF. Restam apenas quatro membros da ONG na Cidade de Gaza. Além da clínica, Loay e um colega também prestam ajuda voluntária diariamente no hospital Al Shifa, que acabou no centro dos ataques israelenses. As imagens que com dificuldade conseguiu enviar aos colegas de fora da Faixa são do círculo de Dante.

Os pacientes caíam das cadeiras que antes serviam para esperar pacientes, no chão, em macas improvisadas em grandes salas cheias de feridos. “Também há muitos deslocados no hospital, o que dificulta ainda mais o nosso trabalho. Alguns pacientes são colocados no chão. Não há camas e espaços suficientes para acomodar todos". Desde que consigam chegar.

A Cidade de Gaza está em escombros, as imagens que envia mostram casas e ruas destruídas, edifícios enegrecidos e perfurados pelos bombardeamentos que os atingiram. No meio, pessoas tentando sobreviver. “Ainda chegam pacientes com queimaduras e ferimentos de guerra – diz Harby – nós lhes oferecemos cuidados básicos de saúde com as capacidades mínimas que temos aqui”.

As estradas – explica a enfermeira de MSF – estão destruídas, a movimentação é perigosa. Infecções e complicações de feridas tratadas são frequentemente devidas a isso. Na clínica Médicos Sem Fronteiras tentam colocar um adesivo: “Preparo kits de curativos para os pacientes e explico como trocá-los regularmente”.

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