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Três flagelos, os novos desafios. Artigo de Raniero La Valle

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27 Fevereiro 2024

"Para a Rede para a Paz de Rimini, que nos pediu uma saudação, e com ela a todos os outros, escrevemos o seguinte: 'Querido Povo da Paz e manifestantes pela paz, vocês sabem bem quais são os caminhos da paz – não-violência, desarmamento. Contudo, queremos dizer-lhes quais são as três coisas novas que absolutamente devem ser compreendidas e para as quais é preciso abrir os olhos do mundo'", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 23-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Nestes dias está acontecendo em Roma o Congresso do Movimento Não Violento Gandhiano de Mao Valpiana, e é extraordinário que a não violência ainda esteja tão viva na consciência de muitos, justamente quando a violência neste nosso tempo foi entronizada como nova rainha do mundo: uma violência que domina soberana, e como “soberana” não reconhece ninguém acima de si, como acontece hoje principalmente em Gaza e na Palestina, a terra do Bom Samaritano, e no Conselho de Segurança da ONU, onde a maior potência mundial vota contra o cessar-fogo, e também na Ucrânia, onde a luta é entre a segunda potência mundial e um infeliz país onde "os chefes dos sacerdotes e os governantes" oferecem o povo como sacrifícios, e onde são proibidas por lei as negociações com o Inimigo, e no Mar Vermelho, onde bastaria que a vida das vítimas fosse importante para os poderosos tanto quanto a liberdade das mercadorias, e numa centena de outras guerras que nem sequer são mencionadas e parecem não interessar a ninguém, embora sejam igualmente fases da guerra civil mundial que está em curso.

Mas também em Nápoles há o encontro promovido por "A coragem da paz", e também em Piombino há uma manifestação pela paz com mulheres vestidas de preto, e em L'Aquila luta-se contra a extradição do jovem palestino Yanan Yaeesh, cuja entrega Israel exige da Itália por ser acusado de conivência com a resistência palestina; e há o dia da “Mesa da Paz” em Viterbo e as iniciativas do Centro de Paz Peppe Sini pela libertação de Leonard Peltier, o nativo estadunidense preso há 48 anos por sua defesa de todos os vivos, e também a procissão de tochas e manifestação da Rede de Paz de Rimini, e as iniciativas de Empoli, como a grande manifestação contra as mortes no trabalho em Florença, e muitas outras. São todas expressões da vontade popular, que demonstram que, se a guerra é soberana, a paz não está derrotada e, aliás, certamente vencerá.

Para a Rede para a Paz de Rimini, que nos pediu uma saudação, e com ela a todos os outros, escrevemos o seguinte: “Querido Povo da Paz e manifestantes pela paz, vocês sabem bem quais são os caminhos da paz – não violência, desarmamento. Contudo, queremos dizer-lhes quais são as três coisas novas que absolutamente devem ser compreendidas e para as quais é preciso abrir os olhos do mundo. A primeira coisa é que a vitória, perseguida como conclusão da guerra, hoje não é mais possível e não existe mais. No passado esse era o objetivo normal e mais rápido das guerras, desde os tempos de César: vim, vi, venci, e ele conquistou o Ponto. Mas hoje onde está a vitória?

Para Israel consistiria na eliminação do último palestino do Hamas, mas depois de já ter matado 30.000 e expulsado toda a população de Gaza, haverá sempre novos palestinos contra Israel que não querem ser aniquilados como povo”.

“E o que significaria a vitória para a Ucrânia? Significaria derrotar a Rússia, mas a própria Ucrânia seria destruída, uma geração inteira seria perdida, um ditador narcisista permaneceria no poder e a Ucrânia teria ao seu lado uma fera ferida de 150 milhões de habitantes que viraria o mundo de cabeça para baixo. E qual seria o preço da vitória dos Estados Unidos sobre a China pela supremacia mundial, se não a Terceira Guerra Mundial?”

“A segunda novidade é que mesmo que haja uma guerra mundial em pedaços, como diz o Papa, toda guerra é uma guerra civil. Na verdade, agora todos nós, de todos os países do mundo, estamos incluídos num sistema único, dominados por uma única finança, subjugados pelos mesmos poderes, e a guerra que é travada dentro de um único sistema é uma guerra civil. E ‘a guerra civil – como escreveu o jurista alemão que sobreviveu ao nazismo Carl Schmitt – tem algo particularmente cruel; é guerra civil porque é conduzida dentro de uma unidade política comum que inclui também o adversário e no âmbito do mesmo sistema jurídico... Portanto, a dúvida sobre o próprio direito é considerada traição, o interesse pela argumentação do adversário, deslealdade; a tentativa de discussão torna-se um entendimento com o inimigo. Isso envenena a luta. Leva a luta à extrema dureza, tornando os instrumentos e os métodos de justiça os instrumentos e métodos da aniquilação’. Portanto, toda guerra não é uma guerra contra os outros, é uma guerra contra nos mesmos’”.

“A terceira coisa nova é que antes a guerra era legítima e as exceções eram os ‘crimes de guerra’, enquanto ‘tanto em tempos de paz como em tempos de guerra’ o genocídio era considerado um ‘crime contra a humanidade condenado por todo o mundo civilizado’. Hoje a própria guerra é um crime e toda guerra é um genocídio, porque não visa uma conquista, mas o extermínio de povos inteiros; no entanto, a guerra é hoje mais uma vez reivindicada e exaltada entre os outros ‘valores’, e o genocídio é perpetrado e até encorajado no atual mundo civilizado”.

Há, portanto, três novos flagelos, três desafios. Fala-se que o remédio seria apelar à razão e ao direito. E de fato não haveria guerra se houvesse razão, porque ela, como afirma a Pacem in terris, está “fora da razão”. Mas é precisamente com a razão que hoje se valida o genocídio, quando a razão o julga “proporcional”, baseado numa macabra contabilidade entre ofensa e defesa. E o racionalismo, desligado do espírito que torna humano o humano, é aquela “espécie de deserto de areia” no qual, segundo o teólogo alemão autor da “Ideia de Europa”, Erich Przyvara, a partir do XVII século de Kant e Descartes, caiu a cultura europeia.

Para combater esses flagelos, é preciso, portanto, apelar não apenas para um abstracionismo enganoso, racional ou normativo, mas para todos os recursos da política e do humano. Somos chamados a isso e à ação consequente, imersa na história que vivemos.

Leia mais

  • A derrota da não violência incompleta. Artigo de Mao Valpiana
  • Carl Schmitt e o rabino, inimigos ferrenhos que se entendiam muito bem
  • "A invenção do anticristo". Karl Barth, Erich Przywara e a Analogia do Ser
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