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A ilusão bélica do Ocidente. Da geopolítica à astropolítica o passo é agora curto. Artigo de Francesco Strazzari

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20 Fevereiro 2024

"Uma parte crescente de políticos e especialistas está se mobilizando para conter o medo, defendendo um maior aumento dos gastos militares, em nome do si vis pacem para bellum. Um cenário que é quase uma profissão de fé, em que a democracia é defendida por forças de progresso que votam indiscriminadamente os créditos de guerra, as direitas nacionalistas governam e são amansadas pela necessidade de defesa do bloco ocidental, enquanto as tantas contradições sociais, econômicas e políticas que emergem seriam ao longo do tempo reabsorvidas pelo justo curso da História.." escreve Francesco Strazzari, em artigo publicado por Il manifesto, 18-02-2024. Tradução de Luisa Rabolini.

Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa, na Itália.

Eis o artigo.

Eis o anunciado Zeitenwende – a passagem para o novo tempo. O Chanceler Alemão Scholtz e o ministro da Defesa, Pistorius, em elegantes casacos pretos, acompanhado pela primeira-ministra dinamarquesa Frederiksen: afundam as pás na terra e inauguram a nova fábrica de munições de artilharia Rheinmetall. O objetivo anunciado, um milhão de peças nas mãos ucranianas até março, é uma miragem: depois de dezenas de milhares de mortes, Adviivka cai e se combate com cada vez menos recursos. Minas e drones russos congelaram a iniciativa de Kiev, limitando-a à batalha no Mar Negro.

Nesse meio tempo, a Rheinmetall obteve encomendas no valor de 10 bilhões: desde que os tanques russos invadiram a Ucrânia, o valor das ações mais que duplicou. O Secretário da OTAN Stoltenberg aponta o dedo contra os atrasos do Congresso dos EUA. E anuncia um milhão de drones e novas minas para as defesas ucranianas. Mas o candidato Donald Trump é cada vez mais ansioso por voltar a desmantelar a Aliança, enquanto Tucker Carlson elogia Putin e a doce vida moscovita, e no Ártico as prisões russas devolvem morto o líder da oposição Navalny. No Ocidente, a Alemanha, o Reino Unido e o Japão entram em recessão.

A Conferência de Segurança de Munique foi aberta com pesquisas mostrando 87% dos cidadãos UE a favor de uma defesa europeia. Justamente em Munique, em 2007, Putin explicitou as bases da revisionismo russo.

Hoje a ovação é para Zelensky, que chega com um acordo bilateral com Londres no bolso, e passou para assiná-lo em Paris e Berlim (não em Roma). Na afasia substancial sobre a guerra contra Gaza, enquanto Israel bombardeia os palestinos na barreira entre a Faixa e o Sinai egípcio – nefasto anúncio da nova Nakba -, a Alemanha conversa com a França sobre a partilha do guarda-chuva nuclear, e leva a Turquia - até agora excluída devido ao seu flerte com os S-400 russos - a aderir à iniciativa do escudo antimísseis continental: 17 países, entre os quais as neutras Áustria e Suíça. A França é crítica, porque o sistema não será inteiramente feito na Europa, mas incluirá os estadunidenses Patriots e os Arrows israelenses.

Os países europeus gastam hoje 380 bilhões de dólares em defesa: eram 230 em 2014, o ano da invasão da Crimeia. Ursula von der Leyen declara que a União Europeia dará impulso à sua indústria de defesa, como já fez com as vacinas e o gás: gastará mais em encomendas europeias, em vez de comprar de países terceiros, como os EUA.

Esperam-se resistências por parte de algumas capitais, mas o caminho é dado como certo. O próprio Draghi, afinal, disse estar confiante no caso de uma vitória das direitas na votação europeia: uma vez no governo não poderão negar que a europeização da defesa é imperativa e conveniente.

No entanto, o próprio Stoltenberg, no último dia 31 de janeiro, ressaltava candidamente no Fundação Heritage que mais OTAN significa mais mercado para a indústria militar dos EUA: prova disso é que os aliados atlânticos nos últimos dois anos se empenharam a comprar armas dos EUA no valor de 120 bilhões. Mísseis para o Reino Unido, Finlândia e Lituânia, tanques para a Polônia e Romênia e F-35 para todos os outros: portanto “a OTAN é um bom negócio para os Estados Unidos”.

Em Munique, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, denunciou as ideologias fracassadas do isolacionismo e do autoritarismo que estão desestabilizando o mundo. Ela reivindicou a importância da liderança de Washington, colocando a OTAN no centro, alertando contra o risco de um futuro presidente dos EUA que abandone os seus aliados para apaziguar as ditaduras.

Os EUA dispõem há tempo de uma força espacial e veem com desconfiança os testes antissatélites conduzidos por outras potências com lançamentos de mísseis balísticos. Banida de todos os tratados, a militarização do espaço é um cenário realista, seja qual for o peso das especulações desencadeadas em Washington em torno do suposto projeto de arma atômica russa no espaço.

Embora uma explosão nuclear fora da atmosfera pudesse ter efeitos indiscriminados, que mal se adequam ao cálculo estratégico, a verdade é que os custos e vantagens da projeção de tecnologia no espaço mudam rapidamente, enquanto dependemos cada vez mais de redes de satélites vulneráveis - desde infraestruturas civis aos sistemas de alerta de mísseis nucleares.

Nas suas interligações com dados e comunicação, os satélites têm um papel decisivo também na guerra, como mostra o império de Elon Musk: da geopolítica à astropolítica o passo é agora curto, especialmente se forem desfeitos os tratados de controle dos armamentos.

Uma parte crescente de políticos e especialistas está se mobilizando para conter o medo, defendendo um maior aumento dos gastos militares, em nome do si vis pacem para bellum. Um cenário que é quase uma profissão de fé, em que a democracia é defendida por forças de progresso que votam indiscriminadamente os créditos de guerra, as direitas nacionalistas governam e são amansadas pela necessidade de defesa do bloco ocidental, enquanto as tantas contradições sociais, econômicas e políticas que emergem seriam ao longo do tempo reabsorvidas pelo justo curso da História.

Um argumento que se entrega a uma visão puramente geopolítica e essencialista do Ocidente, perdendo a capacidade de visão das transformações globais, das dinâmicas de desumanização que nos atravessam e do horizonte da sustentabilidade.

Não se discute qual modelo de defesa. Ignoram-se os fundamentos empíricos sobre os quais foi historicamente construída a paz (pense-se no fim da Guerra Fria), que não se encontram na pura competição pelo rearmamento e na ainda mais evasiva "vitória" no embate militar, indireto ou direto, mas sim na capacidade de gerir transformações contraditórias, produzir consenso e oportunidade para a maioria. Se você quer a paz, prepare a paz.

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