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Papa Francisco será o primeiro papa a visitar a Mongólia

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23 Agosto 2023

De 31 de agosto a 4 de setembro de 2023, o Papa Francisco visitará a Mongólia. Embora ele pretenda se dirigir principalmente ao povo mongol e à pequena comunidade católica local, esta sua viagem à terra dos Khans, uma ex-república socialista sem litoral entre a Rússia e a China, também parece ser um movimento estratégico para a Santa Sé.

A reportagem é publicada por Famille Chrétienne, 18-08-2023.

Desde a queda do Muro e o fim da autarquia dos blocos socialistas, um dos principais eixos da diplomacia vaticana tem sido tentar fazer ouvir sua voz nesta vasta extensão que se estende dos Bálcãs ao Sudeste Asiático. O objetivo: apoiar as comunidades presentes que sofreram perseguições e encorajar a missão e a evangelização.

O legado de João Paulo II, percebido por muitos analistas como um dos arquitetos da queda do mundo comunista, no entanto, incitou desconfiança em muitas ex-repúblicas socialistas – levando-as a controlar amplamente a presença católica em seu território. Este é particularmente o caso na Rússia, país que nenhum papa jamais pôde visitar, e na China, onde a Igreja está sob a tutela de uma Associação Patriótica conquistada pelo Partido Comunista Chinês – mas também, em graus variados, no Cazaquistão, no Vietnã, no Laos ou mesmo na Mongólia.

No entanto, este último recentemente se mostrou aberto a estabelecer novas relações com a Santa Sé, como atesta a viagem do Papa. Um caso semelhante é o Cazaquistão, onde o Papa Francisco visitou em setembro passado. Nestes dois países, ambos fronteiriços com a Rússia e a China, os governos manifestaram o desejo de afrouxar o controle sobre as igrejas locais, sem contudo conceder total liberdade aos missionários e sacerdotes.

Diplomacia periférica

A diplomacia desenvolvida pela Santa Sé neste tipo de país parece ser periférica, para usar um termo caro ao Papa Francisco: indo às fronteiras da China e da Rússia, o líder católico tenta assegurar-lhes que é capaz de integrar desafios culturais asiáticos, e que ele não é, como temem as pessoas em Pequim e Moscou, o “capelão do Ocidente”. As boas relações com a Mongólia, o Cazaquistão ou o Vietnã, estreitamente ligados aos seus grandes vizinhos, poderão, no futuro, servir de modelo para uma aproximação com estes últimos.

Com a Rússia, esse negócio ficou particularmente evidente desde 2022 e a eclosão da guerra na Ucrânia. Durante o voo de regresso da sua viagem ao Cazaquistão, o Papa Francisco disse que fechar a porta ao diálogo com a Rússia equivale a fechar “a única porta razoável que conduz à paz”. Sua diplomacia sempre defende esse curso de ação – veja-se a recente missão do cardeal Matteo Maria Zuppi a Moscou.

Se a Rússia está menos presente na Mongólia do que a China, não obstante goza de um renovado afeto por parte da população, confidencia um missionário que passou dez anos ali. Ulaanbaatar poderia, portanto, ser um intermediário valioso para discussões com Moscou. Com a China, as dificuldades do Vaticano parecem ainda maiores, enquanto o acordo histórico sobre a nomeação dos bispos, alcançado entre as duas partes em 2018, até agora não deu realmente frutos – a China continua a agir sem consultar a Santa Sé. Durante sua viagem anterior ao Cazaquistão, o pontífice havia tentado, em vão, encontrar-se com Xi Jinping, que passava por Astana ao mesmo tempo que ele. Na Mongólia, o papa continuará sua ascensão pela Rota da Seda e tentará dar um passo mais perto de Pequim.

A Mongólia há muito é considerada pela Santa Sé como uma porta de entrada da Igreja na China. Num discurso proferido por ocasião do Jubileu do ano 2000, o cardeal Jozef Tomko, encarregado das missões, saudou os primeiros batismos celebrados na Mongólia e declarou imediatamente: "e ao mesmo tempo esperamos a hora da Grande China”. Esta porta está agora entreaberta para os padres, apesar dos importantes controles impostos pela alfândega chinesa.

O “rosário de pérolas”

Na Mongólia, a Santa Sé parece estar colocando uma nova pedra em uma espécie de cerco à China. Pode-se falar da estratégia do “colar de pérolas”, referindo-se à estratégia do “colar de pérolas” estabelecido pela China no Sudeste Asiático e no Oceano Índico.

Este “colar de pérolas” é constituído, em primeiro lugar, pelos centros tradicionais do catolicismo na região, nomeadamente Taiwan e Hong Kong – onde o cardeal designado Stephen Sau-yan Chow é um intermediário essencial com Pequim. No entanto, o antigo enclave britânico e a pequena república de Formosa também estão enfraquecidos pelo desejo assumido de Pequim de colocá-los sob seu controle total nos próximos anos, reduzindo a margem de liberdade que o tornava uma plataforma estratégica para a Igreja – especialmente para enviar missionários para a China.

Diante deste enfraquecimento de Taiwan e Hong Kong, a Mongólia representa, como a Birmânia ou o Cazaquistão, uma nova forma de discreta presença católica às portas da China. E o dramático aquecimento das relações entre o Vaticano e o Vietnã neste verão, com a abertura das relações diplomáticas, é mais um passo nessa direção.

Nos últimos anos, o Papa Francisco também se cercou de assessores que podem desempenhar o papel de mediadores com a China, em primeiro lugar o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, filho de um migrante chinês, e participou das tentativas de aproximação com Pequim lideradas pela diplomacia vaticana liderada pelo cardeal Pietro Parolin. Podemos citar também o cardeal William Goh, arcebispo de Singapura e membro da grande diáspora chinesa na cidade-estado.

Na Mongólia, apesar da pequeníssima população chinesa, o pontífice optou por dar o título de cardeal ao jovem missionário Giorgio Marengo. Territorialmente falando, a Mongólia, na Igreja, está ligada ao vasto espaço da Ásia Central, fazendo do cardeal-prefeito de Ulaanbaatar a vanguarda da Igreja nesta Rota da Seda que a China tenta reavivar.

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