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27 Julho 2022

 

A viagem do Papa Francisco ao Canadá para se encontrar com os povos nativos, marcados pela violência do genocídio cultural planejado pelas autoridades estatais, da qual a Igreja Católica foi uma colaboradora, é uma etapa de um caminho que começou com o encontro em Roma com uma delegação deles em abril passado e que continuará além dos dias da sua estada – como o próprio Francisco deu a entender.

 

A reportagem é de Fabrizio Mastrofini, publicada em Settimana News, 26-07-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Francisco mergulhou no sentido que aquele encontro teve para as populações nativas canadenses, levando consigo o que aprendeu, as sensações despertadas, os símbolos circulados. Um estilo imediatamente percebido e apreciado por aqueles que são os destinatários desta visita.

 

As palavras de Francisco foram traduzidas para as várias línguas dos povos nativos americanos: um sinal que, unindo o passado ao presente, abre o sentido da visita de Francisco ao futuro de uma renovada relação entre a Igreja e as populações nativas – porque o cancelamento das línguas nativas era um dos principais objetivos das “políticas escolares de assimilação”, e a sua preservação é um dos elementos centrais para uma futura preservação do patrimônio cultural dos povos nativos canadenses.

 

Em tudo isso, os símbolos e os gestos de intercâmbio que circularam entre os povos nativos e Francisco não têm nada de midiático, mas sim um profundo senso de hospitalidade cultural e reconhecimento pessoal.

 

O Papa Francisco se apresentou no Canadá com uma atitude penitencial e com uma pacata invectiva contra as “políticas de assimilação” que semearam injustiças e cicatrizes difíceis de curar.

 

Acima de tudo, o Papa Francisco disse de forma clara e inequívoca que o pedido de perdão não é um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida para construir relações novas. E, embora ressaltando que podia haver sinceramente muita boa vontade naqueles tempos, as modalidades de evangelização demonstraram-se profundamente erradas.

 

Além dos gestos imortalizados pela TV e pelos fotógrafos – o cocar tradicional usado, a mão beijada da idosa na chegada a Edmonton, as danças, as atitudes e as posturas em relação aos outros – a substância dos primeiros dias mostrou o Papa Francisco avançando muito no reconhecimento das injustiças.

 

Uma Igreja de joelhos

 

“Embora a caridade cristã estivesse presente e houvesse não poucos casos exemplares de dedicação às crianças, as consequências gerais das políticas ligadas às escolas residenciais foram catastróficas. O que a fé cristã nos diz é que se tratou de um erro devastador, incompatível com o Evangelho de Jesus Cristo. Dói saber que aquele terreno compacto de valores, língua e cultura, que deu às suas populações um genuíno senso de identidade, foi corroído e que vocês continuam pagando pelos seus efeitos. Diante desse mal que indigna, a Igreja se ajoelha diante de Deus e implora o perdão pelos pecados dos seus filhos.”

 

E acrescentou: “Caros irmãos e irmãs, muitos de vocês e dos seus representantes afirmaram que as desculpas não são um ponto de chegada. Concordo perfeitamente: constituem apenas o primeiro passo, o ponto de partida. Eu também estou ciente de que, ‘olhando para o passado, nunca será suficiente aquilo que se faz para pedir perdão e tentar reparar os danos causados’ e que, ‘olhando para o futuro, nunca será pouco tudo o que se faz para dar origem a uma cultura capaz de evitar que tais situações não só não se repitam, mas não encontrem espaço’ (Carta ao Povo de Deus, 20 de agosto de 2018). Uma parte importante desse processo é realizar uma séria busca da verdade sobre o passado e ajudar os sobreviventes das escolas residenciais a empreenderem caminhos de cura dos traumas sofridos.”

 

Católicos colaboradores do genocídio cultural

 

Essas palavras foram proferidas na manhã de segunda-feira, no primeiro encontro com as comunidades locais. Mais tarde, na Igreja do Sagrado Coração dos Primeiros Povos, em Edmonton, o Papa Francisco foi mais longe.

 

“Dói-me pensar que os católicos contribuíram com as políticas de assimilação e emancipação que veiculavam um senso de inferioridade, roubando comunidades e pessoas das suas identidades culturais e espirituais, cortando as suas raízes e alimentando atitudes preconceituosas e discriminatórias, e que isso tenha sido feito até em nome de uma educação que supunha ser cristã. A educação deve partir sempre do respeito e da promoção dos talentos que já existem nas pessoas. Não é e nunca pode ser algo pré-confeccionado a ser imposto, porque educar é a aventura de explorar e descobrir juntos o mistério da vida.”

 

Igreja: uma casa fraterna

 

E o papa se concentrou em duas ideias para imaginar a Igreja do futuro, demonstrando ter aprendido as lições do passado. Primeiro: “Eis uma casa para todos, aberta e inclusiva, assim como deve ser a Igreja, família dos filhos de Deus onde a hospitalidade e a acolhida, valores típicos da cultura indígena, são essenciais: onde cada um deve se sentir bem-vindo, independentemente dos fatos passados e das circunstâncias da vida individuais”.

 

Segundo: a Igreja “é o lugar onde deixamos de nos pensar como indivíduos para nos reconhecermos como irmãos, olhando-nos nos olhos, acolhendo as histórias e a cultura do outro, deixando que a mística do conjunto, tão agradável ao Santo Espírito, favoreça a cura da memória ferida”. Este é o caminho: “Não decidir pelos outros, não encaixar todos dentro de esquemas pré-estabelecidos, mas se colocar diante do Crucificado e diante do irmão para aprender a caminhar juntos. Esta é a Igreja e que assim seja: o lugar onde a realidade é sempre superior à ideia. Esta é a Igreja e que assim seja: não um conjunto de ideias e preceitos a serem incutidos nas pessoas, mas uma casa acolhedora para todos! Esta é a Igreja e que assim seja: um templo com as portas sempre abertas onde todos nós, templos vivos do Espírito, nos encontramos, nos servimos e nos reconciliamos”.

 

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