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“De Francisco dúvidas legítimas. O direito como antídoto à violência”

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19 Novembro 2024

"Esperava por isso", disse Anna Foa. Ser chamada para preencher o silêncio conturbado com o qual a comunidade judaica italiana acolhe as páginas do Papa Francisco sobre a hipótese de genocídio em Gaza lhe permite, diz ela, colocar a desordem de volta no quadro da razão. Ou pelo menos tentar: antes que a afasia prevaleça.

A entrevista é de Francesca Paci, publicada por La Stampa, 18-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista.

Em seu novo livro, A esperança nunca decepciona [em tradução livre], Bergoglio incentiva uma investigação internacional sobre o possível genocídio em Gaza. Ele diz exatamente isto, genocídio, evocando aquele unicum lexical do direito internacional sobre cuja amplitude o século XX se perdeu. A embaixada israelense respondeu com irritação. Que efeito o raciocínio do papa lhe causou?

Por mais que nossa sociedade tenha se acostumado à banalização do discurso, a palavra genocídio continua perturbadora para todos. Especialmente para as vítimas do Holocausto, a quintessência do genocídio. Sinceramente, não posso dizer se o massacre em curso em Gaza se configure ou não como genocídio: os juristas estabelecerão isso com base nos critérios de 1948, ou seja, verificando se existe uma voluntariedade, se desejando a limpeza do território e deslocando à força enorme massas de pessoas, os ministros israelenses mais extremistas estão se movendo na direção do genocídio ou se, ao contrário, esteja faltando aquele plano pré-estabelecido presente no Holocausto e no caso dos armênios. Acredito, no entanto, que o Papa não expressou uma convicção, mas uma dúvida legítima e também acredito que, mesmo que não se tratasse de genocídio, aquelas dezenas de milhares de vítimas palestinas em Gaza são certamente um crime contra a humanidade.

É fato que evocar genocídio, ferindo a sensibilidade de alguns, não é exatamente o melhor viático para o diálogo sobre uma questão já marcada por posições diametrais. “Sei que parte do mundo judaico reagirá de forma dura. Posso entender isso. Entretanto, diante da inaceitável expulsão de dezenas de milhares de pessoas de sua terra, considero o discurso do papa a contribuição do chefe do cristianismo para o diálogo. E mais: é uma contribuição particularmente importante em um momento em que as ruas estão transbordando de ódio irracional e acredito que trazer de volta o que está acontecendo há mais de um ano em Gaza para o plano do direito possa tirá-lo da instrumentalização violenta.

Nas ruas contra o genocídio da Palestina, também encontraram espaço slogans em apoio ao Hamas e até mesmo agressores dos torcedores israelenses em Amsterdã. Onde está a linha vermelha?

As ruas podem degenerar, o risco é real. Em Amsterdã, além das fortes provocações, se tratou, sem dúvida, de um ataque antissemita. É por isso que acredito que temos que levar a situação de volta a um plano mais elevado, retomar a iniciativa do diálogo. O mundo judaico não aceitará com benevolência as palavras do papa, o primeiro-ministro israelense Netanyahu repetirá que seu país está sozinho, ouviremos ser evocado pela enésima vez o antigo antijudaísmo católico que não termina. Mas o pontífice não afirmou que está ocorrendo um genocídio em Gaza, ele disse: vamos falar sobre isso, vamos enfrentar isso. A maioria das ruas a favor dos palestinos não é antissemita e o antissemitismo dos slogans mais odiosos é fruto da guerra em Gaza, muitos daqueles jovens que gritam e talvez danificam os grafites de Liliana Segre e Sami Modiano nem sabem do que estão falando. Ainda há tempo para explicar.

A ameaça do retorno do antissemitismo é exagerada?

O antissemitismo nunca deve ser subestimado. Os ataques a Liliana Segre, uma mulher que tem um papel importantíssimo na nossa história, são um exemplo de tudo o que temos que combater. O antissionismo é uma coisa diferente do antissemitismo, mas pode levar a ele. No entanto, é preciso ter cuidado para não banalizar generalizando: se tudo é antissemitismo, então nada mais, no final das contas, o pode ser.

Ainda podemos explicar, você diz. Por onde se começaria?

Falamos línguas surdas umas às outras. Em Israel, há quem também considera o 7 de outubro um atentado genocida. Na minha opinião, foi uma ação terrorista que levou aos extremos o confronto, marginalizando a oposição israelense, aquela desde sempre contrária à ocupação. Porque há forças em Israel que se opõem ao racismo e deveriam ser mais ajudadas. Seria necessário explicar aos jovens das manifestações pró-palestinas que Israel não é um monólito, que as vozes críticas foram silenciadas justamente a partir de 7 de outubro em favor de uma reação muscular coletiva, que a radicalização não ajuda e que é preciso seguir outro caminho.

Isso soa muito wishful thinking em um mundo onde o Papa fala como Papa mas todos os outros falam como Trump.

Como historiadora, tenho a sensação ruim de que, após a invasão russa na Ucrânia e depois do 7 de outubro, estamos assistindo ao questionamento de tudo o que o direito internacional codificou após 1945 para afastar os espectros da guerra mais feroz por meio dos instrumentos da justiça supranacional. Naquela época, o direito internacional gerou o Tribunal Penal Internacional e a convicção compartilhada de que a guerra não fosse sempre e de qualquer forma guerra e que aquela guerra contra os civis representasse um crime superior. Naquela época lançamos as bases para levar os criminosos da antiga Iugoslávia ao banco dos réus. Naquela época, imaginamos um futuro construído sobre as cinzas da Segunda Guerra Mundial. Estamos voltando para trás, para o extermínio indiscriminado de mulheres e crianças, a conscientização de nossos avós parece perdida, há uma mudança de paradigma que afeta a todos, inclusive a nós, mais afortunados, que estamos distantes da linha de frente. As palavras ferem, mas o risco agora é a afasia. Precisamos levar de volta o debate a um plano mais elevado: logo, imediatamente, agora.

🚨 The Israeli army killed at least 76 more Palestinians in Gaza today

💢 The death toll in Gaza from Israeli attacks since 7 October has risen to 43,922, with 103,898 others injured https://t.co/dKHjuDDRfp pic.twitter.com/L4ISWh6CEf

— Anadolu English (@anadoluagency) November 18, 2024

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