• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Vamos ajudar Israel a sair deste feio beco sem saída. Artigo de Gad Lerner

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

27 Outubro 2023

"Hoje a sociedade israelense está angustiada pela sensação que o mundo não entende o trauma vivido a partir de 7 de outubro. E essa incompreensão corre o risco de produzir consequências catastróficas", escreve Gad Lerner, jornalista, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 26-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Israel pode ser ajudado a escapar do beco sem saída em que está se enfiando, na ilusão de que poderá sobreviver apenas graças à sua força militar? Hoje a sociedade israelense está angustiada pela sensação que o mundo não entende o trauma vivido a partir de 7 de outubro. E essa incompreensão corre o risco de produzir consequências catastróficas.

Alastra-se uma dúvida, de que Israel seja agora considerado um estorvo, uma anomalia difícil de suportar, mesmo pelas nações que até agora defenderam o seu direito de existência. O confirma como caiu no vazio o inaceitável pedido de demissão do secretário-geral da ONU. Seguido pela escolha de lado da Turquia, um país da OTAN, cujo presidente chama “libertadores, não terroristas”, os fanáticos milicianos do Hamas. Ao mesmo tempo em que assume cada vez mais um papel fundamental o Catar, protetor do Hamas, monarquia wahabita da qual, aliás, também somos fornecedores de armas.

Leio o “apelo contra a indiferença moral” assinado por dezenas de intelectuais pacifistas israelenses, primeiros signatários David Grossman, Eva Illouz e Aviad Kleinberg: “Para nossa consternação, alguns membros da esquerda global, indivíduos que até agora eram nossos parceiros políticos, reagiram com indiferença a estes acontecimentos horríveis e por vezes até justificaram as ações do Hamas”. E isso justamente quando “precisamos do apoio e da solidariedade da esquerda global, na forma de um apelo inequívoco contra a violência indiscriminada contra os civis de ambos os lados". Com isso são acusados de traição em sua pátria e, ao mesmo tempo, de apoiar Netanyahu no exterior. Contudo, estão apenas tentando fazer com que nós compreendamos que o massacre de inocentes perpetrado pelo Hamas em território israelense não pode ser banalizado como um episódio entre muitos de um século de guerras. Diga-se claramente, se realmente se quiser insistir em fazer valer a contabilidade de mortes: em cem anos de guerras árabe-israelenses, perderam a vida nem um décimo dos judeus que os nazistas exterminaram em apenas dois meses de 1941, quando invadiram a União Soviética. Os mortos são sempre demais, é claro, mas essa desproporção ainda pesa enormemente na psicologia do israelense médio.

O alerta chega até nós de homens e mulheres que sempre buscaram o diálogo e a convivência com os palestinos. E por essa razão estão angustiados com o estado de espírito enraizado nos seus concidadãos levados a dizer uns aos outros: “Não devemos mais confiar em ninguém. Contamos apenas com a nossa própria força. Venderemos caro as nossas vidas. Até à arma proibida, se necessário.”

Hoje parece impossível desativar essa ira funesta. À qual parece somar-se o desespero, o senso de impotência das minorias clarividentes de ambos os lados. Gostaria que todos apreciassem o esforço que vibra no dramático, belíssimo “Diário de Tel Aviv” que diariamente nos envia Manuela Dviri: uma mulher que perdeu o filho Yoni na guerra, colocou-se à frente do movimento pacifista e organizou o cuidado das crianças palestinas que sofrem de patologias graves nos hospitais israelenses. Justamente como fez Yocheved Lifshitz, a mulher feita refém pelo Hamas, que saudou seus carcereiros invocando a “paz” em árabe e em hebraico. Por trás da síndrome de abandono que gera a pulsão para o desafio mortal, esconde-se a visão errônea, mas difundida, de Israel como “estado colonial”. Apoiada, mas não por isso justificada, pela ocupação dos Territórios palestinos, que continua há mais de meio século. Essa visão de Israel como um corpo estranho, uma entidade provisória a ser extirpada nas terras do Islã, tem origens distantes. Ela parte de uma interpretação da história das Cruzadas em que se assinala que o Reino Latino de Jerusalém durou apenas 88 anos antes ser derrubado; um destino ao qual, dando tempo ao tempo, Israel também estaria predestinado.

Mas é insustentável a comparação entre as pequenas legiões de cavaleiros e os milhões de judeus que ali emigraram e criaram raízes durante décadas. Também não se pode esquecer que eles vinham em grande maioria da Europa Oriental e dos países árabes. Não podem ser liquidados como posto avançado do Ocidente.

O destino de Israel também dependerá da nossa compreensão das vicissitudes que o levaram a dar respostas erradas à sensação de cerco vivida. O que não implica adesão acrítica, no mínimo o contrário. Ajuda Israel quem evita a lógica da retaliação e o empurra a reconhecer a necessidade improrrogável de o povo palestino alcançar a autodeterminação.

Mas abandonar Israel à sua sorte seria irresponsável, além de imoral.

P.s. Numa semana, a nossa subscrição para a sede do MSF em Gaza alcançou 150 mil euros. Aqui está uma maneira correta de fazer ouvir a nossa voz.

Leia mais

  • Raízes bíblicas do sionismo do Estado de Israel. Artigo de Frei Betto
  • Conflito Israel-Hamas é um trauma para gerações. Entrevista especial com Dawisson Belém Lopes
  • O confronto entre o Estado de Israel e o povo palestino: sem perspectiva de solução? Artigo de Jean Marc von der Weid
  • Não dá para ficar neutro nesse choque de barbáries em Israel, diz professor
  • “Parem! A guerra sempre é uma derrota, é a destruição da fraternidade humana”
  • Welby, Francisco e Bartolomeu preparam uma declaração conjunta exigindo um cessar-fogo em Gaza
  • O dever de rejeitar o ódio. Artigo de Edgar Morin
  • O dever de lembrar que da barbárie só pode nascer barbárie. Artigo de Pier Giorgio Ardeni
  • O vírus do ódio. Artigo de Tonio Dell'Olio
  • Arcebispo de Canterbury chega a Jerusalém para visita pastoral à Igreja Anglicana
  • Romanelli, o guardião dos mil cristãos de Gaza: “Há mães e pais que enterraram todos os seus filhos”
  • Telefonema entre o Papa e Biden: identificando caminhos para a paz
  • Aviões israelenses bombardeiam a igreja de São Porfírio, a mais antiga de Gaza
  • O arcebispo anglicano de Jerusalém garante que Israel pediu ao hospital que evacuasse o prédio antes do bombardeio
  • Conselho Mundial de Igrejas - CMI, condena ataque ao edifício adjacente à Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio em Gaza
  • Faixa de Gaza: casa cristã bombardeada. Patriarcado Ortodoxo Grego, “crime de guerra”
  • A guerra é um crime contra a humanidade. Eu me comprometo a não apoiar nenhum tipo de guerra
  • Repudiar a guerra: não é uma utopia. A advertência de Hannah Arendt
  • Gaza: o santuário violado. Artigo de Stephanie Saldaña
  • “O que estamos vendo em Gaza é um genocídio clássico”. Entrevista com Raz Segal
  • Guerra em Palestina-Israel. Parolin volta a ser central na diplomacia do Vaticano
  • Que futuro. Artigo de Raniero La Valle
  • Palestina: não seja indiferente. Artigo de Flávio Lazzarin
  • Os palestinos também são filhos de Deus
  • “Só uma democracia radical pode pôr fim à violência no Oriente Médio”. Entrevista com Judith Butler
  • Faixa de Gaza: massacre no hospital anglicano Al-Ahli Arabi. Conselho Mundial de Igrejas: “Crime de guerra. Ataque de punição coletiva”
  • Pelo menos 500 mortos numa incursão contra um hospital em Gaza. Israel: “A invasão terrestre não é o único plano”
  • “Isto realmente é um genocídio”. X - Tuitadas
  • Welby, sobre o massacre no hospital anglicano: “É uma perda atroz e devastadora de vidas inocentes”
  • O massacre em Gaza e a escolha dos EUA
  • Bombardeado o hospital anglicano em Gaza: há mais de 500 mortos
  • A antiga sombra de Pio XII sobre as relações entre o Vaticano e Israel
  • Israel: o Vaticano insiste na solução de dois Estados e continua a ser a única voz construtiva
  • “Nossos pensamentos estão com os reféns, estamos negociando os corredores humanitários”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa
  • “Consternação por uma tragédia horrível. A nossa condenação incondicional”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa
  • O Papa e as escolhas dramáticas para Gaza
  • Chorar por Jerusalém
  • Uma voz de Jerusalém não quero vingança de ninguém. Artigo de Orly Noy
  • O paradigma de Netanyahu fracassou. Artigo de Francesco Sisci
  • Gaza: encurralados

Notícias relacionadas

  • ¿A que le teme Israel? Fortalecimiento de lazos Irán-Latinoamérica

    LER MAIS
  • Bahamas Leaks: es urgente reformar el sistema tributario internacional

    Los Bahamas Leaks, lista de más de 175 mil empresas offshore usadas principalmente para evadir el pago de impuestos, son la confi[...]

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Após concessões sobre sigilo bancário, as Bahamas voltam a ser um paraíso fiscal

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados