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Os problemas que se escondem por trás do pleno emprego nos países ricos

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05 Setembro 2018

Apesar da desocupação em nível mínimo nos EUA, Reino Unido e Alemanha, a desigualdade e os postos de baixa qualidade ameaçam se eternizar.

A reportagem é de Luis Doncel, publicada por El País, 04-09-2018.

“O desemprego é o menor em mais de 48 anos. Grande notícia para os empregados, e EMPREGOS, EMPREGOS, EMPREGOS!”, tuitava Donald Trump, eufórico, em março deste ano.

À primeira vista, o presidente dos EUA tem mesmo motivos para estourar o champanhe. A taxa de desemprego em seu país, inferior a 4%, faz história ao cair pelas tabelas: nos últimos 60 anos só houve um período, no final dos anos sessenta, em que o percentual se manteve tão baixo por um período prolongado. Não é um caso isolado. Theresa May pode se vangloriar de que, apesar das incertezas do Brexit, a desocupação no Reino Unido está agora no menor nível desde 1975. A Alemanha, com a menor taxa desde a reunificação e em dificuldades para encontrar mão de obra qualificada, exibe cifras de sonho. E o Japão, com um percentual de desempregados que em maio caiu a 2,2%, também atinge mínimos inexplorados em mais de um quarto de século.

Seriam esses indicadores excepcionais a prova de que a crise iniciada há uma década passou de vez, ao menos nas grandes economias ocidentais? E, talvez mais importante, podem os trabalhadores comemorar a conquista de um mercado trabalhista próximo ao pleno emprego? Não exatamente.

Porque a exuberância destas cifras – na zona do euro, o desemprego também caiu: é de 8% na média dos 19 países, menor índice desde 2008 – esconde uma realidade com muitos matizes. Os dados sobre remuneração, trabalho temporário, empregados pobres e população sob risco de exclusão não melhoraram no mesmo ritmo. E muitos economistas se perguntam se a taxa de desemprego perdeu força como o principal indicador da saúde do mercado de trabalho.

“Faz tempo que somos muito críticos com a taxa de desemprego, porque não reflete variáveis como os desanimados que pararam de procurar emprego por causa das más condições”, diz Florentino Felgueroso, pesquisador da FEDEA (Fundação de Estudos de Economia Aplicada, com sede em Madri). Na hora de desentranhar as cicatrizes da crise, esse doutor em Economia insiste sobretudo na menor duração dos contratos – de um mês, uma semana ou mesmo de algumas horas – criados durante a recuperação da Grande Recessão, um fator que influi diretamente na redução da renda dos empregados. “A menor duração dos contratos é um fenômeno global que veio para ficar. Tem a ver com as novas tecnologias, que possibilitam a existência desses contratos. E os sistemas produtivos estão se adaptando, com fenômenos como a uberização da economia”, prossegue Felgueroso.

Uma fatia cada vez menor do bolo vai para os empregados, e isso não é de hoje. Segundo o FMI, a participação dos trabalhadores na renda caiu de mais de 50% da renda total, no começo deste século, para menos de 40% em 2015. Essa tendência decrescente começou já em meados da década de 1970.

A frágil ascensão dos salários esteve na semana passada entre os principais temas da reunião que executivos de bancos centrais e demais mandarins das finanças promovem anualmente em Jackson Hole (EUA). Por que nem salários nem preços crescem mais se o desemprego está tão baixo, conforme preveria a teoria econômica tradicional?

Menos poder negociador

Disso falou Alan Krueger, ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos do presidente Obama, segundo quem o atual Governo limita o cada vez menor poder de negociação de trabalhadores e sindicatos, ao mesmo tempo em que aumenta o das grandes corporações. Como exemplo, Krueger disse que um em cada quatro assalariados norte-americanos assinou restrições que o impede de trabalhar para a concorrência, dificultando sua capacidade para procurar salários maiores. E destacou que o salário mínimo nos EUA há 10 anos se mantém invariável em 7,25 dólares por hora (30 reais), e que, descontada a inflação, caiu 20% desde 1979.

O percentual de trabalhadores pobres duplicou na Alemanha desde 2005. Ao falar das feridas de desigualdade deixadas pela crise, Sara de la Rica, catedrática da Universidade do País Basco (Espanha), distingue três tipos de países: Espanha, Alemanha e os anglo-saxões. No primeiro, o golpe foi especialmente duro para quem perdeu seu emprego. “Muitos não puderam encontrar outro, e as condições dos que conseguiram costumam ser muito piores. Aqui, a desigualdade se acentuou entre os que mantêm seu emprego e os que não”, explica.

Na Alemanha, por outro lado, o ajuste se centrou no número de horas trabalhadas: demite-se pouco, mas as empresas que mais sofrem negociam cortes de horas (e salário). “Portanto, também cresceu a desigualdade, mas não o desemprego”, acrescenta De la Rica. Finalmente, nos EUA e Reino Unido, as condições do mercado de trabalho se ajustam muito mais rapidamente, tanto em períodos recessivos como nos de crescimento. “Lá, o desemprego subiu muito, mas se recuperou rapidamente. A desigualdade é gerada sobretudo pelos trabalhadores que não perdem o trem do progresso e da inovação”, conclui.

Trump comemora agora o feito de um desemprego que não para de cair. Mas ele mesmo criticava esse indicador em 2012, quando era apenas um bilionário que apresentava reality shows e fazia críticas furiosas ao presidente Obama. “A taxa de desemprego só cai porque mais gente que está fora do mercado de trabalho parou de procurar emprego. Não é uma recuperação real. Cifras mentirosas”, escrevia no Twitter à época.

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