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29 Março 2017

Desde que Donald Trump ganhou as eleições americanas, há rumores e temores de que a qualquer momento ele vai pular fora do Acordo de Paris, o tratado assinado por 196 países em dezembro de 2015 que estabeleceu um compromisso de todos de combater as mudanças climáticas. Trump ainda não o fez oficialmente, mas a ordem executiva assinada nesta terça-feira (28) é certamente o mais próximo disso.

O comentário é de Giovana Girardi, jornalista, publicado por O Estado de S. Paulo, 29-03-2017.

Quando Obama se comprometeu a reduzir de 26% a 28% das emissões de gases de efeito estufa do país até 2025 como a contribuição americana ao Acordo de Paris, ele o fez baseado principalmente no mesmo Plano de Energia Limpa que Trump agora começa a desmontar. Sem as regulações que definiam quanto as termoelétricas a carvão podem emitir, muito provavelmente os Estados Unidos não vão cumprir suas metas.

Bem verdade que o Plano de Energia Limpa não estava ainda em ação. Ele foi congelado pela Suprema Corte americana ainda no final da gestão Obama depois que vários Estados republicanos alegaram que ele era inconstitucional. Mas agora é certo que ele não vai mesmo ser implementado, ao menos não nos mesmos termos definidos por Obama.

Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gás carbônico do mundo, perdendo somente para a China. Mas, historicamente, foram os grandes responsáveis pela quantidade de gases de efeito estufa que estão na atmosfera e já fizeram a temperatura média do planeta subir mais de 1°C desde a Revolução Industrial. É esse cobertor de gases retendo o calor da Terra que está por trás das quebras consecutivas de recorde de temperatura que o planeta tem enfrentado nos últimos anos.

Se o acordo, da forma como foi fechado, já parece ser insuficiente para manter o aquecimento do planeta a menos de 2°C até o final do século, como foi definido pelos países, sem os Estados Unidos fazendo a sua parte – ao menos pelos próximos quatro ou oito anos –, essa meta fica quase impossível de ser alcançada.

O curioso é que o argumento de Trump de que o plano de Obama é o grande “matador de empregos” do setor energético do país é uma grande falácia. Primeiro porque, justamente por ele estar congelado pela Suprema Corte, ainda não tirou o emprego de ninguém. Em segundo lugar porque outros fatores bem mais complexos estão levando a isso.

“Os empregos da mineração de carvão estão declinando nos Estados Unidos há décadas, principalmente por causa de mudanças tecnológicas, como a mecanização, que aumentaram a produtividade do setor, e recentemente por causa dos baixos preços do gás natural, que o tornaram muito mais competitivo que o carvão. E não primariamente por causa de regulações ambientais e certamente não por causa de regulação que nem sequer foi implementada”, afirmou ao Estado Robert Stavins, diretor do Programa de Economia Ambiental da Universidade Harvard e um dos maiores especialistas em política climática dos Estados Unidos.

Por outro lado, diversos indicadores mostram que o setor de energias renováveis está muito bem atendendo a essa demanda de empregos. Levantamento do Fundo de Defesa do Ambiente (EDF) calculou, por exemplo, que as indústrias eólica e solar estão criando empregos 12 vezes mais rapidamente que o restante da economia dos EUA.

Outra falácia é ele falar que vai conseguir tudo isso sem comprometer o ar ou a água dos Estados Unidos. “Vamos ter carvão limpo, realmente limpo”, disse.

Há alguns anos, na Conferência do Clima de Varsóvia, o governo da Polônia, altamente dependente de carvão, defendeu essa mesma ideia, de que seria possível ter uma carvão verde, não poluente. Um grupo de pesquisadores se reuniu na ocasião para mostrar por A + B que simplesmente não existe tal coisa. Carvão é o combustível que mais emite gás carbônico. Deixá-lo verde, só com uma tecnologia capaz de sequestrar carbono da atmosfera e enterrá-la no solo, o que ainda só existe em escala experimental e a altos custos.

Guerra ao carvão

As declarações e atos de Trump, nesse sentido, são claramente para agradar a um público muito específico. Cercado de mineradores na assinatura da ordem executiva, disse “nós amamos os mineradores de carvão” e “estamos colocando um fim à guerra contra o carvão”. Totalmente na contramão do que o Acordo de Paris demanda: um guerra, sim, contra os combustíveis fósseis, ou vamos enfrentar uma catástrofe climática.

Para Eduardo Viola, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, há que se lembrar que o cenário internacional hoje está muito mais mobilizado nesse sentido.

“Há uma lógica profunda na economia global que começou a mudar nos últimos anos quando o complexo solar, eólico e de inteligência de baterias se tornou mais competitivo. Isso faz com que o processo de descarbonização da economia seja profundo, apesar de lento. Há dez anos um posicionamento como esse de Trump teria sido um golpe fortíssimo nesse cenário. Agora é um golpe transitório e limitado, porque Trump é uma variável em algo mais amplo”, disse.

“Mas ainda assim dá um sinal negativo para governos e países que não estão muito interessados em implementar seus compromissos. Um exemplo poderia ser o governo brasileiro”, complementou.

Se dependesse apenas de Trump, talvez ele já tivesse chutado o Acordo de Paris há tempos. Mas pode ser que para o governo não valha a pena o estresse de ter a maior parte da comunidade internacional chiando, com a alemã Angela Merkel na liderança. A verdade é que ele nem precisa. Enterrar a questão domesticamente é muito mais fácil. E, infelizmente para o planeta, pode ser tão danoso quanto.

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