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Cuidar da criação nos torna irmãos. Entrevista com Adelson Araújo dos Santos

Foto: Mukk | Canva

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09 Outubro 2023

O teólogo Adelson Araújo dos Santos: “Com Laudate Deum Francisco demonstra que se preocupa com o futuro de toda a família humana. A sua reflexão sobre a casa comum e as nossas responsabilidades estão em continuidade com a dos seus antecessores”.

A reflexão do professor jesuíta da Pontifícia Universidade Gregoriana: a exortação do Papa contém um forte apelo à superação da cultura do desperdício e nos lembra, mais uma vez, que ninguém se salva sozinho.

A entrevista é de Lorenzo Rosoli, publicada por Avvenire, 05-10-2023.

“Há quem acuse o Papa Francisco, desde a época da encíclica Laudato si', de se preocupar mais com as plantas do que com os seres humanos. Mas é uma acusação falsa, como demonstra mais uma vez a exortação apostólica Laudate Deum: o que o move e inspira é a preocupação pelo futuro da família humana, chamada a uma forte e partilhada assunção de responsabilidade no cuidado da criação, na diante das evidências de um agravamento da crise socioambiental. No centro da sua preocupação, em particular, está o destino dos últimos, dos descartados. Porque a degradação ambiental, lembra-nos o Papa, também leva à degradação das pessoas, especialmente daquelas que já vivem à margem, e à degradação da convivência humana”. Palavras de Adelson Araújo dos Santos, brasileiro, professor do Instituto de Espiritualidade da Pontifícia Universidade Gregoriana, onde é superior da comunidade jesuíta. Padre Araújo dos Santos é estudioso da ecoteologia: participou como especialista no Sínodo para a Amazônia – como agora é especialista no Sínodo sobre  Sinodalidade – e na Gregoriana iniciou um curso sobre a diálogo entre espiritualidade e ecologia integral.

Eis a entrevista.

Por que, oito anos depois da Laudato si', o Papa Francisco sentiu a necessidade de dirigir esta exortação apostólica sobre a crise climática “a todas as pessoas de boa vontade”?

Com Laudate Deum o Papa nos chama a examinar a nossa consciência: levamos a Laudato si' a sério? Levamos a sério a sua proposta de “ecologia integral”? Levamos a sério o agravamento do impacto das alterações climáticas? Compreendemos quão crucial é enfrentar o desafio das alterações climáticas, como pede o Papa em Laudate Deum, indo além de uma "abordagem meramente ecológica" para enfrentá-la na sua realidade como um "problema social global que está intimamente ligado à dignidade da vida humana"?

Este renovado apelo à “conversão ecológica” chegou num dia – 4 de outubro de 2023 – não escolhido por acaso...

Em primeiro lugar é a festa de São Francisco de Assis, que é uma data especial para o Papa, e que recorda a figura de um santo que é decisivo quando falamos da criação e daquela fraternidade que somos chamados a construir e a viver entre nós mesmos e com a própria criação. Em segundo lugar, é o dia em que termina o “Tempo da Criação”, iniciado a partir de 1 de Setembro e que chamou as Igrejas a unirem-se na oração e na ação pelo cuidado da nossa casa comum. Terceiro, é o dia de abertura da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

Como esta nova exortação apostólica se relaciona com o ensinamento anterior de Francisco?

Está em relação de continuidade não só com o pensamento deste Papa, mas também com o dos seus antecessores e com o caminho da doutrina social da Igreja. A reflexão e o convite a agir em matéria de cuidado da criação não surgiram com Francisco. Reconhecemos um desenvolvimento que vai desde a Rerum novarum de Leão XIII e que, através de encíclicas e exortações apostólicas, chega a Fratelli tutti – onde lemos que “cuidar do mundo que nos rodeia e nos sustenta significa cuidar de nós mesmos”, e onde o desafio é “constituir-nos como um ‘nós’ que habita a casa comum”. Bento XVI falou-nos de “ecologia humana”. E com a encíclica Laudato si' o Papa Francisco coloca a ecologia integral no centro da sua reflexão sobre o cuidado da criação. Não se trata, portanto, de uma encíclica “verde”, ecológica em sentido estrito, mas de um ensinamento que, falando de ecologia integral, liga o cuidado da casa comum e o futuro da humanidade. Uma abordagem agora relançada com a Laudate Deum.

Neste novo texto, o Papa denuncia como, face às feridas cada vez mais graves infligidas à nossa casa comum, estamos “aproximando-nos de um ponto de ruptura”. Como lidar com esse “paradigma tecnocrático” que está “na base do atual processo de degradação ambiental”?

Francisco nos chama a promover uma ética, uma cultura, uma espiritualidade que nos permita repensar o uso do nosso poder – que o paradigma tecnocrático concebe como ilimitado – sobre a criação e a humanidade. Existe uma cultura do desperdício, denuncia novamente o Papa, que inspira o caminho de uma sociedade onde há quem desperdiça recursos e quem não tem acesso aos bens fundamentais do ar e da água limpos, da alimentação digna. Na sua preocupação de pastor, o Papa incentiva as boas práticas no cuidado da casa comum que integra os “descartados”. Na raiz da sua reflexão está uma antropologia que surge da teologia cristã e que não separa alma e matéria, como fizeram os filósofos platônicos, mas as concebe como unidas. Em Jesus Cristo, Deus se encarnou. E deu ao homem a tarefa de partilhar com o Filho a missão de inserir o mundo no plano de salvação do Pai. No seu amor, Deus criou o mundo não para um destino de destruição, mas de vida, e para que as criaturas possam viver em harmonia nele. A humanidade é responsável por isso.

Como viver essa responsabilidade?

Da fé e da visão cristã nasce um humanismo, nascem valores, nasce uma ética que nos chama a preocupar-nos com todos – porque “tudo está ligado” e “ninguém se salva sozinho”, como reitera Laudate Deum. E surge um apelo a redescobrir e viver na política – hoje tantas vezes desprezada – uma das vocações mais nobres da humanidade, como é quando constrói no diálogo as condições para uma vida digna para todos. Os cristãos devem ser capazes de dar um fundamento espiritual à ação política, recordando que o espiritual não deve ficar fora da realidade, mas deve operar no mundo e transformar o mundo, a partir do nosso coração. O Papa insiste nisto, porque às vezes ainda temos dificuldade em compreender quão importante é, para a nossa vocação de batizados, ser cidadãos de um mundo que está confiado aos nossos cuidados. E devemos levar isso para os nossos pensamentos, para as nossas ações, para as nossas orações.

O Papa escreve, concluindo: “'Laudate Deum' é o título desta carta, porque um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo"...

Por isso é importante – permitam-me sugerir – não só ler, estudar, discutir este texto, pessoalmente e em comunidade, mas rezar, a partir deste texto, para pedir a Deus o que nos é pedido, através das palavras do Papa , para viver o cuidado da casa comum. E a partir de Laudate Deum podemos redescobrir a espiritualidade da criação, que é específica do cristianismo. Muitas vezes procuramos os tesouros de outras tradições religiosas, mas não esqueçamos o tesouro extraordinário que nos é oferecido, antes de mais, pela fé e pela tradição cristã.

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