Das futurologias frustradas do século XX às incertezas da mudança epocal

Nesta semana, eventos promovidos pelo IHU debatem algumas transformações da nossa era: a condição humana em um mundo maquínico, as mudanças climáticas à luz do pensamento de Bruno Latour e a crise do cristianismo

Imagem: Unsplash. Edição: IHU

Por: Patricia Fachin | 04 Outubro 2021

 


Em meio a pandemia que atingia o globo no ano passado, o filósofo francês Edgar Morin publicou um artigo inspirador pela editora Gallimard, como parte da série "Tracts de crise" (Fôlders de Crise), intitulado "Um festival de incerteza". O texto, publicado na página eletrônica do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, inicia com uma constatação que não poderia ser mais oportuna para a nossa época: "Todas as futurologias do século XX que previam o futuro com base nas correntes que atravessavam o presente fracassaram". Se não bastasse tamanho fracasso intelectual, insiste, "contudo, continuamos a prever 2025 e 2050 mesmo que sejamos incapazes de compreender 2020". Isso porque, explica, "a experiência das irrupções do inesperado na história não penetrou nas consciências. A chegada do imprevisível era previsível, mas não sua natureza. Daí minha máxima permanente: 'espere pelo inesperado'".

 

Uma das "futurologias" da virada do século, absolutamente frustrada nas duas últimas décadas, foi sintetizada por Massimo Faggioli, doutor em História da Religião e professor de teologia e estudos religiosos da Universidade de Villanova, na Filadélfia, Estados Unidos, em sua conferência virtual no IHU, ao participar do "Ciclo de estudos: Populismos, autoritarismos e resistências emergentes", na última segunda-feira, 27-09-2021. Segundo ele, após a queda do Muro de Berlim, a "sensação na Igreja e também em democracias que tiveram que se reconstruir após a Segunda Guerra Mundial na Europa, ou na América do Norte, em função da grande depressão e do New Deal", era a de que o mundo inteiro se tornaria "um sistema democrático liberal", onde o capitalismo deixaria "todo mundo contente". "Essa era a visão dominante no Ocidente, nos EUA, especialmente após 1989, 1990, 1991. O catolicismo sempre foi mais cético com relação a isso. Podemos ler a Encíclica de 1991 [Centesimus Annus], de João Paulo II, que foi muito clara com relação ao futuro: seria mais complicado do que isso", disse.

 

Outra "futurologia" frustrada, menciona, foi "o sonho de se construir a democracia, os direitos humanos e um mundo que poderia coexistir" a partir da efervescência dos eventos políticos, sociais e culturais da década de 1960. Em 2021, assegura, "não estamos mais lá [nos anos 1960]. Temos que ter muita clareza a respeito disso". O que se vê hoje no mundo, afirma, é "uma nova onda de autoritários sendo eleitos em alguns países importantes nas Américas, na Rússia, na Ásia". E resume: "Isso tudo diz algo sobre a crise dos liberais nas duas versões: a neoliberal e o projeto progressista neoliberal. É um sinal de que há algo que tem que ser reconcebido e repensado a respeito de que tipo de mundo queremos no Ocidente ou o que o Ocidente realmente quer".

 

 

 

Juntamente com a aposta no sucesso inquestionável do capitalismo, os mais otimistas esperavam ou prometiam igualdade e liberdade, a redução da pobreza e das desigualdades, trabalho e vida digna para todos. Tudo isso seria igualmente alcançado pelo progresso científico e tecnológico, mas também pelo surgimento de uma nova consciência de si, com a proclamação da liberdade e do reconhecimento da subjetividade do indivíduo em diversas esferas da vida. Novos coletivos e atores políticos surgiram para legitimar e reafirmar os direitos civis a serem conquistados pela sociedade.

 

Mas o mundo novo que se abriu na virada do século, embora tenha permitido o desenvolvimento tecnológico e científico das nações, tirado milhares da pobreza extrema e "libertado o ser humano dos seus grilhões", garantindo a sua autonomia, acentuou as desigualdades sociais, trouxe uma série de novos problemas que não existiam e potencializou os que estavam emergindo.

 

Na agricultura, por exemplo, o desenvolvimento tecnológico permitiu a expansão de terras cultiváveis e a produção de mais alimentos, mas isso não foi suficiente para erradicar a fome do mundo nem para incentivar uma agricultura sustentável, e ocasionou conflitos socioambientais nem sempre associados à modernização agrícola. Um deles foi o êxodo do campo para as grandes cidades, criando novos bolsões de pobreza nas metrópoles e inúmeras dificuldades relacionadas à moradia. Para além desses problemas sociais, que são amplamente conhecidos e discutidos em todas as partes do mundo, hoje a humanidade se depara com outro fenômeno: a emergência climática. Ou seja, alterações no clima associadas, entre outras razões, à atividade humana no planeta, marcando a nova era geológica em que os especialistas dizem que nos encontramos: o antropoceno.

 

 

Em decorrência do novo regime climático, a previsão dos estudiosos é que todos os países serão atingidos, em algum nível, pela falta de água, energia, minérios ou biodiversidade e ainda pelos eventos climáticos extremos. Segundo Gaël Giraud, jesuíta, economista francês e professor da Georgetown University, nos Estados Unidos, a crise ecológica é o real problema que já atinge e poderá atingir ainda mais a humanidade nas próximas décadas. "Sem minério e energia, nos próximos anos, não haverá robôs. Então, eu não acredito na grande fantasia do trans-humanismo californiano, que acredita que daqui a alguns anos teremos máquinas que farão todo o trabalho humano. Isso não acontecerá simplesmente porque não teremos nem minérios nem energia suficiente para que as máquinas funcionem", declarou em sua conferência virtual no ano passado, quando participou dos ciclos de estudos "Renda Básica Universal. Para além da justiça social" e "Emergência Climática. Ecologia integral e o cuidado da casa comum", promovidos pelo IHU.

 

 

Diante do fracasso das futurologias do século XX acerca do futuro e dos desafios que se apresentam neste período de mudança epocal, Morin apela para o bom senso e a prudência: "Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, ou uma mistura dos dois: caminhamos na direção a novas incertezas". Além disso, na nossa era, atesta, "os conhecimentos multiplicam-se exponencialmente de tal forma que ultrapassam a capacidade de nos apropriarmos deles; lançam, sobretudo, um desafio para a complexidade: como confrontar, selecionar, organizar os conhecimentos de forma adequada, ao mesmo tempo religando-os e integrando as incertezas".

 

 

Nesse período de frustração em relação ao passado e insegurança e incerteza com o presente e o futuro, Faggioli diz que estamos imersos em "uma ansiedade existencial que em parte é conduzida pela crise ecológica", porque a ideia do futuro é muito incerta. "Nós fizemos uma transição do século XX que foi marcada por políticas bastante futuristas: socialismo, comunismo e até mesmo nazismo e fascismo, todas elas com uma ênfase muito forte no futuro, dizendo que o futuro seria de tal modo para tantos mil anos. Se falarmos com um jovem hoje, não vamos mais ter uma ideia forte de como será o futuro para eles. Essa cultura está bastante presente, tem a ver com o presente, com o dia de hoje, com esta semana ou com este ano, no máximo". Esse novo contexto, ressalta, "tem uma implicação enorme para a Igreja, que quer ser missionária e evangelizar em certo sentido a história não apenas do passado, mas a história também do futuro".

 

Eventos do IHU: apontar novas questões e buscar respostas para os grandes desafios de nossa época

 

Com o propósito de compreender as mudanças que estão em curso na nossa época e como elas já estão transformando e poderão transformar ainda mais a vida humana em suas diferentes dimensões, o IHU, ao longo dos seus 20 anos de existência, "procura cooperar na discussão da transdisciplinaridade, por meio da articulação dinâmica de especialistas, que auxiliem a olhar com realismo e rigor a sociedade na qual vivemos, assumindo com responsabilidade a realidade que nos rodeia e comprometendo-se em transformá-la de menos humana em mais humana".

 

Os eventos virtuais a serem realizados nesta semana no IHU ilustram exatamente esse objetivo, conforme expresso também no seu Gênese, Missão e Rotas: "apontar novas questões e buscar respostas para os grandes desafios de nossa época, a partir da visão do humanismo social cristão, participando, ativa e ousadamente, do debate cultural em que se configura a sociedade do futuro".

 

O primeiro evento da semana será a conferência virtual do Prof. Dr. Roberto Marchesini, médico veterinário, etologista e filósofo que se dedica ao estudo de animais desde a década de 1980. Ele correlaciona pesquisas científicas e filosóficas em suas reflexões sobre evolução, comportamento, mente, subjetividade, cultura e ética. A palestra "A condição pós-humana em um mundo maquínico. Tecnosfera, presença e responsabilidade social", que ocorre na próxima terça-feira, 05-10-2021, às 10h, integra o "Ciclo de Estudos – A condição humana entre a Biosfera, a Tecnosfera e a Infosfera em tempos sindêmicos", que tem, entre outras, a finalidade de "compreender as transformações da ação humana na biosfera e seus impactos no sistema Terra e na produção de um novo regime climático" e "discutir sobre a condição (pós) humana a partir dos avanços tecnológicos no contexto contemporâneo de pandemia".

 

 

Presidente da Sociedade Italiana das Ciências Comportamentais Aplicadas, diretor da Scuola di Interazione Uomo Animale e professor do Instituto di formazione zooantropologicaMarchesini concedeu uma entrevista à Revista IHU On-Line em 2006, na qual comentou de que modo as transformações tecnológicas estão alterando a visão que o ser humano tem de si próprio. No paradigma pós-humanista, "o que é rejeitado é exatamente a pretensão de considerar o homem como único protagonista do universo. Segundo o pós-humanismo, o erro é considerar o homem como centro e medida da realidade, ideal humanístico que nos vê como especiais porque somos separados dos outros seres viventes, auto-suficientes na realização ontológica e totipotentes, com o próprio destino firmemente em nosso poder. Esta visão nega qualquer forma de alteridade não humana, seja terrena ou divina - até mesmo Deus existe enquanto e na medida em que é pensado pelo homem - e condena o homem ao total isolamento e à presunção de ser suficiente a si mesmo. O pós-humanismo rejeita essa ideia: a tecnociência não é, portanto, uma celebração do homem, mas um meio para favorecer a união do homem e para conhecer melhor e apreciar o não-humano".

 


Ciclo de Estudos A Condição Humana. Entre a Biosfera, a Tecnosfera e a Infosfera em tempos sindêmicos (Arte: IHU)

 

Nesta semana também serão realizadas duas edições do "2º Ciclo de estudos A (In)existência de um mundo comum. Pensamento vivo e mudanças possíveis à luz de Bruno Latour". Na terça-feira, 05-10-2021, às 17h30min, o Prof. Dr. André Lemos, da UFBA, ministrará a palestra intitulada "Investigação sobre os modos de existência: Uma antropologia dos modernos. (2012)". Na quarta-feira, 06-10-2021, a Profa. Dra. Alyne Costa, da PUC-Rio e UFRJ e o Prof. Dr. Marcos Matos, da UFAC, apresentarão o livro de Latour recém traduzido e publicado em português, “Onde estou? Lições do confinamento para uso dos terrestres" (Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021) (Où suis-je? Leçons du confinement à l’usage des terrestres).

 


Livro Onde estou? Lições do confinamento para uso dos terrestres, de Bruno Latour
 (Foto: Reprodução)

 

Nesse ciclo, pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento refletem sobre uma das grandes transformações da nossa era, o novo regime climático, que ameaça a existência humana e já é causa da intensificação das desigualdades, das crises migratórias, do aumento da pobreza, do endosso ao negacionismo e ao populismo. Esse ciclo é realizado à luz do pensamento do filósofo francês Bruno Latour, que compreendeu e problematiza esta realidade, além de apresentar algumas propostas.

 

 

Ao refletir sobre as mudanças em curso na nossa era, em uma entrevista concedida ao IHU em 2008, Lemos advertiu: "O problema da utopia é sempre colocar esperanças ou colocar a fé no dispositivo em si. Historicamente, nós temos feito isso. Não há uma causalidade que nós possamos colocar como unívoca nesse sistema. Por isso, a utopia é positiva, por um lado, pois está sempre nos colocando para além do nosso aqui e agora. Mas, por outro lado, temos de nos precaver em relação à ideia de que a simples disponibilização de redes, tecnologias, artefatos e dispositivos irá causar essa transformação. O perigo é acreditar que passamos a viver no melhor dos mundos, ou que estejamos nos comunicando melhor, ou mesmo criando uma espécie de planeta mais inteligente, cooperativo etc. Essa utopia existe desde sempre e 2/3 da população hoje vive fora das condições mínimas de existência. Então, o sonho moderno de que o progresso tecnológico-científico irá solucionar todos os nossos problemas não funciona mais".

 

 

Alyne Costa, em entrevista concedida ao IHU em 2019, assinala que "a mudança climática é certamente um dos problemas mais emblemáticos desse colapso generalizado" que estamos vivendo. Ela cita como exemplo a "acidificação dos oceanos" e "a profunda alteração nos ciclos do nitrogênio e do fósforo pelo uso de fertilizantes agrícola". Segundo ela, "é devido à gravidade e à magnitude desse colapso que Latour chega mesmo a recusar a expressão 'crise ecológica'” para se referir ao atual estágio da humanidade. "Latour argumenta que falar em crise ofereceria uma confiança indesejável de que o problema 'vai passar'. Por isso, em lugar de crise, ele prefere falar em mutações, as quais, não se restringindo ao domínio da ecologia, exigem também a modificação de nossa concepção corrente (antropocêntrica) de política e de sociedade. Isso porque o colapso ecológico nos retira de uma natureza que simplesmente 'está aí', que não passa de um mero cenário provedor de 'recursos' ou de um espaço frágil que precisa de nossa proteção, e nos joga abruptamente num mundo em que entidades outrora consideradas naturais (como gases atmosféricos, fenômenos meteorológicos e insetos) mostram que são também, como os humanos, agentes políticos". E acrescenta: "Por isso, precisamos alargar nosso entendimento de política e de sociedade para melhor conviver com eles se quisermos ter alguma chance de sobreviver e produzir regenerações, ainda que parciais, nesse mundo degradado".

 

 

Na quarta-feira, 06-10-2021, serão realizados dois eventos culturais. Às 14h será ministrada a oitava aula do Curso Livre Clarice Lispector – Todos os contos, na qual o Prof. Dr. Faustino Teixeira propõe estabelecer relações entre mística e literatura. Às 17h, no projeto Filmes em Perspectiva, Teixeira, Mauro Lopes e Angelo Atalla vão comentar o filme "Era uma vez na América" (1984), de Sergio Leone. Esse projeto traz uma série de discussões sobre obras cinematográficas entrelaçando debate cultural e mística a partir de diálogos com especialistas na área. O projeto integra a programação do Canal Paz e Bem, no YouTube, e é realizado em parceria com o IHU. Já o Curso Livre Clarice Lispector – Todos os contos propõe explicar a "linguagem mística" presente na obra da autora. Em entrevista à Revista IHU On-Line intitulada "Clarice Lispector. Uma literatura encravada na mística", publicada em abril deste ano, Teixeira disse que nos textos de Clarice há uma "rejeição do ‘Deus humanizado das religiões’ (...). ‘A ideia de um Deus consciente é terrivelmente insatisfatória’”.

 


Curso Livre Clarice Lispector - Todos os Contos (Arte: IHU)

 

 

 


Filmes em Perspectiva (Arte: IHU)

 

 

 

Dando continuidade à missão do IHU de refletir sobre as grandes questões da nossa era e também "contribuir na realização da missão da Unisinos como universidade jesuíta que busca com denodo tornar efetiva a missão da Companhia de Jesus da diaconia da fé, da promoção da justiça e do diálogo cultural e inter-religioso", na quinta-feira, 07-10-2021, será ministrada mais uma conferência no "XX Simpósio Internacional IHU – Cristianismo, Sociedade, Teologia. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transformação".

 

Às 10 horas, o Prof. Dr. Andrea Grillo, do Pontifício Instituto Santo Anselmo, de Roma, abordará "A crise do cristianismo e o futuro da fé cristã. Desafios e possibilidades para a teologia hoje". Esse evento tem como propósito debater transdisciplinarmente o sentido, os desafios e as possibilidades para o cristianismo, a Igreja, a teologia e fé cristã em meio às grandes transformações que caracterizam a sociedade e a cultura atual, no contexto da confluência de diversas crises de um mundo em transição, um mundo (pós)pandêmico. Como nos lembrou Massimo Faggioli em sua conferência na última segunda-feira, 27-09-2021, que tipo de mundo o Ocidente quer "é um problema que realmente afeta o catolicismo".

 

 

Em entrevista ao IHU em 2016, ao comentar a Exortação Apostólica Amoris Laetitia, Grillo falou rapidamente sobre as crises que também acometem a Igreja. "Na história da Igreja, entrelaçam-se duas modalidades de relação com as crises: uma quer excluir, e a outra quer integrar. Desde o Concílio de Jerusalém, a segunda prevaleceu sobre a primeira, até fazer com que o sentido próprio da Igreja decorresse dessa capacidade de integração". No ano anterior, ele também refletiu sobre a possibilidade de a Igreja se transformar em meio às mudanças em curso neste século. "A tradição, se quiser permanecer viva, deve se traduzir. Ou, melhor, poderíamos dizer que o elemento mais típico de uma tradição é justamente o de 'transmitir' não a si mesma, mas o mistério de Deus. Nessa sua função, ela tem a necessidade de nunca se tornar um monólito, a ser colocado em um museu, como uma estátua de mármore. A força de uma tradição reside na sua capacidade de se traduzir em formas sempre novas, cada vez mais adequadas. A tradição não é uma doutrina a ser aprendida ou uma norma a se obedecer, mas uma história para se fazer parte, segundo a liberdade com que o Espírito a move e a inspira".

 

 

XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição

 

 

Logo do Ano Inaciano.

 

 

Ainda na quinta-feira, às 14h, será realizada mais uma edição do Curso Mística e Espiritualidade, ministrado por Teixeira, que terá como tema "João Gilberto e o enigma da Bossa Nova". Nas duas aulas anteriores, ele tratou da relação entre espiritualidade e música nas canções de Gilberto Gil. As próximas aulas abordarão essa temática nas composições de Heraldo do Monte e em alguns clássicos da Mística Cristã, como João da Cruz (Cântico Espiritual), Teresa de Ávila (Moradas) e Angelus Silesius (Peregrino Querubínico).

 

 

A programação dos eventos promovidos pelo IHU neste semestre está disponível aqui. Todas as palestras realizadas virtualmente estão disponíveis para serem acessadas tanto na página eletrônica do IHU quanto no Canal do IHU no YouTube.

 

Leia mais