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A Páscoa de Bose. Artigo de Michael Davide Semeraro

Foto: Mosteiro de Bose | Divulgação

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19 Fevereiro 2021

"A justa dessacralização intuída e desejada pelo Concílio Vaticano II não pode ser confundida com a secularização. Profecia desse movimento de dessacralização, em vista de uma evangelização da vida cristã e monástica, Bose é agora chamado a viver o tempo do esclarecimento com todo o desgaste que isso implica no nível intelectual e existencial", escreve Michael Davide Semeraro, monge beneditino brasileiro da Koinonia de la Visitation, em Rhêmes-Notre-Dame (Aosta), na Itália, e doutor em Teologia Espiritual pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, em artigo publicado por Settimana News, 18-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Por muitos setores foi denunciado o silêncio dos círculos eclesiásticos e monásticos sobre a experiência do Mosteiro de Bose nestes últimos meses e nos últimos dias. Mais do que um silêncio de desinteresse, é um silêncio de respeito pelo sofrimento que os irmãos e irmãs da comunidade de Bose estão passando: desde o primeiro irmão que foi seu inspirador até o último noviço.

O respeito silencioso pelos ambientes monásticos não equivale à ausência de uma palavra de fraternidade e apoio nas provações. É a expressão da discrição e da intimidade devidas por se sentir parte dessa Ordem monástica, que é muito mais ampla do que as figuras jurídicas. A escolha monástica que nos une é transversal não só às várias Observâncias, mas também às Confissões Cristãs e às várias Religiões. Foi em Bose que essa "universitas monástica" foi particularmente cultivada e compartilhada. Como monge, acredito intuir o que está acontecendo e também gostaria de dar um nome preciso, simples e exigente: a Páscoa de Bose.

O tempo do esclarecimento

Uma passagem feita de purificação e esclarecimento que muitas comunidades - pode-se dizer todas - devem viver mais cedo ou mais tarde, aceitando pagar o preço da humilhação e da revelação que isso acarreta. Não causa surpresa o que está acontecendo e deve acontecer, assim como não deve surpreender o sofrimento de um parto cujo momento chega: aguardado e surpreendente ao mesmo tempo.

O dom do carisma, se passa por uma pessoa, só pode se difundir em uma comunidade a ponto de transcender o fundamento na construção. Por isso, a gratidão só pode ser mútua e sofrida. Se é verdade que aqueles que se unem numa aventura espiritual devem ser gratos por quem permitiu o início frágil com paixão e dedicação, não menos quem foi reconhecido como inspirador deverá esquecer a dívida para com quem lhe deu crédito.

Existem mais fundadores que não tiveram seguidores do que aqueles que viram sua própria intuição de vida brotar e dar frutos. O essencial em uma fundação é o reconhecimento existencial dos discípulos e a confirmação pela Igreja. É por isso que quem escreve a vida de Antônio no Deserto é o bispo Atanásio e a de Bento, o Papa Gregório Magno.

Discernir e autenticar todo carisma

Em Bose é Páscoa neste tempo de provação! É tempo de uma clarificação necessária e inevitável entre a justa complexidade de cada vida, assim como a da vida monástica, e a ambiguidade que atinge também cada existência humana, pessoal e comunitária. O que foi evocado em cores fortes é precisamente este estado liminar da realidade de Bose, com um possível mal-entendido entre a laicidade do monaquismo e a secularidade impossível de qualquer forma de monaquismo, mesmo não cristão.

A justa dessacralização intuída e desejada pelo Concílio Vaticano II não pode ser confundida com a secularização. Profecia desse movimento de dessacralização, em vista de uma evangelização da vida cristã e monástica, Bose é agora chamado a viver o tempo do esclarecimento com todo o desgaste que isso implica no nível intelectual e existencial.

A assunção de formas e linguagem precisamente monásticas, bem como a utilização da tradição literária e testemunhal, não podem deixar de criar uma tensão interior e comunitária que exige atenção. Ter escolhido passar de “fraternidade” a “fraternidade monástica” para se tornar “mosteiro de Bose” tem o seu preço em termos de rigor e também de renúncia.

Os irmãos e irmãs de Bose embarcaram nesta jornada sob o estímulo de seu inspirador, mas, naturalmente, eles se encontraram diante de um desafio muito maior. Diante das dificuldades, eles receberam ajuda daquela mesma Igreja que tem a tarefa de discernir e autenticar todo carisma, para que nunca seja uma ilusão ou a projeção de uma necessidade externa.

O Salvador, também dos monges

O clima de humanidade e de convivência evocado com saudade por muitos que viveram momentos inesquecíveis em Bose é um dos frutos mais saborosos dessa experiência. Mas isso é apenas a menor parte de uma experiência de intimidade e de combate dos irmãos e irmãs da comunidade, chamados a se confrontar com as exigências da vida monástica escolhida e professada.

O serviço de hospitalidade, no sentido mais amplo próprio da vida monástica, realiza-se à "porta" do mosteiro como expressão de diaconia, mas nunca pode se sobrepor à intimidade inviolável de uma vida comum. As exigências ascéticas a que os irmãos quiseram responder com a sua escolha de vida é um laboratório muito mais importante do que o que pode ser "servido à mesa" dos comensais dessa experiência.

Alguns deles reconhecem que não têm nenhum interesse pelo aspecto monástico. Contrapor o Evangelho com a vida monástica ou sonhar com uma vida monástica mais evangélica do que outras é arriscado. Se há uma forma de vida que se choca com o Evangelho, é justamente aquela monástica com suas exigências ascéticas, regulamentadas e discricionárias, senão mesmo de separação. No entanto, a fé pascal faz-nos reconhecer em Cristo Senhor o Salvador do mundo, que também salva os monges e as monjas na sua forma particular de habitar o mundo e, sobretudo, as relações.

Isso também é verdade para Bose como realidade que quis ser monástica e cujos irmãos e irmãs precisam se reconhecer e ser reconhecidos a partir do desejo expresso em sua consagração a Deus dentro de uma comunidade.

O melhor à frente

O melhor está sempre à nossa frente porque se trata do “amanhã de Deus”. Eu penso e espero que o melhor esteja na frente e não atrás dos irmãos e irmãs de Bose que tomaram o manto de quem os precederam.

Como Elias, é sempre necessário entrar com prazer na "carruagem de fogo", não do esquecimento, mas da irrelevância. A irrelevância é a coroa de toda vocação monástica. A promessa que fica aos irmãos e irmãs de Bose, a começar pelo inspirador, é a do Senhor aos seus discípulos: “Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai” (Jo 14,12).

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