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Pedro Casaldáliga no Le Monde. Bispo, defensor dos povos indígenas do Brasil

Dom Pedro Casaldáliga. | Foto: Arquivo Pessoal

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14 Agosto 2020

O Brasil perdeu nestes últimos dias um de seus principais representantes da teologia da libertação, “o mais radical e o mais coerente, até nos mínimos detalhes”, de acordo com o frade dominicano francês Xavier Plassat, que militou ao seu lado contra a escravatura moderna. Bispo emérito, poeta, escritor e militante, Pedro Casaldáliga faleceu a 8 de agosto, aos 92 anos, em decorrência de uma embolia pulmonar e após lutar durante mais de 15 anos contra o mal de Parkinson.

A reportagem é de Anne Vigna, publicada por Le Monde, e traduzido para o italiano por Fine Settimana, 14-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

De origem catalã, nasceu em 1928 e se tornou sacerdote aos 24 anos pela congregação claretiana, seguindo, conforme ele dizia, o exemplo de um tio sacerdote, assassinado durante a guerra civil. Em 1968, partiu como missionário para São Félix do Araguaia, no estado de Mato Grosso, e nunca mais saiu daquelas terras amazônicas, tornando-se um fervoroso defensor dos índios e agricultores sem terra, e implacável adversário da ditadura militar (1964-1985) e dos latifundiários. Três anos depois foi nomeado bispo e publicou na ocasião sua carta pastoral "Uma Igreja na Amazônia em guerra contra o latifúndio e a marginalização social", que denuncia a política de colonização da Amazônia como motor da escravidão moderna. Impressa clandestinamente em São Paulo, a carta desperta a admiração de outros religiosos engajados e atrai a ira do regime. Ele define sua teologia cristã também como uma “opção pela igualdade fraterna, pelos pobres, pelos marginalizados, como Jesus havia escolhido; enfrentar as forças do poder se for necessário, como Jesus enfrentou o Império Romano. Um cristão que realmente é cristão deve fazer suas próprias escolhas, isso é o que chamamos de teologia da libertação”.

Um chapéu de palha

Mons. Casaldáliga, que queria ser chamado simplesmente de Pedro, desistiu de usar os atributos do seu status: a mitra, o báculo e o anel de ouro. Em vez disso, preferiu um anel preto de madeira da palmeira tucum - um símbolo mais tarde usado pelos religiosos da teologia da libertação -, um chapéu de palha, e roupas simples; escolha que salvou sua vida em 1976, quando foi confundido com o padre jesuíta João Bosco Burnier, que o acompanhava em trajes religiosos até a polícia para pedir a libertação de prisioneiras. As balas da polícia mataram Burnier, enquanto eram destinadas a Casaldáliga; uma tragédia que marcou sua vida e pela qual organizou todos os anos uma "procissão dos mártires" e construiu um santuário perto do local do crime. Fundador da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário, foi constantemente ameaçado, inclusive em 2012, aos 84 anos, por ocasião da demarcação do território indígena Xavante de Maraiwatsede, pelo qual havia lutado por toda a vida. Naquela ocasião, recusou mais uma vez a proteção policial, afirmando que a aceitaria “somente quando fosse oferecida também a todos os camponeses de minha diocese que são ameaçados de morte como eu”.

Defendido pelo Papa Paulo VI quando a junta militar brasileira queria expulsá-lo, Pedro Casaldáliga foi convocado ao Vaticano em 1988 e interrogado pelo cardeal Ratzinger, que era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Diferentemente de outros teólogos da libertação, como Leonardo Boff, Casaldáliga não foi sancionado. “Eles me censuraram por minha proximidade com os sandinistas da Nicarágua e pela introdução de uma visão indígena do mundo em minha liturgia. Respondi que a Igreja está muito centrada na Europa, que a América Latina e a África não têm nenhuma representação no Vaticano”, disse ele no programa de televisão “Roda Viva” em 1988.

“Sem dúvida, a eleição do papa Francisco foi o sol no fim da sua vida”, afirma ainda o irmão Plassat. Sua reabilitação no Vaticano ficou evidente com a exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, publicada em fevereiro pelo pontífice argentino, após o término dos debates do Sínodo sobre a Amazônia, na qual está incluído um de seus textos poéticos.

Sempre presente no debate político, defendeu a presidente Dilma Rousseff por ocasião de sua controversa destituição em 2016 e assinou, no final de julho, com 151 outros bispos brasileiros, uma Carta aberta denunciando a "incapacidade" do presidente Jair Bolsonaro para gerenciar a crise causada pelo Covid-19.

 

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