'A Call to Mission': Novo livro sobre os jesuítas na China

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21 Fevereiro 2018

A obra do Padre David Strong é leitura básica para uma perspectiva informada sobre as relações entre Vaticano e Beijing,

A opinião é de Michael Kelly SJ, Sydney, publicada por La Croix International, 20-02-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

A publicação pioneira sobre a China, A Call to Mission: A History of the Jesuits in China 1842-1954 foi lançado em Sydney no dia 19 de fevereiro.

Eis o artigo.

Com um trabalho de 15 anos de escrita e pesquisa sobre três continentes, realizado pelo autor Pe. David Strong, SJ, os dois volumes cobrem a segunda fase do envolvimento dos jesuítas com a China. Ao longo do século, juntaram-se aos mais de 1.200 jesuítas europeu e norte-americanos da ordem quase metade desse número de chineses. Eles trabalharam em toda a China, até que o novo governo comunista expulsou os estrangeiros e aprisionou grande parte dos chineses.

Leitura indispensável para uma perspectiva informada sobre as atuais negociações entre o Vaticano e a China, o mérito singular deste trabalho é a abrangência com que relata a vida dos jesuítas e da Igreja Católica no século mais turbulento da história chinesa.

O surgimento de nada menos do que de seis grandes eventos de agitação social e política neste período tirou uma antiga civilização à força dos padrões culturais e políticos que prevaleceram por mais de dois milênios.

O fato de o autor acessar os impactos destas convulsões sociais em nível local — através de diários e cartas dos jesuítas alocados por toda a China — dá à história um ar de como era a vida nas aldeias e cidades.

A China tem pairado no horizonte da imaginação da Igreja Católica por 500 anos e foi central para o sonho missionário dos jesuítas por quase o mesmo tempo. No entanto, apenas com o surgimento do livro o foco detalhado da atenção deslocou-se ao período significativo e negligenciado de envolvimento dos católicos e jesuítas com a China — os 112 anos da segunda chegada dos jesuítas, de 1842 a 1954.

Os escritos sobre o polímata Matteo Ricci, Ferdinand Verbiest e Adam Schall von Bell e o pintor requintado que extraordinariamente influenciou a pintura chinesa, Giuseppe Castiglione, adquirem grande importância e são o coração e a alma da primeira fase do impacto dos jesuítas na China — nos séculos XVII e XVIII. Eles levaram arte e lições ocidentais para a China e a língua e a literatura chinesas para a Europa.

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