Francisco entre China e Budapeste, Zen e Mindszenty

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01 Fevereiro 2018

Nos fatos, um entendimento já existe. Já o entendimento formal é delicado e difícil, mas se aproxima. E assim o nervosismo cresce, nos setores da Igreja chinesa (mas não só) que se opõem ao acordo entre a Santa Sé e Pequim sobre a nomeação dos bispos.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 31-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O cardeal Joseph Zen, 86 anos, líder dos opositores, escreveu no seu blog que “o Vaticano está liquidando a Igreja na China” e teria pedido a “dois bispos legítimos” que “deem espaço aos excomungados” escolhidos pelo regime.

Zen conta “aos caros amigos da mídia” sobre uma audiência em que Francisco lhe teria confidenciado que havia dito a seus colaboradores para “não criarem outro caso Mindszenty”, cardeal húngaro anticomunista nos anos da Ostpolitik.

Foi dura a desmentida vaticana a Zen, uma nota oficial: o papa está informado e “em constante contato com seus colaboradores” e “acompanha com especial solicitude” os “passos do diálogo”.

A diplomacia liderada pelo cardeal Parolin segue a linha de Francisco. Daí a “surpresa e pesar” diante de palavras que “alimentam confusão e polêmicas”.

Nos bastidores, no Vaticano, há uma irritação para com as “meias verdades capciosas” de Zen. Os bispos “excomungados”, por assim dizer, eram sete (de cerca de 70), mas, nesse meio tempo, “pediram perdão ao papa, que o concedeu”, explica-se.

Um deles, agora legítimo, substituiria um bispo que já tem 87 anos (a idade de aposentadoria é 75). Entre comunidades “oficiais” e “clandestinas”, as fronteiras desapareceram há anos. Um diplomata vaticano sorri: “Nós falamos com Pequim há muito tempo. Se quiséssemos fazer ‘liquidação’, não teríamos esperado 20 anos”.

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