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Teólogo brasileiro lamenta situação de palestinos no Congresso Lausanne. Artigo de Edelberto Behs

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03 Outubro 2024

"O arrependimento, definiu, não é algo abstrato, mas real. “É necessário ouvir nossos irmãos e irmãs da Palestina para que possamos internalizar seus gritos. O grito para serem reconhecidos e não esquecidos e ignorados. O grito de não sermos vítimas de uma teologia que não tem lugar para eles como participantes do ‘Israel e Deus'", escreve Edelberto Behs, jornalista.

Eis o artigo.

A direção do IV Congresso de Lausanne sobre Evangelização Mundial, reunido no final de setembro em Incheon, na Coréia do Sul, pediu formalmente escusas depois que alguns dos 5 mil participantes se sentiram ofendidos com a palestra da teóloga estadunidense Ruth Padilla DeBorst, professora do Seminário Teológico Ocidental em Holland, no Michigan, ao abordar, junto com outros dois palestrantes, o tópico “Recompromisso – Chamando a Igreja Global para a fidelidade em palavras e ações”.

DeBorst abordou temas envolvendo a justiça, como distribuição de riquezas, a disparidade salarial de gênero e as limitações impostas às mulheres, também nas igrejas, e a guerra em Gaza, que, entende, tratar-se de uma questão de justiça “em relação à qual nós, como cristãos, temos uma responsabilidade particular”.

Ela condenou o “abominável” ataque do Hamas e reportou-se à dor de judeus, palestinos que vivem em Israel. O sofrimento de longa data dos palestinos, disse, foi agravado pelos ataques a Gaza, e os ataques de colonos só aumentaram na Cisjordânia. Afirmou que tanto o Hamas quanto o exército israelense mantêm reféns.

Mas o que mais deve ter incomodado os participantes do encontro foi uma observação da palestrante sobre o posicionamento de cristãos. “No entanto, muitos evangélicos ao redor do mundo estão ‘apoiando Israel’ acriticamente e permanecem alheios ao sofrimento dos palestinos”. A manifestação da professora foi considerada uma abordagem política, o que não cabe num evento de Lausanne.

Depois dos protestos, tanto o diretor do Congresso, David Bannett, que pediu escusas, como a professora DeBorst, emitiram declarações sobre o ocorrido. “Deram-me 15 minutos para falar sobre justiça. Talvez eu nunca devesse ter aceitado o convite! Há tantas expressões de injustiça em nosso mundo, como alguém poderia abordar de forma completa e responsável um tema tão profundo e abrangente e os cenários complicados relacionados a ele de um ponto de vista bíblico e teológico em apenas 15 minutos?” – indagou.

A professora fez uma ponte comparando as injustiças denunciadas pelo profeta Miquéias, no Antigo Testamento, com as injustiças atuais, apontando para a desigualdade de riqueza, de gênero, racismo, injustiça ambiental e potências globais que lucram com a guerra. “Não há espaço para indiferença em relação a todos que estão sofrendo o flagelo da guerra e da violência. O mundo ao redor, o povo desarraigado e sitiado de Gaza, os reféns mantidos por Israel e Hamas e suas famílias, os palestinos ameaçados em seus próprios territórios”, proclamou na sua palestra. A pobreza, anunciou a professora, “é a face mais visível da injustiça”. Uma lacuna de injustiça abrangente que desonra a Deus, apontou, é a desigualdade e riqueza”, num mundo em que 1% mais rico do planeta é detentor da metade das riquezas do mundo. “Um olhar honesto para o nosso mundo hoje revela muitas das mesmas injustiças, lacunas flagrantes que não refletem a intenção de Deus para o mundo”, arrolou.

No pedido de desculpas, Bennett explicou que os palestrantes convidados não representam necessariamente uma posição oficial de Lausanne em suas declarações. Disse que a apresentação da professora DeBorst abordou em tom crítico o uso de certa escatologia, sugerindo que ela contribuiu para a violência e a injustiça.

“A mesma apresentação – prosseguiu o diretor do Congresso – se referiu ao sofrimento do povo palestino, mas não expressou empatia comparável pelo sofrimento do povo israelense, nem expressou adequadamente preocupação por muitos outros povos e nações do mundo que estão atualmente no meio de conflitos violentos”.

Em sua declaração após palestra, DeBorst justificou que “buscar justiça é um marcador do povo de Deus e isso requer lamentar a dor, nomear erros, arrepender-se de nossa cumplicidade e agir de acordo com o caráter de Deus por meio da obra do Espírito Santo”. Ela enfatizou que Deus ouve os clamores de todos os que sofrem injustiça e “choramos com todos os que sofrem com a guerra ao redor do mundo. A dor deles é a nossa dor”.

Lembrou, ainda, que cristãos são enviados ao mundo “em toda a sua bagunça, como Jesus foi”. DeBorst também se desculpou “pela dor que minha declaração pode ter causado”. Ela enfatizou que o que nomeara “é a problemática justificativa teológica sustentada por algumas pessoas para perpetrar injustiça contra certas outras pessoas”.

O teólogo brasileiro Valdir Steuernagel, formado pela Faculdade EST, de São Leopoldo, sensibilizado com os palestinos, criticou a posição assumida pelo diretor do Congresso, que não teve empatia com a angústia de se sentirem abandonados pela Igreja global. Steuernagel é ligado à Lausanne desde a origem do movimento.

Reportando-se à participação da teóloga Ruth DeBorst, o pastor brasileiro admitiu que “havia detalhes teológicos em jogo”. Indagou, em seguida: “Mas e a guerra? As mortes? As vidas? E as igrejas? E os cristãos que vivem e sofrem essa realidade cruel? Não há palavras? Nenhum gesto? Eles serão, mais uma vez, simplesmente abandonados?”

O dia, disse, foi marcado pelas lágrimas dos irmãos e irmãs das igrejas palestinas. No mesmo dia, o Congresso destacava a situação da Igreja perseguida no mundo. “Eles (palestinos) chegaram cercados por milhares de cristãos dos mais diversos lugares que, mais uma vez, raramente notaram as lágrimas de uma Igreja sofredora, perseguida e em declínio”. O sentimento de abandono, lamentou, “não pode ser mais profundo, mais doloroso ou mais incrível”, segundo matéria do Christian Daily
International.

Em carta elaborada no evento, Steuernagel propôs transformar o “Dia do Abandono” em o “Dia do Abraço”. O arrependimento, definiu, não é algo abstrato, mas real. “É necessário ouvir nossos irmãos e irmãs da Palestina para que possamos internalizar seus gritos. O grito para serem reconhecidos e não esquecidos e ignorados. O grito de não sermos vítimas de uma teologia que não tem lugar para eles como participantes do ‘Israel e Deus’”.

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