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Questões éticas em jogo no embargo vaticano sobre a nova encíclica

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17 Junho 2015

Para a surpresa de praticamente ninguém com memórias longas, uma cópia vazada da encíclica do Papa Francisco sobre o ambiente apareceu na imprensa italiana na última segunda-feira. O Vaticano rapidamente denunciou a medida como "hedionda", convidando os jornalistas a respeitarem o embargo oficial até o meio-dia de quinta-feira, hora de Roma.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio Crux, 16-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O vazamento colocou os repórteres em frenesi, tentando discernir quais são as suas obrigações éticas em tal situação. (Como uma nota de rodapé, para todos aqueles que veem as coisas midiáticas como inescrupulosas, o fato de que tanto tempo tenha sido gasto refletindo sobre o que significam as obrigações do embargo nesse contexto deveria convidar a um sério repensar.)

Esta não é a primeira vez que um grande documento vaticano vaza antes da publicação, e as dinâmicas são praticamente sempre as mesmas – as autoridades da Igreja condenam o vazamento e exigem que todos acalmem os ânimos até que a versão oficial seja liberada.

O que exacerba as coisas desta vez, no entanto, é que o furo jornalístico apareceu na revista italiana L'Espresso, amplamente lida, com a assinatura do veterano vaticanista Sandro Magister, que muitos veem como uma voz conservadora hostil ao Papa Francisco.

(Magister disse à Associated Press que o seu editor, e não ele, obteve o documento e decidiu publicá-lo. Magister disse que só escreveu a breve introdução.)

Analisar a reportagem de Magister, assim, pareceu eticamente problemático em dois sentidos: primeiro, o fato significa violar a confiança de uma fonte, neste caso, o Vaticano? Segundo, o fato de alguém fazer isso torna-o cúmplice da agenda política de outrem?

O primeiro passo para uma resposta requer uma breve revisão do que um "embargo" realmente significa.

Em geral, os embargos são impostos por instituições dispostas a dar aos repórteres um olhar adiantado sobre algo – um discurso, um documento científico, o orçamento federal deste ano etc. – em troca de uma promessa de não publicar ou transmitir o seu conteúdo até que seja lançado oficialmente. A ideia é de dar tempo aos repórteres para digerir e entender um documento, para que os seus relatos possam ser mais completos e prontos para serem divulgados assim que ocorra a liberação, em vez de saírem atrasados enquanto os repórteres passam tempo debruçados sobre o texto.

A força de um embargo, portanto, não é uma simples obrigação de não relatar algo antes que a oficialidade dê a luz verde; ela deriva das circunstâncias em que as informações são obtidas.

Se uma fonte dá a um repórter algo sob a condição de que se espere até um determinado momento antes de revelá-lo, você espera. Se uma fonte não impõe essa condição, então você está pronto para agir.

Neste caso, Magister disse que tomou contato com o seu exemplar da encíclica por meio de uma fonte anônima na Cúria Romana. Só ele pode falar sobre se essa fonte impôs quaisquer condições sobre o uso das informações, mas, em todo o caso, não é nenhuma violação de um embargo oficial se o seu material não chega através dos canais oficiais.

(Essa claramente não é a forma como o Vaticano vê as coisas, no entanto. Na terça-feira, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, divulgou uma cópia de uma breve carta a Magister no corredor do órgão, chamando a publicação da encíclica de "uma fonte de forte desconforto para muitíssimos colegas jornalistas e de grave perturbação do bom serviço desta Sala de Imprensa", informando-o que o seu credenciamento havia sido suspenso. Veja a foto da carta abaixo.)

Para todos os demais, a situação levanta questões diferentes. Não há nenhuma restrição sobre algo publicado online por uma publicação de notícias, mas é preciso se perguntar se repetir a violação de um embargo de outra pessoa também torna você culpado.

Isso nos leva de volta à questão sobre como o texto foi obtido, e, dada a descrição de Magister, ao que parece, não houve nenhum colapso ético envolvido. O Vaticano ainda não distribuiu cópias oficiais sob embargo da encíclica, o que está programado para acontecer às 18 horas desta quarta-feira, em Roma, de modo que Magister só pode ter obtido o documento de outra maneira.

Ao contrário, a consideração que importa neste caso é o julgamento das notícias: quão a sério se deve levar aquilo que poderia vir a ser uma versão anterior da encíclica, especialmente uma versão que pode não captar inteiramente o que o papa planeja dizer nesta quinta-feira e que pode ter sido publicada, ao menos em parte, como resultado de maquinações políticas obscuras.

Por outro lado, para o bem ou para o mal, o vazamento agora faz parte da história da encíclica, e as pessoas têm um interesse legítimo em saber ao menos alguma coisa sobre o que a primeira versão contém.

Os valores concorrentes pareciam convidar a um equilíbrio entre um reconhecimento do vazamento e a reação do Vaticano a isso, junto com o relato sobre o que o vazamento continha, posto lado a lado com todas as devidas precauções sobre o fato de que nada possui autoridade até a apresentação oficial.

No fim, esse parecia ser o modo como a maioria das organizações midiáticas participou da história, incluindo o Crux.

Como observação final, o frenesi provavelmente vai aumentar o interesse pela apresentação oficial desta quinta-feira, até para ver se realmente existem mudanças substanciais entre o vazamento e o documento de verdade.


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