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Jean Daniélou, vida (e morte) de um teólogo. Artigo de Gianfranco Ravasi

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14 Março 2012

Em Daniélou tem-se um encontro entre sacro e profano, em que se passa da dialética ao contraponto por uma suprema harmonia.

A análise é de Gianfranco Ravasi, cardeal presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado no jornal Il Sole 24 Ore, 11-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Entre o grande público, que conhece o nome de Jean Daniélou, cardeal e teólogo, no máximo deixa escapar um sorriso malicioso. A sua morte, ocorrida em Paris no dia 20 de maio de 1974, no apartamento de uma prostituta, uma tal madame Santoni, provocou um enorme escândalo. A reconstrução das últimas horas, realizada com muito rigor por Emmanuelle de Boysson, levava a considerar essa visita como uma missão em nome de outra pessoa, talvez chantageada (assim se explicaria a enorme soma de dinheiro encontrada ao lado do cadáver).

Mas, a esse respeito, vale como ponto final o que escreve um colaborador do caderno Domenicale [do jornal Il Sole 24 Ore], certamente insuspeito de apologética clerical, Quirino Principe, que, no Dizionario Bompiani degli Autori (2006), concluía o verbete dedicado a Jean Daniélou nestes termos: "Do nosso ponto de vista, secular e antieclesiástico ao extremo, acreditamos como indecifrável aquele último segredo de um homem de altíssima moralidade e qualidade intelectual, e nem qualquer 'verdade' mais ou menos pruriginosa poderia modificar qualquer coisa do nosso julgamento sobre uma figura luminosa, cujo caráter humano, afável, sorridente, generoso merece apenas admiração e afeto".

Se, para os teólogos, o nome de Jean Daniélou é quase um topos na teologia do século XX e uma referência obrigatória para os estudiosos da literatura cristã antiga, para outros amantes de disciplinas como a musicologia e a indianística esse nome é, ao contrário, o do seu irmão menor, Alain, uma figura absolutamente genial com picos de originalidade e de provocação, ao ponto – ele cético e libertino, mas também um pianista, cantor, bailarino, pintor, explorador – de se converter ao hinduísmo com o novo nome de Shiva Sharan. Genial também era a mãe catolicíssima de Jean e Alain, autora de textos pedagógicos e criadora de institutos educacionais, enquanto o pai "secular" havia sido várias vezes ministro com veio anticlerical.

O jovem Daniélou foi, portanto, logo imerso em uma atmosfera intelectual aristocrática: aos 22 anos, já era professor estabelecido de filologia clássica, e Stravinsky e Cocteau o haviam encarregado da tradução latina de Édipo Rei de Sófocles. Mas, aos 24 anos, eis a reviravolta: Jean entra no noviciado dos jesuítas, desiludindo amargamente o pai que o queria diplomata ou político, ou ao menos catedrático.

Inicia assim a biografia eclesiástica, que o levará não só a dedicar a sua extraordinária acribia filológica e a competência teológica à cultura cristã antiga com a cátedra no Institut Catholique de Paris, mas também a se tornar um verdadeiro agente cultural com a inauguração da já célebre e prestigiada coleção de literatura patrística Sources Chrétiennes, em colaboração com um outro grande do pensamento católico francês, o coirmão jesuíta Henri de Lubac, que também se tornaria cardeal.

Em 1962, ele foi convocado a Roma por João XXIII como perito do Concílio Vaticano II. Em 1969, Paulo VI o nomeou cardeal, e Daniélou engajou-se em um desafio intelectual contra a secularização que, então, estava se ramificando na sociedade e também se infiltrando sutilmente em algumas ramificações da própria Igreja. Isso lhe custou muitas incompreensões, ataques e difamações, destinados a levar a esquecer o extraordinário legado cultural e teológica atestado por uma imponente bibliografia.

Esta última está reunida em apêndice ao perfil do cardeal que Gianluigi Pasquale, professor da Universidade Lateranense de Roma e do Marcianum de Veneza, soube esboçar de modo exemplar, levando em conta a complexidade da figura de Daniélou de tantas iridescências humanas, espirituais e culturais.

O arco, de fato, dos seus interesses era tão vasto a ponto de oscilar da literatura à filosofia, da teologia cristã antiga à protestante (Barth e Cullmann) e ortodoxa, da liturgia à cultura contemporânea (Péguy e Claudel), da exegese à especulação, tendo como eixo central da sua reflexão a história, vivida e contada, única e múltipla, pessoal e eclesial, profana e salvífica, "fraturada" pelo pecado e recomposta na escatologia.

A seção mais ampla e substanciosa desse retrato delineado por Pasquale com um sábio marchete de referências às obras de Daniélou, é aquela que traça as "coordenadas teológicas fundamentais" de uma pesquisa tão polimorfa, mas sempre tendo em mãos o fio da história geral e o da história da salvação recém evocado.

É precisamente nesse cruzamento que a epifania suprema de Deus em Cristo não aniquila as suas epifanias nas culturas e na "revelação cósmica", disponível a todos, mas as exalta no grande desígnio transcendente. Tem-se, portanto, um encontro entre sacro e profano em que se passa da dialética ao contraponto por uma suprema harmonia. Exorciza-se, assim, toda tentação de integralismo sagrado ou secularista: se a desvalorização das criaturas pode ser possível em âmbito ascético, torna-se ilegítima se se arrogar a dignidade de juízo teológico.

Certamente, para Daniélou, Cristo é a pedra angular da arquitetura da história, mas essa função se realiza não por subtração ou decadência dos materiais extrínsecos, mas sim no seu envolvimento, quer eles provenham da história e da cultura "secular", quer surjam dos gloriosos canteiros de obras das outras grandes religiões.

A barra do leme cristológico, que ele segurou bem firme em suas mãos na sua navegação teológico-cultural, permitiu-lhe evitar o recife da Cila fundamentalista e o da Caribdes sincretista. A única coisa que o desconfortava era o achatamento da secularização, que reduzia tudo a uma planura cinza, sem abismos nem picos de verdade, sem o refinamento de saber distinguir, mas não separar, os significados múltiplos e diferentes, mas nunca conflitantes da história.

  • Gianluigi Pasquale, Jean Daniélou, Ed. Morcelliana, Bréscia.

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