06 Agosto 2020
Em uma carta conjunta, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e a Aliança ACT instaram o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, a proteger vidas, propriedades e meios de subsistência diante da crescente violência no país.
A nota é do site do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), 04-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Mapa da África Austral com destaque a Moçambique
(Foto: Wikicommons)
O CMI e a Aliança ACT expressam preocupação com o número e o impacto humanitário dos ataques violentos de grupos armados nas províncias de Cabo Delgado, Manica, Sofala e Nampula.
Mapa das províncias de Moçambique
(Fonte: Sepal)
“Nos últimos três anos, essas regiões sofreram uma crescente incidência de ataques armados contra a população civil, o transporte comercial e as propriedades”, diz a carta. “Pessoas foram mortas, casas e meios de subsistência foram destruídos, e milhares de pessoas foram deslocadas sem os recursos básicos para a sobrevivência, tornando-as ainda mais vulneráveis particularmente no contexto da pandemia da Covid-19.”
O CMI e a Aliança ACT condenam os contínuos assassinatos e destruição por parte de grupos armados. “A irmandade ecumênica global se solidariza com o povo de Moçambique diante dessa violência inaceitável”, diz a carta.
“Com a intensidade de tais ataques tendo aumentado nas últimas semanas, apelamos ao senhor e às autoridades do país em todos os níveis para que cumpram o seu dever para com o povo de Moçambique, pela proteção de suas vidas, propriedades e meios de subsistência contra a ameaça dos ataques violentos e dos deslocamentos, agravados pelo impacto da pandemia da Covid-19.”
A carta insta o governo a intervir para assegurar a proteção contra as violações de direitos e para garantir a segurança para as comunidades afetadas.
“Rezamos para que Deus lhe conceda sabedoria, orientação e força para enfrentar esses desafios”, conclui a carta.
Leia a carta completa aqui, em inglês.
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Conselho Mundial de Igrejas e Aliança ACT enviam carta conjunta ao presidente de Moçambique pedindo proteção às pessoas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU