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Argentina. “Há um autoritarismo grave”, diz grupo de padres

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Por: André | 29 Fevereiro 2016

O grupo de padres católicos qualifica o Governo como “legal, mas de gestos perversos”. Falou do esvaziamento de áreas vinculadas aos direitos humanos, da repressão policial, das demissões, do acerto com os abutres e da prisão de Milagro Sala.

A reportagem é de Washington Uranga e publicada por Página/12, 27-02-2016. A tradução é de André Langer.

Em uma carta dirigida “ao Povo de Deus e ao povo em geral”, que “pretende ser uma contribuição para a leitura da realidade a partir do Evangelho e dos pobres nestes tempos de neoliberalismo”, o Grupo de Padres na Opção pelos Pobres faz uma longa análise crítica dos primeiros dias da gestão do presidente Mauricio Macri no plano internacional, direitos humanos, social, no terreno judicial e da política.

Os padres católicos advertem sobre o “grave autoritarismo”, o retrocesso em matéria de direitos humanos, denunciam “a grande número de demissões”, a baixa efetiva dos salários, as demissões “indiscriminadas” que calculam em 50 mil, “o injusto encarceramento da presa política Milagro Sala”, as ameaças à liberdade de expressão e ao direito à informação e a “abundância e abuso dos DNU (Decreto de Necessidade e Urgência)”.

Após “transcorridos pouco mais de dois meses deste governo legal, mas de gestos perversos”, o pedido dos padres é: “em nome de Deus e deste sofrido povo, cujos lamentos sobem ao céu, modifiquem o modelo!” E “com o Papa Francisco gritamos: este modelo mata!”

O documento assinala expressamente que “parece-nos preocupante o esvaziamento dos temas dos direitos humanos” e resenham alguns fatos que o demonstram, incluindo “os numerosos e muito graves casos de repressão, a começar por Cresta Roja, na rodovia Riccheri, os municipais em La Plata e Villa Sauze (La Pampa) e até o absurdo ataque a uma banda de crianças na favela 1-11-14, de Bajo Flores, e os mais recentes de Coronel Suárez”.

O Grupo de Padres, um de cujos coordenadores é o padre Eduardo de la Serna, critica também o “lamentável protocolo de segurança” e “a posta em dúvida do número de desaparecidos por parte de Darío Lopérfido (...) em sintonia com a inicial ‘falta de tempo’ do presidente da Nação para receber as organizações de direitos humanos (tempo que preferiu usar para juntar-se com os donos do poder, os empresários Magnetto e Rocca, entre outros)”.

Denunciam como “autoritarismo grave” o fato de que se aumentem “as balas de borracha (e também de chumbo), os caminhões hidrantes, os franco-atiradores e fotógrafos, os reténs policiais, o autoritarismo das forças de segurança (pedindo documentos e fazendo descer dos ônibus pessoas sem razões evidentes e até as consultas a casas para saber quem nelas mora)”.

Em matéria social os padres ressaltam “a gravíssima quantidade de demissões realizadas de maneira compulsiva e indiscriminada, sem auditorias públicas nem explicações convincentes”, denunciando também que “o próprio governo que promove as demissões nomeia para um alto cargo estatal a própria esposa do ministro da Modernização, Andrés Ibarra, responsável pelos cortes do Estado, a irmã da rainha da Holanda ou uma parenta da vice-presidenta, por exemplo”.

Destacam, pelo contrário, a “massiva participação na marcha convocada pela ATE (Associação de Trabalhadores do Estado) contra as demissões” e denunciam que tal mobilização, apesar da sua importância, “seja totalmente silenciada pela imprensa hegemônica”.

A metodologia do texto ressalta em cada capítulo aqueles fatos que, na opinião dos padres, são relevantes e merecem ser atendidos. Assim, no parágrafo referido à questão internacional, menciona-se a presença de Macri no Fórum de Davos “convocado pelos poderes de fato da economia mundial” e, entre outros acontecimentos, o fato de que a chanceler Susana Malcorra insista na integração à Aliança do Transpacífico.

Esta parte do documento termina denunciando “a iminente submissão do nosso povo a uma nova, vultosa e imoral dívida externa com os projetos de derrogação da 'lei do ferrolho e da ‘lei de pagamento soberano’ a pedido do juiz municipal de Nova York, Thomas Griesa, com a desculpa de ‘nos inserirmos no mundo’”.

Em outra parte da longa declaração se diz que “o achatamento dos salários é notável a partir do aumento dos preços, da retirada de subsídios para a energia e combustíveis”, advertindo que tudo isso cria uma “mistura explosiva” a partir de trabalhadores tratados como “mão de obra barata” e da “lei da selva que já vivemos”. Há um alerta também sobre o “preocupante silêncio de muitos sindicatos que deveriam defender os trabalhadores e em mais de uma ocasião parecem defender sua própria ‘caixa’ aproveitando as ‘obras sociais’”.

Sobre a situação de Milagro Sala, os padres argumentam que “o recente presente de um rosário que o Papa deu a ela é um evidente indício da preocupação do Pontífice que o governo se nega a ver em nome da suposta independência do Poder Judiciário”, ao passo que “os reiterados gestos de aproximação do presidente Macri e do governador Morales nas últimas semanas dizem exatamente o contrário”.

Há também apreciações críticas sobre o uso “aberrante” dos DNU como “expressão autoritária”, considerando que a derrogação da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual constitui um “silenciamento das vozes necessárias para que a população forme seu próprio critério independente e livre”.

Finalmente, os padres católicos denunciam “a falsidade do discurso que propõe ‘pobreza zero’, algo que é um bom refrão com boa imprensa, mas que não existe em nenhum país do mundo”. Acrescentam que “o que sem dúvida vemos é que com todas as políticas sociais e econômicas que estão sendo aplicadas a pobreza aumenta num ritmo vertiginoso, ao contrário de diminuir”.

A carta se anuncia como a primeira de uma série que os padres continuarão publicando periodicamente para analisar a realidade do país “a partir do Evangelho e dos pobres”.


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