Ministério da Agricultura libera mais 51 agrotóxicos. São 262 no ano

Mais Lidos

  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein

    LER MAIS
  • Golpe de 1964 completa 60 anos insepulto. Entrevista com Dênis de Moraes

    LER MAIS
  • “Guerra nuclear preventiva” é a doutrina oficial dos Estados Unidos: uma visão histórica de seu belicismo. Artigo de Michel Chossudovsky

    LER MAIS

Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

23 Julho 2019

Na nova leva de defensivos permitidos para autorização, estão produtos classificados como ‘altamente tóxicos’ e ‘extremamente tóxicos’.

A reportagem é publicada por CartaCapital, 22-07-2019.

O Ministério da Agricultura anunciou a autorização do registro de 51 agrotóxicos, conforme publicado em Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira 22. Deste número, 44 são defensivos “genéricos” de princípios ativos já autorizados no país. A pasta já contabiliza 262 produtos agrotóxicos liberados só em 2019.

Na nova leva de defensivos permitidos para autorização, estão produtos classificados como “altamente tóxicos” e “extremamente tóxicos”, segundo o próprio diário oficial. Há, por exemplo, um herbicida à base do ingrediente ativo florpirauxifen-benzil, usado para o controle de plantas daninhas na cultura do arroz.

O princípio ativo sulfoxaflor, que controla pragas como pulgão, mosca-branca e psilídeo, também está presente em produtos registrados. O Ministério da Agricultura promete que o uso do inseticida no Brasil deve seguir orientações estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Segundo a pasta, de 2016 para 2017, o número de registros de defensivos passou de 277 para 405. Há cerca de 2 mil produtos na fila para serem avaliados. Em nota, o Ministério argumenta que a liberação dos registros se deve a “ganhos de eficiência possibilitados por medidas desburocratizantes implementadas nos três órgãos nos últimos anos”.

“O fato de haver mais marcas disponíveis no mercado não significa que vai aumentar o uso de defensivos no campo. O que determina o consumo é a existência ou não de pragas, doenças e plantas daninhas. Os agricultores querem usar cada vez menos em suas plantações, pois os defensivos são caros e representam 30% do custo de produção”, diz a nota.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Ministério da Agricultura libera mais 51 agrotóxicos. São 262 no ano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU