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01 Agosto 2018

"Dada a sua ascendência natural, a palavra com o Sr., estimado Luiz Inácio Lula da Silva. Que fazer? Entricheirar-se na própria candidatura, com os riscos que ela comporta nas atuais circunstâncias? Ou permitir a possibilidade do continuísmo, o que significa retorcesso à extrema direita, como vem ocorrendo em distintos países?", questiona Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais, em carta ao ex-presidente Lula. 

Eis a carta. 

Estimado Sr. Presidente,

Conheço-o mais ou menos pessoalmente desde a década de 1970. Lembro de sua atuação como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Recordo der forma especial as lutas no final dos anos 70 e início dos anos 80. Participei em várias assembleias no estádio de Vila Euclides (hoje rebatizado como Estádio Municipal Primeiro de Maio). Jamais esquecerei a greve dos 41 dias em 1980, que terminou com a intervenção militar e a prisão do então presidente do Sindicato (Luiz Inácio da Silva). A partir da Pastoral Operária e das CEBs, ajudei na campanha de coleta de alimentos para as famílias dos grevistas.

Depois veio a fundação da CUT, em São Bernardo do Campo e, contemporaneamente, passou a tomar força a sua trajetória política. Primeiro, a candidatura à prefeitura de São Paulo (1982); depois, a eleição a deputado federal com record de votos (1986); e ainda, três vezes candidato à presidência da República (1989, 1994, 1998); enfim, eleito presidente do Brasil nas eleições de 2002 e reeleito em 2006. Oito anos como piloto desta imensa e frágil embarcação.

No momento, estamos às vésperas de mais um processo eleitoral para a presidência da República. Inútil repetir aqui suas principais realizações como Presidente da República, bem como a avaliação popular de seus dois mandatos, a qual persiste até os dias atuais. O Sr. Não necessita de aplausos para sentir-se um cidadão que marcou a história do país. Evidente que semelhante trajetória lhe dá o direito de insistir na candidatura às próximas eleições, em outubro de 2018. Também não é necessário repetir, uma vez mais, as circunstâncias que vieram a se criar nos últimos anos. Conhecemos já o toque fúnebre ou festivo de cada trombeta. Não é tempo de voltar à ladainha de mútuas acusações, nem à diabólica caça às bruxas. O fato é que estamos diante de um cenário político-partidário muito complexo. Com o governo Temer cada vez mais fraco, os mass media e o poder judiciário ganharam espaço inédito na opinião pública e nas decisões do país. Daí a necessidade profunda reflexão, sem se deixar contaminar por uma polarização nem sempre sadia.

Caro Sr. Presidente, com esse quadro e em vista das eleições que se aproximam, tomo de empréstimo as palavras do sociólogo Luiz Alberto Gomez de Souza: “Nesta situação política grave, tudo chamaria a uma aliança das forças progressistas, populares e democráticas. E quem, senão Lula para, com sua autoridade, fazer uma convocação patriótica, para além de sua pessoa como candidato” (em artigo veiculado pela Revista IHU On-Line, ontem, 30 de julho de 2018). Em outras palavras, acima do direito de uma candidatura própria, está em jogo a responsabilidade ética e política diante da nação.

E a nação anda mal das pernas. As forças da direita, histórica e estruturalmente conservadoras e retrógradas, agarradas com unhas e dentes aos privilégios da renda, da riqueza e do poder, se armam para levar adiante o inócuo projeto do governo atual. Se conectamos essa observação ao contexto político internacional, é inegável o avanço da extrema direita em países com certa trajetória democrática. De outro lado, as forças da esquerda, como assinala o autor citado, encontram-se fragmentadas. Tem-se a impressão que as organizações de base ainda não se recuperaram de uma série de desilusões, destilando um silencioso torpor, desencanto, apatia, descrédito (que outros adjetivos podemos acrescentar?).

Dada a sua ascendência natural, a palavra com o Sr., estimado Luiz Inácio Lula da Silva. Que fazer? Entricheirar-se na própria candidatura, com os riscos que ela comporta nas atuais circunstâncias? Ou permitir a possibilidade do continuísmo, o que significa retrocesso à extrema direita, como vem ocorrendo em distintos países? Ainda seguindo Luiz Aberto, creio que há uma alternativa viável: usar seu apoio popular, sua estima e autoridade para chamar ao campo de jogo todas as energias reais de mudança, numa aliança capaz de derrotar as forças dominantes e apontar novos horizontes ao país. Quem sabe, com isso, possamos repetir que “a esperança vence o medo”.

Na esperança de liberdade imediata, desejo-lhe saúde e paz!

Abraços,

Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs

Roma, 31 de julho de 2018.

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