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Ser jovem, hoje. O tesouro divino que não é tanto. Entrevista com Pablo Vommaro

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01 Dezembro 2017

"Hoje, os filhos já não buscam mais parecer-se com seus pais; são os pais que buscam parecer-se a seus filhos", diz o especialista, que também aponta como, cada vez mais, o olhar sobre os jovens é influenciado pelo olhar da classe.

A entrevista é de Pablo Esteban, publicada por Página/12, 29-11-2017. Traduzido por Henrique Denis Lucas.

Antes os jovens queriam crescer para ser como seus pais, mas na atualidade são os pais que procuram imitar seus filhos, desafiados por consumos culturais que os impelem a ter penteados da moda, a vestirem os últimos jeans, gerenciar redes sociais e mostrarem-se alegres, proativos e flexíveis. Em paralelo, os jovens são rotulados pelos relatos midiáticos e localizados em um limbo que oscila entre discursos glorificadores - porque "é bom ser jovem" - e estigmatizantes - porque, também, não devemos esquecer que "a juventude está perdida" -, diz o pesquisador Pablo Vommaro. "Ser jovem hoje não pode ser separado de um processo que começou nos anos 1970 e foi chamado de 'juvenilização da sociedade'", afirma o doutor em Ciências Sociais (UBA), coordenador do Programa de Grupos de Trabalho do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e pesquisador associado do CONICET, no Instituto Gino Germani.

Eis a entrevista.

O que essa mudança de pensamento implica?

Implica na difusão e no derramamento de um conjunto de atributos e valores que poderiam ser caracterizados como "juvenis" em direção ao tecido social em seu conjunto. Características como "dinâmico", "proativo", "flexível" e "alegre" - aparentemente, virtudes que estão associadas aos jovens -, na atualidade, são requisitos importantíssimos que são levados em consideração em qualquer trabalho, além da faixa etária. Isto corresponde à uma realidade, já que a força de trabalho é composta por um número de jovens bem maior do que ocorria trinta anos atrás. Também está relacionada aos consumos culturais: hoje os pais querem parecer-se mais com seus filhos do que o inverso. Eles querem imitar seus penteados, querem sair para dançar e vestirem-se como eles para parecerem mais jovens. Há três ou quatro décadas acontecia o contrário, tanto que existiam ritos de passagem para a idade adulta, como o uso de calças compridas, sentar-se à mesa "com os adultos", ter novos direitos e obrigações.

Inclusive, é possível observar isso nas publicidades.

Há algum tempo havia um convite para que fossem consumidos determinados produtos e serviços, porque dessa forma uma pessoa obteria a experiência para "ter sua vida assentada". Hoje, até mesmo Max Berliner sai para correr, como se o desejável fosse que um senhor de 90 anos fizesse exercício, todas as manhãs. Os padrões de consumo dizem muito acerca das dinâmicas sociais. Existe uma falsa idealização da juventude e uma associação direta do novo com o jovem. Ao mesmo tempo, há um discurso que parece bem intencionado, mas que na verdade pretende congelar a juventude. Após uma valorização aparentemente positiva de que eles são o futuro, subjaz a ideia de que a juventude é um momento de espera, suspensão, parênteses e limbo: "quando chegar a sua hora, eles serão protagonistas, mas agora não"; "Eles são o amanhã, mas não são o presente".

O problema é que, quando o limbo é superado e finalmente chega o momento, deixa-se de ser jovem.

É o que alguns autores chamam de "juventude negativizada", já que se define a partir de atributos negativos: não são pais, não trabalham e não são cidadãos. Portanto, apesar do relato glorificador, também existe um olhar escrutinador e mórbido sobre os jovens. A outra face do garoto loiro que estuda, trabalha e está no Facebook todos os dias é a de um garoto espertalhão segregado. Ambos, de maneiras diferentes, são observados e estereotipados.

Na Argentina, o que quer dizer que "as políticas sobre a juventude são adulto-cêntricas"?

Além da visibilidade, o escrutínio público e a juvenilização da sociedade, as políticas públicas destinadas aos jovens ainda são desenvolvidas, implementadas e avaliadas por adultos. Na política estamos cheios de áreas da juventude, sem jovens, porque já é naturalizada a premissa que indica que os adultos falam e produzem os jovens à sua imagem e semelhança. É tecida, então, uma relação de assimetria e subalternização entre ambos os atores. Isso acontece na escola, mas também na política: os jovens são aqueles que colam cartazes e fazem pinturas, mas as decisões são tomadas por adultos.

E que resposta pode ser observada nos jovens? O que há de militância?

Para refletir acerca das relações entre juventude e militância, devemos superar a visão da política que é restrita unicamente à lógica partidária. Por isto, prefiro pensar na "politização" de práticas sociais, culturais, estéticas, comunicativas e afetivas. Neste sentido, se essas dimensões são incorporadas pode ser observada a existência de uma participação política juvenil muito importante, que reflete nas dinâmicas do conflito social e nas agendas públicas.

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