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“Holocaustos”: “tema que divide a todos e tira apoio a Israel, percebido como hostil”. Entrevista com Gilles Kepel

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26 Março 2024

“Holocaustos para dizer que o termo foi mais uma vez instrumentalizado, distorcido. Os palestinos e seus apoiadores utilizam-no para descrever os massacres de dezenas de milhares de civis em Gaza.

A entrevista é de Lorenzo Cremonesi, publicada por Corriere della Sera, 22-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Netanyahu e seu governo apelam a ele para estigmatizar o horror do massacre dos judeus de 7 de outubro. Mas agora o paradigma do Holocausto é relançado para destruir os valores morais universais, que desde 1945 se baseavam no ‘nunca mais’ diante do abismo de Auschwitz como base da ordem mundial pós-nazista, e em vez disso alimenta as razões para a nova luta do Sul global contra o Norte colonial e supremacista branco”. É assim que Gilles Kepel explica o título, sem dúvida provocador, do seu último livro, “Holocaustos”, recentemente publicado na França e que em breve chegará à Itália pela Feltrinelli.

Eis a entrevista.

Você percebe que vai agitar um ninho de vespas...

Não sou eu quem instrumentaliza o Holocausto. Há tempo os israelenses acusam de nazismo todo adversário árabe que nada tem em comum com aquele fenômeno histórico, Netanyahu continua a nomeá-lo. Também no campo palestino, abundam os paralelos equivocados entre seus próprios sofrimentos e aqueles dos judeus oito décadas atrás. Mas eu me salvo com o título no plural: Holocaustos.

Pode explicar?

De ser um dos poucos pontos de entendimento e de valores partilhados entre norte e sul globais, hoje o Holocausto voltou a alimentar o embate internacional. O 7 de outubro representa um divisor de águas. O tradicional ‘terceiro mundo’, que agora se resume na fórmula do BRICS alargado à China, toda a África, Irã, América do Sul e Rússia, proclama que o Holocausto tradicional está ultrapassado, obsoleto, não inspira mensagens universais, não interessa mais. Assim, a África do Sul arrecada amplos consensos quando pede ao Tribunal Internacional de Haia que condene Israel por genocídio. A mensagem é clara: o mundo muda, a história segue em frente, há novos sofrimentos, sempre novos massacres e aquele de Gaza está se tornando o novo paradigma dos oprimidos pelos sucessores dos antigos colonialistas. A extrema esquerda, que se apoia nas universidades ocidentais de Harvard a Oxford, nas universidades italianas como Turim e Bolonha ou Ciências Políticas de Paris, funciona como uma caixa de ressonância para essa forma de pensar que está se tornando ideologia.

Mas?

Mas existem contradições profundas, até dilacerantes: o sul global concorda sobre a condenação dos massacres em Gaza, a velha retórica anticolonial funciona como uma cola, mas continua sendo muito dividido internamente. Basta recordar o embate geopolítico entre China e Índia, o cabo de guerra entre Egito e Etiópia pelo controle do Nilo, a condição de vassalagem da Rússia em relação à China mesmo em relação à guerra na Ucrânia, o atrito perene entre Irã e Arábia Saudita.

Será que essa narrativa da divisão interna também vale para o campo do norte global?

Obviamente. Basta observar as diferenças entre UE e Estados Unidos sobre a questão do apoio à Israel, e entre os próprios parceiros europeus, ou em relação à China.

Zelensky é um aliado a ser ajudado e Netanyahu um inimigo, ou pelo menos representa um problema grave para as democracias ocidentais?

Antes e imediatamente depois de 7 de outubro, Israel era considerado parte do norte global. Mas depois com o desvanecimento da memória do massacre dos judeus e, em vez disso, diante do drama que persiste em Gaza, ao lado dos contínuos ataques dos colonos judeus contra os palestinos na Cisjordânia, Israel é agora visto como um ator problemático, se não hostil. Netanyahu errou ao permitir o crescimento do Hamas contra a Autoridade palestina de Abu Mazen, subestimou o perigo e hoje rejeita a fórmula de paz dos dois Estados, precisa da guerra como do oxigênio para sobreviver politicamente.

Depois de Gaza, Netanyahu atacará o Líbano?

Não tenho dúvidas. E poderia dar-se bem. Ninguém no Líbano chorará pelo fim do Hezbollah, que uma grande parte da população, incluindo a maioria xiita, vê como o principal responsável pela crise econômica e política interna.

E o Hamas?

Netanyahu foi vítima do plano diabólico do seu líder, aquele mesmo Yahya Sinwar que foi libertado da prisão israelense na troca de prisioneiros de 2011 e imediatamente se estabeleceu em Teerã para se aliar a Qassam Soleimani, o senhor da guerra iraniano assassinado pelos estadunidenses pouco depois. Sinwar é um intelectual entendido de guerrilha: astuto, inteligente, conhece os israelenses como a palma da sua mão, fala um árabe clássico de estilo de manual que lhe dá carisma e poder entre os jovens privados de tudo em Gaza e sobre as massas da Oriente Médio.

A saída?

Trabalhar nas divisões e contradições internas dos dois campos: o pragmatismo da razão contra a ideologia dos Holocaustos.

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