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18 Março 2023

Quem sabe se o balanço do pêndulo também ocorrerá desta vez. Depois de um Papa romano, um Papa estrangeiro, e depois novamente um romano, e assim por diante. Não é uma lei da física, mas ao longo do tempo foi reproduzida com uma precisão surpreendente.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por La Repubblica, 12-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Depois do romano Pio XII foi eleito o João XXIII de Bérgamo, o Papa que abriu o Concílio Vaticano II; Paulo VI o sucedeu, de Brescia, mas por vinte anos na Secretaria de Estado; e 33 dias depois de João Paulo I chegou o polonês João Paulo II; que foi sucedido por outro romano por adoção, Bento XVI, quase um quarto de século como guardião da ortodoxia antes de ascender ao trono de Pedro; por fim Francisco, catapultado para Roma "quase do fim do mundo". Como se a Santa Igreja Romana respirasse assim, com a alternância entre um Pontífice que enfatiza a projeção da fé católica no mundo e outro mais atento às sensibilidades internas. O pêndulo agora oscilaria em direção a Roma, se fosse uma lei da natureza.

E se Jorge Mario Bergoglio em dez anos de pontificado não tivesse redesenhado o sagrado colégio com escolhas tão inovadoras, rompendo com hábitos inveterados, para tornar o futuro praticamente indecifrável.

Valorizou as periferias, sim, mas não só. Reduziu, gradativamente, o hiato entre a distribuição dos católicos no mundo e sua representação no Colégio Cardinalício. Os europeus se reduzem, passando de 52% dos eleitores há dez anos para 39% hoje, e aumenta o peso dos dois continentes onde o cristianismo cresce, África e Ásia. Os cardeais da América Central e do Sul, Ásia, Oceania, África passaram no total do 30,4% a 48%. Daqui saem algumas das personalidades mais interessantes para o futuro da Igreja: o filipino Louis Antonio Tagle, nomeado cardeal por Bento XVI e chamado por Francisco para dirigir a Propaganda fide, figura discreta mas teólogo respeitado, sobrinho — um detalhe não desprovido de relevância — de avô materno chinês; o arcebispo da Cidade do México, uma das maiores metrópoles do mundo, Carlos Aguiar Retes, biblista com doutorado em Roma, poliglota, moderado com boa capacidade de governo; mas também Sérgio da Rocha, primaz do Brasil, recentemente incluído pelo Papa entre os nove cardeais conselheiros (C9); o sul-coreano Lazzaro You Heung-sik, prefeito vaticano do Clero; ou o arcebispo de Kinshasa Fridolin Ambongo Besungu, também do C9, estrela em ascensão do Igreja Africana.

Francisco de fato quebrou hábitos consolidados, mas também teve o cuidado de preservar alguns equilíbrios. De consistório em consistório, aquele dos italianos permaneceu o primeiro grupo. Reduzido em números (de 24% em 2013 para 13%) mas mais homogêneos e, portanto, mais capazes de incidir. Destacam-se o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, do Veneto, moderado, diplomático com grande capacidade de mediação; e o arcebispo de Bolonha Matteo Zuppi, romano da comunidade de Santo Egídio, ideais das lutas de 1968 e habilidade política democrata-cristã, sobrinho de um grande cardeal de Cúria do passado, Carlo Confalonieri.

No entanto, seria um erro acreditar que Bergoglio tenha moldado um conselho à sua imagem e semelhança. Ele ainda não atingiu o quórum de dois terços necessário para eleger seu sucessor (i cardeais indicados por Francisco são 65,85%). Tanto entre os "wojtylianos" (8,13%) quanto entre os "ratzingerianos" (26,02%) há personalidades de peso, a começar pelo arcebispo de Viena Christoph Schönborn, aluno de Ratzinger e estimado por Bergoglio, dominicano de sólida doutrina, mas capaz de aberturas notáveis.

Na frente conservadora, se Robert Sarah, guineense, um dos mais críticos da linha bergogliana, tem posições até demasiado extremas, o arcebispo de Colombo, Sri Lanka, dom Malcom Ranjith, poliglota com experiência na Cúria Romana, mescla capacidade pastoral e firmeza doutrinária. Em posições mais moderadas está o arcebispo de Budapeste, Peter Erdo, teólogo refinado. Marc Ouellet, canadense, por muito tempo no poderoso papel de prefeito do dicastério dos bispos, mas agora aposentado, perseguido inclusive por denúncias de assédio por parte de algumas mulheres. Entre as fileiras da velha guarda está Ferdinando Filoni, da Puglia, personalidade animada e com uma longa carreira diplomática na bagagem.

Os novos cardeais - mais uma razão pela qual não existe uma falange bergogliana – mal se conhecem. “Em 2013 conhecia cerca de oitenta outros cardeais, hoje no máximo quarenta...”, confidencia um cardeal italiano. As personalidades escolhidas, além disso, estão longe de ser unânimes. Se Parolin e Tagle se empenharam no acordo com a China, o arcebispo de Yangon, Charles Bo, sério salesiano que mantém a barra firme em Mianmar, critica abertamente Pequim. Bergoglio nomeou cardeal seu coirmão jesuíta Jean-Claude Hollerich, arcebispo de Luxemburgo aberto à bênção aos casais homossexuais e a valorizar os leigos e as mulheres, mas também o arcebispo sueco Anders Arborelius, convertido do luteranismo, crítico de qualquer condescendência com a secularização.

Há Mario Grech, um maltês que dirige, com elasticidade pastoral, o delicado mecanismo do Sínodo, e Konrad Krajewski, um polonês tão generoso nas atividades de caridade quanto tradicional na liturgia.

Se o Papa valorizou os países do Sul global, não esqueceu, porém, a América do Norte, onde emergem personalidades como o Arcebispo de Québec, no Canadá, Gérald Lacroix, ou o estadunidense Joe Tobin, nem abandonou a velha Europa, impondo por exemplo o título cardinalidade a Juan Jose Omella y Omella, arcebispo aragonês de Barcelona, ​​​​ou Jose Tolentino de Mendonça, intelectual português hoje à frente do dicastério da Cultura e Educação.

Também no próximo conclave, que não está próximo, a lei do pêndulo poderia ocorrer. O próximo bispo de Roma já poderia estar em Roma. Ou, em vez disso, estar em uma diocese distante da Ásia ou das Américas, numa metrópole africana ou no velho continente. O que é certo é que deverá fazer uma síntese, mais do que no passado, entre as mil variações do catolicismo global. Porque em dez anos de pontificado Jorge Mario Bergoglio, e talvez seja sua marca mais indelével, espalhou o sagrado colégio, cravando-o nas diferenças culturais. Ciente, como acabou dizendo, que “o que parece normal para um bispo de um continente, pode revelar-se estranho, quase como um escândalo — quase! — para o bispo de outro continente". Mas igualmente convencido de que “cada princípio geral precisa ser aculturado se quiser ser observado e aplicado". Caso contrário, o catolicismo permaneceria uma religião sem fé, uma Igreja sem futuro.

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