O cardeal Krajewski comenta sobre a sua missão na guerra da Ucrânia: “Não tenho medo, penso no Evangelho”

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08 Março 2022

 

O itinerário é incerto, porém o objetivo é claro: “Chegar ao povo que sofre, e leva-los para perto do Papa, dizer-lhes que o ama e rezar com eles porque a oração também pode parar a guerra”. O cardeal Konrad Krajewski, o esmoleiro papal que já foi a basílica romana de Santa Sofia em 03 de março para levar pacotes de ajuda à comunidade ucraniana, é um dos cardeais que o Papa envia à Ucrânia para dar apoio material e espiritual à população que vive sob bombas e o terror há onze dias. O cardeal Michael Czerny, prefeito interino do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, também partirá com o cardeal.

 

Uma verdadeira missão que, como disse o Papa no Angelus, quer mostrar que “a Santa Sé está disposta a tudo, a se colocar ao serviço desta paz”. Sobretudo, a “presença dos dois cardeais é a presença não apenas do Papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: ‘A guerra é uma loucura! Parem, por favor! Vejam esta crueldade’”. Uma grande responsabilidade, portanto, que para dom Konrad “é puro Evangelho”.

 

A entrevista é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican News, 07-03-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis a entrevista.

 

Sua Eminência dentro de algumas horas estará em uma missão para representar o Papa na ferida Ucrânia. Com que sentimentos irá?

O Santo Padre usa a lógica do Evangelho e se aproxima dos doentes, dos assassinados, dos deslocados de seu país. Estou partindo em breve e vou para a Polônia, porque da Polônia tenho certeza de que poderei entrar na Ucrânia. Então veremos até onde podemos ir para chegar a essas pessoas e mostrar-lhes quão próximo está o Papa, para dizer-lhes que os ama, que reza por eles, que quer encorajá-los. Também vou dar os rosários do Santo Padre, porque com a oração podemos mover montanhas e também parar a guerra.

 

A quem irá principalmente a ajuda?

Não sei... Há um estado de guerra, então não sei quem poderei alcançar. Como estamos vendo de uma hora para outra, tudo muda, tudo se move. Certamente, tentarei encontrar-me com o maior número possível de pessoas para trazer a bênção do Santo Padre. E também quero estar perto dos voluntários, daqueles que ajudam os refugiados na fronteira. 800 mil já entraram na Polônia.

 

Você vai da Polônia para Kiev?

Quando eu estiver na fronteira, veremos quais são as chances. Sabemos que o prefeito de Kiev pediu a todos os religiosos se podem vir e estar com eles para rezar e defender a cidade através da oração.

 

Uma pergunta pessoal, você está com medo?

Não. Como eu disse, penso no Evangelho. Quero usar, como o Papa, a lógica do Evangelho.

 

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