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“O Sínodo tem a ver com conversão, não com ganhar uma discussão”

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10 Março 2023

As posições dos católicos sobre a sinodalidade muitas vezes parecem se alinhar com seus compromissos ideológicos anteriores. Se a sinodalidade não levar à conversão, então ela apenas intensificará, em vez de transcender, nossas velhas e cansativas polêmicas.

O comentário é de Bill McCormick, padre jesuíta e professor visitante da Universidade de Saint Louis nos departamentos de Ciência Política e Filosofia. O artigo foi publicado por America, 08-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Recentes conversas acaloradas entre lideranças católicas sobre inclusão e o ensino da Igreja sobre a moral sexual, particularmente em resposta aos artigos recentes do cardeal Robert W. McElroy sobre esses assuntos para a revista America, levantam uma questão: qual é o objetivo do Sínodo sobre a Sinodalidade?

Se o objetivo é tornar o debate teológico mais claro, então parece ser uma maneira ineficiente e dolorosa para reapresentar velhos argumentos da teologia moral. Mas é esse o chamado do Espírito para a Igreja agora?

Se, no entanto, o objetivo do Sínodo – e mais amplamente de um caminho sinodal da Igreja – é a conversão, então precisamos desesperadamente dele. O chamado universal à santidade deve estar no centro de nossas vidas, colocando-nos em missão aos filhos e filhas amados de Deus em todo o mundo.

Além disso, o grito de unidade que ouvimos ao longo do processo sinodal é o mesmo sufocado em grande parte do debate: um senso de comunhão dentro do desígnio salvífico de Deus para o mundo, que nos permite transcender polêmicas cansativas e ir além de nossa pequenez e egoísmo.

Então, de novo, qual é o objetivo do Sínodo?

Sinodalidade nos Estados Unidos

Duas das características mais marcantes do debate sobre a sinodalidade nos Estados Unidos estão intimamente conectadas: há uma forte divisão e um forte desejo de superar essa divisão.

Quando lemos o documento de síntese do processo sinodal dos Estados Unidos e, sem dúvida, de outros países e conferências episcopais, é fácil ver que as feridas são profundas, e a dor é real. Por um lado, há muitas questões em jogo, incluindo o abuso sexual clerical, as consequências da pandemia da Covid-19, a inclusão de divorciados e recasados e o acolhimento às pessoas LGBT.

São feridas reais, que tornam “a simples prática de reunir-se, rezar juntos e escutar uns aos outros” urgente e ao mesmo tempo aparentemente impossível.

Por outro lado, o que está em jogo não é uma questão específica qualquer, mas sim uma questão mais profunda de quem a Igreja é chamada a ser e como fazer isso. “O Povo de Deus deseja se aproximar de Deus e uns dos outros”, afirma o documento. Mas essa não é a conversa que está sendo realizada agora.

A lógica do “e/e”

Vale dizer o óbvio: o movimento rumo a uma sinodalidade mais robusta nunca seria fácil. Mas a justaposição da sinodalidade com questões complicadas como a sexualidade amplifica sua probabilidade de gerar polêmica. Não é de se surpreender que seja nesses momentos que a lógica católica “e/e” desmorona.

Muitos católicos gostam de se chamar de pessoas “e/e”. A expressão toca algo que é belo, mas também difícil de realizar na prática. Em um mundo dilacerado por falsas alternativas, os católicos parecem chamados a uma vocação especial para buscar a síntese, para manter verdades aparentemente contraditórias em tensão, na esperança de que um dia sua resolução seja esclarecida à luz da própria Verdade.

No entanto, quando os católicos discutem entre si, quando a Igreja está polarizada e dividida, a lógica “e/e” começa a parecer um cabo de guerra: ninguém está defendendo uma abordagem verdadeiramente “e/e”, mas, em vez disso, está defendendo um lado no argumento de uma forma que não pode transcender e abranger as outras posições. Acabamos tão divididos quanto o resto do mundo.

O cardeal Robert McElroy enquadrou sua intervenção inicial na revista America sobre o Sínodo em curso com uma abordagem “e/e” em seu nível mais profundo: como podemos proclamar a plenitude do Evangelho e dar testemunho do amor de Deus? Mas não foi assim que suas palavras foram recebidas. Será que o cardeal não estava realmente nos chamando para a lógica “e/e”? Ou seus críticos realmente não acreditam nesse chamado?

Mesmo em circunstâncias mais irênicas, a abordagem “e/e” é mais aspiração do que realidade. Mas, em situações polêmicas e de alto risco, alguns católicos abordam a lógica “e/e” com cautela e de modo negociado. Muitos católicos querem que isso leve a certos resultados, quando acreditam que é autêntico.

Alguns partidários do processo sinodal, por exemplo, parecem pensar que uma marca de sua autenticidade seriam revisões significativas no ensino da Igreja – e qualquer coisa menos do que isso não contaria como verdadeira sinodalidade. Outros, menos entusiasmados com a sinodalidade, hesitam em endossar o processo sinodal e querem saber se ele não colocará em risco os ensinamentos estabelecidos.

Mas a sinodalidade não é um processo para garantir resultados estrategicamente. O fruto do processo sinodal é uma Igreja mais sinodal. Usar o processo sinodal para resultados extrínsecos é uma traição à comunhão para a qual o Papa Francisco está nos conduzindo. É por isso que lideranças como o cardeal Michael Czerny insistiram que o objetivo da sinodalidade não são resultados predeterminados: o papa “não tem ideias pré-embaladas para aplicar ao mundo real, nem um plano ideológico de reformas prontas”, nem “estratégias concebidas na prancheta” para “obter melhores resultados estatísticos”.

Essa é uma mensagem importante para os “torcedores” do Papa Francisco, assim como para seus críticos. Eu argumentei anteriormente que muitos dos defensores do Papa Francisco estão buscando resultados específicos em seu papado. Certamente podemos esperar por eles e, sem dúvida, devemos avaliar o papado de Francisco como um ministério. Mas quantos estão dispostos a se deixarem converter por ele? Quantos estão dispostos a ter suas mentes mudadas, a desejar algo desse processo que vá mais fundo do que sua própria agenda pré-existente?

Isso não significa negar que o processo sinodal resultará em resultados concretos. Mas esses resultados surgirão a partir do modo como a conversão da sinodalidade nos ajudar a melhorar, não porque nos dará melhores prescrições de nível político.

Eu, por exemplo, não acho útil ou proveitoso supor má-fé por parte do cardeal McElroy ou de qualquer um de seus críticos. Mas concordo com Michael Sean Winters que esse resultado era muito previsível.

Quando falamos de níveis de inclusão para pessoas divorciadas e recasadas ou pessoas LGBT na Igreja, também estamos tocando em questões que têm sido profundamente explosivas na história recente da Igreja – sexo e sexualidade – e também estamos lidando com uma situação em que a unidade eclesial já é profundamente frágil.

Precisamos caminhar juntos, e esse “juntos” inclui tanto aqueles que se preocupam com a possibilidade de que o ensino da Igreja seja distorcido quanto aqueles que se sentem feridos por esse ensino. E a própria necessidade de caminhar juntos está se perdendo em discussões sobre como fazer isso.

Conversão à sinodalidade

A partir dos debates sobre a sinodalidade, fica claro que os católicos dos Estados Unidos estão longe de serem unidos – e que, em nosso modo tão dividido, muitas vezes transformamos a sinodalidade em uma arma contra os outros. As posições dos católicos sobre a sinodalidade muitas vezes parecem se alinhar com seus compromissos ideológicos anteriores. Se a sinodalidade não levar à conversão, então ela apenas intensificará, em vez de transcender, nossas velhas e cansativas polêmicas.

O primado da reforma espiritual está no cerne do papado do Papa Francisco e é uma de suas dívidas mais profundas em relação ao Concílio Vaticano II. Na Evangelii gaudium, ele argumenta que a Igreja, como “sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus” (n. 111). É por isso que a conversão não pode ser meramente institucional. Francisco escreve:

“Há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador; de igual modo, as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, sustenta e avalia. Sem vida nova e espírito evangélico autêntico, sem ‘fidelidade da Igreja à própria vocação’, toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo” (n. 26).

Essa reforma é o caminho a ser seguido pelo processo sinodal, porque é o caminho a ser seguido pela Igreja. Não existem atalhos.

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